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Causas do Custo do Seguro

19, Out. 2021

Catástrofes, inflação e taxas de juros baixas pressionam preço do seguro, afirma Munich Re

Fonte: Sonho Seguro

A base do seguro e da gestão de risco de qualquer tipo é monitorar e compreender os riscos e, posteriormente, desenvolver soluções com visão de futuro que possam fortalecer a sociedade no longo prazo, disse Höpke no Encontro de Resseguro de Baden-Baden.

As perdas mais graves na Europa este ano foram em conexão com as enchentes que atingiram a Europa Central em meados de julho. As perdas globais totalizaram cerca de 46 bilhões de euros, dos quais mais de 9 bilhões estavam segurados. Na Alemanha, a inundação, que produziu perdas globais de cerca de 33 bilhões e perdas seguradas de pelo menos 7 bilhões, foi a catástrofe natural mais cara de sua história. Para além de medidas preventivas melhoradas, a influência das alterações climáticas, que torna precisamente este tipo de precipitação extrema regional mais provável, tem de ser mais precisa nas avaliações de risco.

Ao mesmo tempo, a zona do euro teve um aumento recente da inflação, bem acima de 3% em setembro, e subindo para mais de 4% na Alemanha. A inflação mais alta também leva a custos de sinistros mais altos. No longo prazo, as taxas de inflação provavelmente voltarão a se normalizar, mas permanecerão acima do nível pré-COVID. Em contraste, os níveis das taxas de juros permaneceram praticamente inalterados. Juntos, esses dois fatores estão produzindo uma pressão de alta no que diz respeito aos preços de seguros.

O aumento dos preços de vários ativos e as últimas perdas importantes tornam prováveis taxas de resseguro consideravelmente mais altas na Europa. As maiores perdas produzidas por inundações extremas na Europa Central e o aumento de eventos climáticos como secas e incêndios florestais afetam regiões que, em alguns casos, não são caracterizadas por preços e condições adequadas ao risco. Além disso, o aumento da inflação é acompanhado pela continuação de baixas taxas de juros para os investimentos. Consequentemente, vejo uma série de indicadores de endurecimento prolongado do mercado quando as renovações vierem, disse Doris Höpke, membro do conselho de administração da Munich Re, Encontro de Resseguro de Baden-Baden.

Perdas elevadas e o papel do seguro

Em resposta às perdas muito grandes resultantes de inundações, pandemia e, cada vez mais, ataques cibernéticos, a estratégia da Munich Re é ser um ponto de contato confiável para todos os aspectos da gestão de risco dos clientes no contexto de riscos muito grandes, de consultoria na prevenção e transferência de riscos, trabalhando em conjunto com o Estado ou o mercado de capitais sempre que necessário, para apoiar a recuperação de desastres.

As últimas perdas muito grandes, incluindo aquelas na Europa, mostram que o papel do seguro deve ir muito além de assumir riscos e compensar perdas. Consultoria baseada em experiência sólida de risco pode promover uma prevenção mais ativa, ajudando a prevenir ou reduzir perdas. A suposição de risco impõe um preço aos riscos, o que apoia uma ação adequada ao risco. Contribuímos com nosso know-how na prevenção de riscos e no desenvolvimento de soluções de seguro inovadoras, como pools apoiados pelo estado. E quando se trata de gerenciar perdas, as seguradoras podem ajudar firmando parcerias com empresas adequadas e trabalhando para garantir que os reclamantes recebam suporte que vai além da simples compensação de perdas.

Onde a consciência de risco das pessoas é muito baixa, ou o risco excede as capacidades de suporte de risco das seguradoras privadas, os provedores de resseguro trabalham ativamente para ajudar a encontrar novas soluções. Os exemplos a serem mencionados incluem o tópico continuamente discutido do seguro obrigatório contra inundações na Alemanha, ou a expansão potencial de grupos de risco apoiados pelo estado, que seriam necessários para cobrir interrupções de negócios relacionadas à pandemia. Grupos de risco apoiados pelo estado também seriam necessários para combater certos riscos cibernéticos sistêmicos, por exemplo, os resultantes da guerra cibernética, uma vez que não podem ser suportados apenas pelas seguradoras.

