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Mercado de Seguros Avança

08, Out. 2021

Mercado de seguros avança 16,8% de janeiro a julho

Arrecadação global foi de R$ 172, 6 bilhões nos sete meses do ano

Fonte: CNseg / Sonho Seguro

O setor de seguros apresentou evolução positiva de 16,8%, abrangendo todos os ramos de janeiro a julho do ano se comparado ao mesmo período de 2020. Demonstra consistência do crescimento setorial, afirma o Presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Marcio Coriolano, em seu editorial da nova edição da Conjuntura CNseg (nº 53). Um dos destaques é o segmento de Cobertura de Pessoas com crescimento de 19,3% e que apresenta vantagem na liderança comparativamente ao segmento de Danos e Responsabilidades, agora com mais do dobro da arrecadação acumulada no ano (R$ 109,0 bilhões versus R$ 49,9 bilhões).

De janeiro a julho 2021 em relação aos sete primeiros meses de 2020, os segmentos de Danos & Responsabilidades registraram aumento de 14,5% e Capitalização de 7,4%. Esse desempenho setorial no acumulado do ano até julho, comparado com o mesmo período de 2020 (16,8%), foi superior ao de outros setores de atividade econômica conforme as recentes Pesquisas Mensais do IBGE para julho. A indústria evoluiu 10,9%, o comércio 6,6% e os serviços, incluídos os seguros, avançaram 10,7%. O efeito precaucional contra riscos continua despertando maior interesse por ramos de seguros com coberturas diretamente correlacionadas à proteção de patrimônios e também de pecúlios e rendas para a família, avalia Marcio Coriolano.

Segundo Coriolano, os dados dos sete primeiros meses do ano repetiram a tendência já verificada no semestre. Há forte aumento das receitas, mesmo contra uma base crescentemente aumentada pela recuperação observada no ano passado a partir de junho. Da mesma forma, permanece grande a influência dos planos de acumulação VGBL, que cresceram 23,2%. A arrecadação global foi de R$ 172,6 bilhões, sem saúde e sem DPVAT, afirma.

O Presidente da CNseg avalia que, em termos agregados, o setor de seguros, atualmente, está R$ 5,9 bilhões acima, em termos absolutos, da arrecadação dos últimos sete meses de 2019 anteriores ao surgimento da pandemia no Brasil. Para ele, considerando os resultados dos próximos meses de 2021, agosto a dezembro, o desempenho dos agregados da economia brasileira não parece comprometer o ritmo de recuperação de ramos atingidos mais fortemente pela pandemia. Embora projeções firmes dependam do já progressivo retorno à vida em ambientes fora do domicílio, da estabilidade política e, agora, do comportamento futuro da inflação, destaca.

A taxa de crescimento anualizada, até julho 2021 / até julho 2020, evoluiu 11,9%. Na comparação entre julho contra o mesmo mês do ano anterior, que ameniza sazonalidades, a taxa de progresso dos negócios também vem reduzindo à medida que aumenta a recuperação observada no ano passado, desta vez tendo sido (junho contra junho) de 3,2%, após crescimentos de dois dígitos observados em meses anteriores. Os destaques devem ser conferidos a ramos de maior densidade setorial em volume de negócios. São eles: Planos de Vida Risco, representatividade de 25% e taxa de 6,3%; Automóvel, 43% e crescimento de 5,4%; Patrimonial, 20% e taxa de 11,6%; Rural, 12% e taxa de 45%; Habitacional, 5% e taxa de 10,4%; Transportes, 4% e taxa de 22,5% e Responsabilidade Civil, representatividade de 3% e taxa de 19,6%

Projeto cria novo seguro obrigatório

Fonte: CQCS

Projeto de lei de autoria do deputado Alexandre Frota (PSDB/SP) obriga as plataformas digitais de entrega de qualquer tipo de mercadoria a realizar um seguro de vida em favor do prestador de serviço, funcionário ou qualquer profissional que realizam a entrega de produtos.

De acordo com a proposta, além do seguro de vida, também será obrigatória a contração de coberturas para acidentes pessoais dos colaboradores, prestadores de serviços, funcionários e todas as demais pessoas que realizem a entrega de mercadorias para essas plataformas.