É assim que vejo o futuro papel do seguro: queremos ser o parceiro central para uma gestão de risco abrangente, para ser um provedor de resiliência, se você quiser. A base do seguro e da gestão de risco de qualquer tipo é monitorar e compreender os riscos e, posteriormente, desenvolver soluções com visão de futuro que possam fortalecer a sociedade no longo prazo. E, claro, queremos ajudar a reduzir as lacunas consideráveis ​​em seguros que ainda podem ser encontradas em muitos países industrializados, como o seguro para perdas com inundações na Alemanha. Caso contrário, muitas pessoas não terão como cobrir suas perdas, ou terão que esperar receber apoio do estado, mesmo que essas perdas pudessem ter sido seguradas em troca de um prêmio adequado, disse Höpke, segundo comunicado.

Ataque cibernético sofrido pela Porto Seguro e outras grandes empresas deve servir de alerta

Fonte: CQCS

Na última quinta-feira (14), a Porto Seguro divulgou um comunicado para informar que sofreu uma tentativa de ataque cibernético, o que resultou em instabilidade parcial em seus canais de atendimento e em alguns de seus sistemas. Em nota, a companhia diz que conseguiu conter o ataque e não houve vazamento de dados. E, antes dela, empresas de setores variados como Renner, JBS, também sofreram tentativas de invasão . O aumento dos ataques hackers contra empresas e pessoas fez as vendas de seguros contra riscos cibernéticos no país dispararem. De acordo com dados divulgados pela Agência Brasil, em julho deste ano, foram mais de R$ 9,5 milhões, volume 213,7% superior ao observado no mesmo mês de 2020.

O assunto chamou atenção do Mercado de Seguros em geral, e o CQCS buscou o esclarecimento de um especialista para falar sobre o tema. Samy Hazan, consultor em Inovação e Professor da ENS, alertou que o risco cibernético se tornou o risco mais importante da sociedade moderna e o Corretor precisa estar atento para aproveitar essa oportunidade. Somos uma sociedade cada vez mais conectada, mais digital, a nível pessoal e empresarial, destacou o especialista.

Hazan explicou que o Seguro Cibernético dá suporte para as empresas em vários amparos e coberturas. Este seguro oferece cobertura para vazamento de dados, perda de dados e principalmente a Responsabilidade Civil da empresa que sofreu o ataque perante o público, pelo vazamento de informações confidenciais, sensíveis, financeiras. Não sabemos a consequência, pois ainda não temos detalhes. Mas, no caso que tenha vazamento de dados sensíveis e essas pessoas se prejudiquem, os clientes, consumidores, isso tem uma responsabilidade civil importante, enfatizou.

Além disso, Hazan acrescentou que em algumas companhias há uma cobertura de interrupção das atividades, ou algum lucro cessante decorrente dessa interrupção dessa atividade. Nesses aspectos que o seguro pode ajudar, disse. O especialista também chamou a atenção dos Corretores para este segmento, que pode ser uma grande oportunidade. Os corretores devem aproveitar sim, porque virou um risco muito importante, como eu disse, o risco mais relevante da sociedade moderna, disse.

Samy Hazan disse que o aumento de tentativas de ataques e de ataques ocorre praticamente toda semana, o que deixa a sociedade preocupada. A sociedade está ficando preocupada. O mundo dos negócios está cada vez mais preocupado, e o Corretor precisa estar atento e aproveitar essa oportunidade, aconselhou Hazan.

Brasil lidera ataques

Dados levantados pelo FortiGuard Labs, laboratório de inteligência de ameaças da empresa, apenas no Brasil foram mais de 16,2 bilhões tentativas de ataques cibernéticos entre janeiro e junho deste ano. A América Latina, no geral, segue a mesma tendência de alta e registrou 91 bilhões de tentativas de ataques na primeira metade do ano, com México ocupando a primeira posição (60,8 bilhões), seguido por Brasil (16,2 bilhões), Peru (4,7 bilhões) e Colômbia (3,7 bilhões).