O valor a ser contratado em caso de sinistro será de, no mínimo, R$ 50 mil para casos de invalidez permanente total ou parcial por acidente, morte acidental, e para despesas médicas, hospitalares ou odontológicas.

Segundo o deputado, entregadores de mercadorias, inclusive alimentação, correm diariamente riscos de se acidentarem em virtude do trabalho que realizam. Vemos as motocicletas cruzar as cidades comumente, para que os produtos sejam levados aos consumidores que se utilizam dos serviços de aplicativo, estes motociclistas necessitam de uma proteção para a tranquilidade do seu trabalho. O mínimo que as empresas que se utilizam deste tipo de serviços pode fazer é garantir um seguro aos seus parceiros, seja lá qual exatamente seja a relação entre ambos, argumenta o parlamentar.

Ruralistas reforçam pedido ao governo de verba para seguro rural

Setor tem defendido recursos adicionais para subvenção às apólices

Fonte: Valor Econômico

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDBPR), disse que a bancada pediu ao presidente Jair Bolsonaro um aporte adicional de recursos para custear a subvenção ao prêmio do seguro rural. O valor para este ano, de R$ 924 milhões, é recorde, mas, com o aumento de custos no campo, o orçamento já se esgotou.

Tivemos o maior valor para a garantia de perdas que sofreu o produtor rural. Pedimos ao presidente que haja um aporte ainda maior porque nós não sabemos e não controlamos o tempo, a natureza, e precisamos ter a garantia de que o produtor tenha equalização do prêmio para o seguro rural, afirmou.

O pedido foi feito durante um café da manhã da bancada ruralista com Bolsonaro, no Palácio do Planalto. O Ministério da Agricultura já solicitou à equipe econômica a autorização para remanejar R$ 376 milhões de outras áreas para o orçamento do seguro rural, mas ainda aguarda resposta. Sem a suplementação, os produtores têm contratado seguro com prêmio integral. A FPA também pediu aumento dos recursos para o crédito rural, afirmou o deputado.

Rompimento de barragem

Desastre de Mariana: MP/MG cobra mineradoras

Processo deve beneficiar cerca de 1,3 mil famílias.

O MP/MG iniciou o ajuizamento de ação de liquidação e cumprimento de sentença contra a Samarco, a Vale e a BHP Billiton. Foi pedida a destinação imediata de R$ 2,54 bilhões para reparar a população de Mariana/MG que foi atingida no rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em novembro de 2015. O processo deve beneficiar cerca de 1,3 mil famílias.

No dia 2 de outubro de 2018, em uma ação civil pública perante a 2ª vara da comarca de Mariana, o MP/MG, com a colaboração das comissões de atingidos de Mariana, formulou um acordo com as empresas para pagamento das indenizações aos atingidos. Ficou estabelecido que as empresas fariam a reparação integral, assumiriam o ônus da prova e, após a conclusão dos cadastros dos atingidos, fariam os pagamentos, apresentando as propostas em até 90 dias.

Mas, quase três anos depois da homologação do acordo, constata-se que a obrigação não foi integralmente cumprida e sequer está próxima de sê-lo, razão pela qual se propõe este requerimento de liquidação/cumprimento de sentença. Nem 30% dos atingidos foram indenizados. As rés vêm resistindo de forma continuada ao adimplemento adequado das obrigações impostas, alegam os promotores.

O MP/MG, por meio da Promotoria de Justiça de Mariana e apoio do Centro de Apoio Operacional Cível (CAO-Cível), solicita, na primeira fase, que o valor seja depositado em juízo, em favor das vítimas cadastradas, que poderão levantar a parcela individualizada após comprovação da condição de vítima e da extensão do dano. Na segunda fase, será feito o pagamento do valor individual a cada vítima, retirado do montante global. A Promotoria solicita ainda que seja arbitrada multa de no mínimo 10% da dívida pelo atraso no pagamento das indenizações. A lista dos atingidos será mantida em segredo de justiça.

O rompimento da barragem de Fundão, com capacidade para 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos e pertencente ao complexo minerário de Germano, localizada no subdistrito de Bento Rodrigues, em Mariana, matou 19 pessoas, arruinou mais de 300 edificações, arrastou automóveis/maquinários/semoventes, destruiu plantações e comunidades inteiras, especialmente em Bento Rodrigues, Paracatu de Cima, Paracatu de Baixo, Ponte do Gama, Pedras, Borba, Camargos e Campinas. Toda a Bacia do Rio Doce foi afetada e os rejeitos de minério de ferro alcançaram o mar, em Regência, Município de Linhares/ES.

Fonte: Migalhas

Comércio exterior brasileiro movimenta US$ 44 bilhões em setembro de 2021

Durante o mês de setembro, a corrente de comércio brasileira movimentou US$ 44,246 bilhões. A corrente de comércio é formada pela soma das exportações com importações de bens que compõe a balança comercial do país e serve como um importante indicador da atividade econômica. No mês, as exportações somaram US$ 24,284 bilhões e as importações totalizaram US$ 19,962 bilhões, resultando no superávit de US$ 4,322 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia.

Em comparação com setembro do ano passado, houve o significativo crescimento de 33,3% nas exportações e 51,9% nas importações. No acumulado do ano, as exportações cresceram 36,9% e chegaram a US$ 213,22 bilhões, e as importações cresceram 36,4% e somaram US$ 156,79 bilhões. Como consequência, a balança comercial apresentou superávit de US$ 56,43 bilhões até o momento, com crescimento de 38,3%. No mesmo período, a corrente de comércio registrou aumento de 36,7% e atingiu US$ 370,01 bilhões.

A conjuntura do comex em setembro, aponta o crescimento nas exportações de US$ 20,85 milhões (12,4%) em Agropecuária; US$ 96,1 milhões (41,1) em Indústria Extrativa e US$ 167,09 milhões (36,2%) em produtos da Indústria de Transformação. Já nas importações, houve crescimento de US$ 42,03 milhões (21,2%) em Agropecuária; US$ 143,66 milhões (76,6%) em Indústria Extrativa e US$ 117,44 milhões (26,7%) em produtos da Indústria de Transformação.

Os principais parceiros comerciais continuam sendo China, Hong Kong, Macau, Argentina, Estados Unidos e União Europeia.

O Ministério da Economia atualizou a projeção da balança comercial para 2021, indicando que no final de 2021 as exportações devem chegar a US$ 281 bilhões e as importações, US$ 210 bilhões, com superávit de US$ 71 bilhões. Se os valores projetados se confirmarem, representarão alta de 34,3% e 32,3% respectivamente na comparação com os resultados de 2020 e será o melhor ano da história do Brasil em termos de resultado externo da balança comercial.

Fonte: Blog do Rocha / Aparecido Rocha / insurance reviewer

Consumo de energia residencial e de pequenas empresas cresceu 5% em setembro

Fonte: Poder360

Os pedidos do governo federal por economia de energia e a implementação da bandeira tarifária escassez hídrica, até agora, não têm surtido o efeito esperado. Boletim da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) divulgado nesta 5ª feira (04.set.2021) mostra que, de agosto para setembro, o consumo aumentou 5,4% entre os consumidores regulares, que incluem residências e pequenas empresas. Considerando todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), o aumento foi de 3,9%.

Eis os números:

Na comparação com setembro de 2020, houve queda apenas entre os consumidores regulares, que reduziram o consumo em 3,1%. O consumo da indústria e de grandes empresas, como redes de lojas e shoppings, aumentou 6,8%. Em relação a todo o SIN, o consumo manteve-se praticamente estável, com oscilação de 0,97%.

A bandeira tarifária escassez hídrica está em vigor desde o dia 4 de setembro. O valor de R$ 14,20 a cada 100 kWh significou um aumento de quase 50% sobre o valor da bandeira vermelha patamar 2, que já era a mais cara de todas. O governo federal anunciou a tarifa no final de agosto. Ela estará vigente até, pelo menos, 30 de abril.

A bandeira é uma forma adotada pelo governo para, ao mesmo tempo, alertar a população sobre a gravidade da crise e cobrir os custos com a geração térmica, muito mais cara que a hidrelétrica. As termelétricas a gás e a diesel são ativadas para suprir a queda do fornecimento de energia de fonte hídrica.

No final de setembro, o presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer, durante uma live, que a população deve tomar banho frio e evitar usar elevador, para ajudar na economia de energia.