A Fortinet aponta também que houve uma evolução no modelo utilizado pelos atacantes, com o crescimento do chamado Ransomware-as-a-Service (RaaS), onde alguns cibercriminosos se concentram na obtenção e venda de acesso inicial a redes corporativas, o que alimenta ainda mais o crime cibernético. Como exemplo, em julho deste ano, o FortiGuard Labs encontrou um Ransomware-as-a-Service denominado Blackmatter, que inclui um pacote com ransomware, sites de pagamento e manuais de operação para que seus membros e afiliados possam infectar o alvo com as ferramentas fornecidas. Acessos a redes corporativas nos EUA, Canadá, Austrália e Reino Unido, potencialmente vindo de funcionários das empresas, foram oferecidos por valores de US$ 3 mil a US$ 100 mil.

A PAZ ESTEJA CONVOSCO

A função de um órgão regulador é manter o funcionamento harmonioso da atividade regulada. Para isso ele tem todo um arcabouço legal e operacional destinado a fazer frente aos movimentos capazes de desestabilizar a atividade ou prejudicar o consumidor.

Um setor econômico não precisa de ondas negativas capazes de comprometer seu funcionamento, através de informações equivocadas, regulamentações mal equacionadas, confrontos desnecessários, concorrência predatória ou outras que atrapalhem a rotina segura e conhecida que lhe dá a estabilidade necessária para o seu bom desempenho. E a situação fica mais grave quando o agente regulador, o xerife que teria o poder para evitar este tipo de desgaste, é quem cria as tensões.

Foi isso que aconteceu nos últimos anos no setor de seguros. A SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) criou uma série de tensões desnecessárias, em nome de uma hipotética política de incentivo da concorrência, com a finalidade de favorecer o segurado.                         

O aumento da concorrência é saudável e, mais do que isso, é a mola que leva ao desenvolvimento econômico, desde que respeitadas as premissas que impeçam as distorções capazes de comprometer a estabilidade e solidez do setor.

Ao longo dos últimos anos, a SUSEP baixou uma série de normas modificando as regras existentes, inovando em temas complexos e impondo novos procedimentos e formas de atuação. Se essas ações estivessem embasadas em estudos profundos, em experiências internacionais bem-sucedidas e em trabalhos acadêmicos reconhecidamente competentes já seria difícil implantá-las, pelo menos sem uma discussão com todos os players envolvidos.

E, no entanto, foi exatamente isso que a autarquia fez. Em vez de privilegiar o diálogo, a SUSEP optou pelo confronto. E peitou seguradoras e corretores de seguros sem se lembrar que sua função precípua é garantir a estabilidade do setor.

Além disso, a SUSEP se esqueceu que é uma autarquia e que, portanto, seu poder é infralegal. Suas regulamentações atropelaram a legislação, abrindo espaço para a anulação de atos jurídicos viciados desde a origem. Mas ela foi além. Em nome da concorrência, desconsiderou o Sistema Nacional de Seguros Privados, impôs novas regras e criou entidades no mínimo nebulosas. Ela só se esqueceu que parte da dificuldade do crescimento da atividade seguradora está na desigualdade social.

A superintendente da SUSEP foi exonerada. O setor espera que o diálogo e o bom senso voltem a pautar a marcha da atividade.

Fonte: Estadão / Autor: Antonio Penteado Mendonça

Votorantim e fundo canadense formam gigante de energia

Fonte: Estadão

O fundo de pensão canadense CPPIB e a Votorantim S.A. decidiram juntar seus ativos no setor e criar uma empresa avaliada em R$ 17 bilhões e com faturamento de R$ 6 bilhões. A nova companhia vai incluir negócios da Votorantim Energia, a Companhia Energética de São Paulo (Cesp) e outros ativos nos quais as duas partes são sócias.

Também faz parte da transação a Votorantim Comercializadora de Energia (Votener), que em 2020 negociou 2,6 gigawatt (GW) médios. No total, a nova empresa terá capacidade de 3,3 GW, sendo 70% de fonte hídrica e 30% de eólica.

A hidrelétrica Porto Primavera, de 1.540 MW, será um dos principais ativos do portfólio da empresa. A usina fazia parte da estatal paulista, arrematada em 2018 pelo consórcio formado pela Votorantim e pelo CPPIB, por R$ 1,7 bilhão. Além da Cesp, as duas empresas também tinham uma joint venture, a VTRM, criada em 2017 para investir em geração.

Com a junção dos ativos, a Votorantim terá 38% de participação na companhia, enquanto a CPPIB ficará com 32,1% e os minoritários, com 29,9%. Para chegar nessa formação, o fundo canadense vai aportar R$ 1,5 bilhão na nova empresa.