Para o presidente da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica), Marcos Madureira, os consumidores têm respostas diferentes em relação à redução de consumo. Essa sinalização para o consumidor é realizada, mas a reação não é exatamente imediata. Nós devemos ter [essa reação] agora no início de outubro, quando começam a chegar as contas já com essa bandeira tarifária mais elevada, afirmou Madureira em entrevista.

Sabesp reduz captação de água para preservar o Sistema Cantareira

Fonte: IstoÉ

Maior sistema de reservatórios de São Paulo, o Cantareira segue em estado de restrição nesta quinta-feira (7), com 29,2% de sua capacidade total de água. Visando à contenção da crise hídrica, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) afirmou, em nota, que retira menos água do sistema.

A captação atual é de 23 m³/s, indicada à faixa de restrição, abaixo do limite estipulado em 27 m³/s, referente à faixa de alerta. De acordo com boletim da Agência Nacional de Águas (ANA), as definições das vazões do Cantareira neste mês de outubro serão da Faixa 3 / Alerta.

A ANA considera a Faixa 3 devido à última medição realizada no mês de setembro. Se a queda no armazenamento de águas persistir neste mês, é possível que o Cantareira entre na faixa de restrição, de maneira oficial, a partir de novembro.

Mesmo ainda em fase de alerta, a Sabesp antecipou a redução da captação da água graças à integração com outros sistemas.

A Sabesp define as faixas de atenção dos reservatórios de acordo com o nível de água em relação à capacidade total:

– Igual ou maior que 60%: normal;

– Entre 40% e 60%: estado de atenção;

– Entre 30% e 40%: estado de alerta;

– Entre 20% e 30%: restrição.

O Cantareira opera abaixo dos 30% de reserva de água desde o último sábado (2), segundo a Sabesp. A empresa ampliou, no final de setembro, o horário de redução da pressão de água na região metropolitana de São Paulo: entre 21h e 5h. Casas que não tenham caixa d’água podem enfrentar interrupções no abastecimento de água.

O Cantareira é formado pelos reservatórios Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Paiva Castro. Os índices de medição de água são os piores desde 2016, no fim da última crise hídrica. O Cantareira também faz parte do chamado Sistema Integrado, composto pelos mananciais Alto Tietê, Cotia, Guarapiranga, Rio Claro, Rio Grande e São Lourenço.

Crise Climática

Carvão ainda recebe amplo financiamento para novas usinas

Fonte: Bloomberg

A indústria de carvão ainda está recebendo financiamento suficiente para permitir investimentos significativos no combustível fóssil mais poluente do mundo, segundo relatório do grupo climático alemão Urgewald.

Quase metade das 1.030 empresas pesquisadas no estudo planeja desenvolver novas usinas ou minas de carvão ou nova infraestrutura de transporte da commodity. Menos de 5% das empresas na Global Coal Exit List (GCEL) anunciaram uma data de saída das operações de carvão, de acordo com o relatório.

Enquanto investidores, bancos e seguradoras continuarem a apoiar empresas listadas na GCEL, será impossível eliminar o carvão a tempo, disse Heffa Schuecking, diretora da Urgewald. Acabar com o apoio a todos os desenvolvedores de carvão deve se tornar prioridade imediata para instituições financeiras no mundo todo.

O estudo mostra que grande parte da retórica dedicada a abordar a mudança climática não se reflete nos números. Enquanto isso, os preços do carvão disparam em meio à crise global de energia que ameaça minar o compromisso de reduzir as emissões de CO2. A China ordenou este mês que os bancos do país aumentem o financiamento para empresas de carvão e energia em um esforço para aliviar a crise antes do inverno.

A lista inclui os maiores operadores de usinas de carvão, definidos como empresas que obtêm mais de 20% de sua energia ou receita a partir do carvão e companhias que planejam expandir a mineração, energia ou infraestrutura de carvão.

O estudo do Urgewald chega menos de um mês antes de líderes mundiais se reunirem em Glasgow, Escócia, para a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. As conversas devem ser pautadas pela última avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas, segundo a qual o planeta está superaquecendo em ritmo mais alarmante do que se temia e que reduzir as emissões de gases de efeito estufa é a única maneira de evitar uma catástrofe climática.

Modal Ferroviário

Governo afirma que há 19 pedidos para a construção de ferrovias dentro do marco legal

O Ministério da Infraestrutura informou hoje (7) que registrou 19 pedidos para criação de trechos ferroviários pelo país pelo instrumento de autorização, mecanismo permitido pelo Marco Legal das Ferrovias, que aguarda aprovação na Câmara.

Os pedidos somam 5,4 mil quilômetros e compõem expectativas de investimento de R$ 81,5 bilhões, passando por 12 estados do país.

O marco foi aprovado pelo Senado no início do mês e permite aumento de investimentos privados no setor ao reduzir a burocracia para construção de novas vias férreas no país e permitir aproveitamento de trechos ociosos para outros fins, como transporte de passageiros.

Entre os pedidos de maior destaque, estão três feitos pela Rumo. A operadora logística tem interesse em trecho de 557 quilômetros entre Lucas do Rio Verde e Água Boa (MT), além do segmento de 235 quilômetros entre Santa Vitória (MG) e Uberlândia (MG), ambos já solicitados pela VLI, afirmou o ministério em comunicado.

A Rumo também apresentou pedido para complementar a infraestrutura da MRS Logística no Porto de Santos (SP), criando uma segunda ferradura ao largo da existente, com previsão de R$ 1 bilhão de investimento e 37,5 quilômetros de extensão.

Os pedidos também incluem empresas que não têm tradição em ferrovias. O ministério afirmou que a produtora de celulose Bracell fez solicitação para implementar trechos que somam cerca de 25 quilômetros para transporte de insumos e produtos entre fábrica e o porto de Santos.

O ministério afirmou que todas as 19 solicitações apresentadas até o momento ao governo federal seguem em análise pela SNTT (Secretaria Nacional de Transportes Terrestres), sendo que 14 já passam por avaliação da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) quanto à viabilidade locacional.

Fonte: Reuters

Leilão decepciona ANP. Shell é única a fazer lances e leva cinco blocos.

Fonte: Forbes

O Brasil negociou apenas 5 dos 92 blocos exploratórios de óleo e gás ofertados na 17ª Rodada de Licitações hoje (7), o menor número de ativos arrematados em um leilão sob regime de concessão no país, em um certame marcado por grande risco exploratório e impactos da pandemia de Covid-19.

A anglo-holandesa Shell, maior produtora de petróleo do Brasil depois da Petrobras, foi a única a participar do leilão como operadora, ao arrematar quatro blocos sozinha e um em parceria com a colombiana Ecopetrol, todos na Bacia de Santos.

O bônus de assinatura somado da rodada foi de R$ 37,14 milhões, o segundo menor da história dos leilões de concessão do país, atrás apenas da 5ª Rodada, realizada em 2003, quando foram arrecadados R$ 27,45 milhões.

A rodada também ofertou blocos nas bacias de Campos, Pelotas e Potiguar e teve apenas nove empresas inscritas, menor número já registrado para um leilão de concessão no país. Algumas áreas da licitação ficam próximas a regiões ambientalmente sensíveis, como Atol das Rocas e Fernando de Noronha.

O diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Rodolfo Saboia, atribuiu o resultado ao grande risco exploratório das áreas ofertadas e ao cenário internacional, com petroleiras ainda se recuperando de impactos financeiros devido à pandemia de Covid-19.

As empresas estão se refazendo de um período muito difícil e estão muito seletivas em seus investimento, e acreditamos que essas circunstancias possam ter impactado no interesse: basicamente o elevado risco exploratório e o contexto atual de recuperação das empresas, afirmou Saboia, em coletiva com jornalistas para explicar os resultados.

O diretor-geral ponderou ainda que o processo de transição energética para uma economia de baixo carbono, em curso em todo mundo, também deve ser levado em consideração, embora o petróleo ainda tenha um papel relevante.

Não podemos deixar de ter sempre em mente que estamos vivendo um período de transição energética no mundo, porém o petróleo ainda terá que desenvolver papel importante nessa transição, para que não haja crise de energia resultante de uma redução drástica de investimentos de sua produção, afirmou.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, confirmou a realização da 2ª Rodada dos excedentes da cessão onerosa, em 17 de dezembro, e disse que poderá haver ainda neste ano um leilão da oferta permanente, dependendo do interesse da indústria.

Segundo ele, os blocos não arrematados deverão fazer parte do esquema de ofertas permanentes.

Albuquerque destacou ainda que o país vem trabalhando para aumentar a atratividade de investimentos nas áreas de petróleo e gás, incluindo melhorias no processo de obtenção de licenças ambientais.

Algumas melhorias realizadas recentemente e apontadas por eles foram a redução de royalties sob produção incremental e redução de royalties para pequenas e médias empresas, dentre outros.

EXPANSÃO DA SHELL

Com o resultado da rodada, a Shell ampliou seu portfólio no Brasil, passando a deter 28 blocos exploratórios, um campo em desenvolvimento e 14 campos em produção.

O leilão de hoje demonstra mais uma vez a continuidade de nossos investimentos no Brasil, país que já responde por cerca de 13% da produção total de óleo e gás da empresa mundialmente, disse em nota o presidente da Shell Brasil, André Araujo.

Os blocos arrematados apenas pela anglo-holandesa ontem (7) foram S-M-1707, S-M-1715, S-M-1717 e S-M-1719. Já no S-M-1709 a Shell terá participação de 70%.

Geada e crise hídrica fez safra de setembro despencar

Segundo o IBGE, queda de 1,3% é a sexta seguida no ano; já Conab, sobre grãos, fala em recuperação no ano agrícola 2021/22.

A estimativa de setembro para a safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas este ano deve alcançar 250,9 milhões de toneladas. É o que apontam os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, é o sexto mês seguido de queda na estimativa mensal, com o resultado ficando 1,3% abaixo do que a produção de 2020, que atingiu o recorde de 254,1 milhões de toneladas.

De acordo com o gerente da pesquisa, Carlos Barradas, a queda na produção de grãos ocorreu devido à falta de chuvas, que prejudicou as lavouras do milho e da soja, principalmente.

O país vive uma crise hídrica. A quantidade de chuvas está muito abaixo do que normalmente é esperado. A soja, por ter sido plantada e colhida com atraso, diminuiu a janela de plantio da segunda safra do milho, que vem logo depois da colheita dela. Por isso ficou mais dependente de boas condições climáticas e, como as chuvas não vieram, houve redução na produção dessa safra, explicou Barradas.

Outro problema apontado pelo pesquisador foi o inverno rigoroso que levou à ocorrência de geadas na Região Sul e o clima mais frio em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

O milho deve totalizar 86,3 milhões de toneladas, uma redução de 16,4% em relação à produção do ano passado. A estimativa para a segunda safra, que representa 70,2% da produção total do milho, é de queda de 21%. Na comparação com a estimativa de agosto, o declínio é de 2%, com quedas de 3,5% em Goiás; de 6,7% no Paraná; de 10,1% em Minas Gerais, e São Paulo deve produzir 24,1% menos milho do que no ano passado.

A estimativa de produção da soja segue em crescimento, com previsão para uma colheita recorde de 134,0 milhões de toneladas. O aumento é de 0,2% frente à previsão anterior e de 10,3% na comparação com a produção do ano passado.

O resultado positivo foi impulsionado pela recuperação no Rio Grande do Sul, que apresentou crescimento de 80,8% em relação ao ano anterior, quando as lavouras do estado foram muito prejudicadas pela estiagem. Tiveram aumento na estimativa de setembro para a produção de soja, na comparação com agosto, Mato Grosso (0,9%) e o Rio Grande do Sul (0,1%).

Os três principais grãos produzidos no país são o milho, o arroz e a soja, que representam 92,4% da estimativa da produção e respondem por 87,7% da área a ser colhida.

O café é afetado pela bianualidade negativa e a produção deve chegar a 2,9 milhões de toneladas, sendo 935 mil toneladas de café canefhora e 1,9 milhão de toneladas de café arábica. A queda é de 3,1% em relação à estimativa de agosto e de 31,8% em relação à safra recorde de 2020.

A produção do trigo tem previsão de crescimento no total colhido na comparação com o ano passado, mesmo com a queda de 0,6% em relação à estimativa de agosto. Segundo Barradas, a produção da commodity foi beneficiada pelo clima e deve chegar à produção de 8,1 milhões de toneladas, aumento de 31,0% frente a 2020.

As lavouras de feijão foram prejudicadas pelo clima seco. Apesar da estimativa ter crescido 1,9% no mês, principalmente na terceira safra (6%), no ano a previsão é de queda na produção de 5,6%. A estimativa de safra para o algodão herbáceo é de 5,8 milhões de toneladas, uma queda de 1% na comparação com a estimativa de agosto e de 17,5% em relação ao produzido em 2020. Já a produção de cana-de-açúcar está com estimativa de queda de 7,3%, para 628,5 milhões de toneladas. São Paulo é o maior estado produtor de cana-de-açúcar no país e deve responder por 49,9% do total, com 313,6 milhões de toneladas. Segundo o levantamento do IBGE, o Paraná reduziu a estimativa da cana em 1,7% em setembro, enquanto na Região Nordeste houve aumento de 1,4% na comparação com agosto e de 3,1% frente ao ano anterior, com 724,9 mil toneladas a mais. Outra colheita prejudicada pelo clima seco foi a de laranja, cuja produção total do país deve ficar 13,8% menor do que a do ano passado, com 13,6 milhões de toneladas. Só em São Paulo, que responde por 70,7% da produção nacional da laranja, a queda deve ser de 18,9%. Com isso, a estimativa é de que o país produza 332,7 milhões de caixas de 40,8 kg, queda de 7,2% em relação ao previsto em agosto.

Já a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou que a nova safra brasileira de grãos deve apresentar uma recuperação no ano agrícola 2021/22. A estimativa é que o crescimento seja em torno de 14,2%, o que representa um acréscimo de 35,87 milhões de toneladas em relação ao volume obtido no ciclo anterior. Caso se confirme as previsões, a produção total deve ficar em 288,61 milhões de toneladas, atingindo um novo recorde para a agricultura nacional.

No 1º Levantamento da Safra Grãos 2021/22, a soja continua como o grande destaque dentre as culturas. A oleaginosa apresenta tendência de aumento tanto de área cultivada como de produção. De acordo com os dados levantados pela Companhia, a área a ser semeada tende a passar de 38,9 milhões de hectares para 39,91 milhões de hectares, um ligeiro acréscimo de 2,5%. De acordo com os dados da Conab, o plantio já teve início nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraná. As atividades seguem em ritmo mais acelerado em comparação ao mesmo período do ano passado. A expectativa é que a produção atinja 140,75 milhões de toneladas, o que mantém o país como o maior produtor mundial do grão.

Fonte: Agência Brasil

D’Or Consultoria realiza lives para abordar o tema Outubro Rosa

O objetivo é abrir o debate sobre a importância dos exames periódicos

Fonte: D’Or / Sonho Seguro

A D’Or Consultoria, empresa do Grupo Rede D’Or São Luiz, realizará em 13 e 20 de outubro, lives sobre o Outubro Rosa: mês de conscientização sobre o câncer de mana. A primeira, na próxima quarta-feira (13/10), será com o Dr. Gilberto Amorim, oncologista da Oncologia D’Or. O médico vai tirar dúvidas e explicar um pouco sobre os tipos de tumores, como diagnosticá-los, tratamento e a importância de uma vida saudável para a prevenção da doença. A live é gratuita, no Youtube às 17h30.

A próxima será em 20/10, também às 17h30, com a escritora e influenciadora digital Debora Aquino para contar um pouco da sua jornada pessoal na luta contra o câncer de mama. Debora era conhecida por seu perfil nas redes sociais, o blog da Debs, sobre vida saudável, quando foi diagnosticada com a doença, aos 39 anos.

Maratonista, ela passou a postar sobre o tratamento, a alimentação e, inclusive, os efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia, com o intuito de inspirar outras mulheres que estavam na mesma situação a encarar a doença de uma forma mais leve. Sua história virou livro, Num piscar de olhos. O bate-papo terá a duração de uma hora e ficará disponível para quem quiser assistir posteriormente.

As lives fazem parte das ações da companhia para o Outubro Rosa. Acesso o https://www.youtube.com/ dorconsultoria e acompanhe.

ABGR também apoia a Medicina Preventiva


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