Segundo o chefe de investimentos na América Latina da companhia canadense, Rodolfo Spielmann, os recursos serão usados para aquisição ou construção de novos projetos, sobretudo de energia solar. O objetivo é apostar nas usinas centralizadas (grandes parques) e diversificar o portfólio da empresa, que vai integrar o novo mercado da B3, a Bolsa paulista.

Reorganização societária

O negócio envolve ainda uma reorganização societária das ações da Cesp. A proposta foi encaminhada ao Conselho de Administração da companhia e depende da formação de um comitê independente nos termos da CVM e da aprovações de órgãos reguladores. Quando o processo for concluído, os minoritários da Cesp passarão a ser acionistas da nova empresa, que vai controlar integralmente a companhia paulista.

Outra novidade, segundo Spielmann, é que os dois acionistas vão criar uma desenvolvedora de novas tecnologias para a transição energética, como baterias e hidrogênio verde. Essa unidade será um braço de desenvolvimento da nova empresa. O benefício desse processo é que a nova companhia estará mais capitalizada para investir, terá uma governança diferente e estará listada no novo mercado, diz ele.

Oito em cada dez empresas industriais inovaram em meio à pandemia

Fonte: Estadão

Em meio à pandemia trazida pela covid-19, as empresas brasileiras tiveram que inovar. Estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que oito em cada dez indústrias grandes e médias brasileiras inovaram em 2020 e 2021, o que resultou em crescimento de produtividade, competitividade e resultados financeiros. A maior parte das empresas, porém, registrou prejuízos com a pandemia ainda assim.

A pandemia acelerou processos de uso de novas tecnologias e práticas. Segundo o estudo, 88% dos industriais de médio e grande porte promoveram alguma inovação para fazer frente ao coronavírus. Com isso, 80% registraram ganhos de produtividade, competitividade e lucratividade decorrentes de inovações. Outras 5% tiveram dois desses ganhos e 2%, um ganho.

A necessidade de introduzir mudanças ocorre mesmo com a maioria das empresas (51%) não tendo um setor específico para inovação. A maior parte (63%) também não tem orçamento reservado para isso e 65% não conta com profissionais dedicados a inovar.

Diante do surgimento de pandemias assustadoras, como a da covid-19, e da persistência de crônicos obstáculos ao crescimento econômico e à melhora das condições de vida da população, estimular o espírito inovador é primordial para avançarmos, afirma o presidente da CNI, Robson de Andrade.

As causas que levaram os industriais a inovar foram principalmente acessar recursos financeiros de fontes externas (19%), a instabilidade do cenário externo (8%), a contratação de profissionais (7%), falta de mão de obra qualificada (8%) e o orçamento da empresa (6%).

Prejuízos

A pesquisa ouviu 500 empresas e 79% responderam ter sido prejudicadas com a pandemia. A maior parte dessas companhias está na região Nordeste (93%). Ainda assim, 55% registrou aumento no faturamento.

Para os próximos três anos, a prioridade das empresas é inovar para ampliar o volume de vendas (49%), produzir com menos custos (49%), produzir com mais eficiência (41%), ampliar o volume de produção (34%) e fabricar novos produtos (27%).

Empresas brasileiras familiares estão entre as maiores no mundo em faturamento

Fonte: Revista IstoÉ

Empresas brasileiras sob comando familiar ganham destaque no mundo dos negócios em todo o planeta. A JBS S.A. aparece na 22ª posição do Índice das Empresas Familiares de 2021, um ranking das 500 maiores empresas de propriedade familiar do mundo de acordo com o seu faturamento. O levantamento foi feito pela EY e a Universidade de St. Gallen, da Suíça. Estas companhias, juntas, somam uma receita de US$ 7,28 trilhões e empregam 24,1 milhões de pessoas.

No topo da lista, está a americana Walmart Inc. Além da JBS S.A., outras nove companhias brasileiras aparecem no ranking: Marfrig Global Foods S.A., Metalúrgica Gerdau S.A., Votorantim Participações S.A., Companhia Siderúrgica Nacional, Magazine Luiza S.A., Cosan Ltda., Energisa S.A, WEG S.A. e Porto Seguro S.A.

O faturamento da receita dessas empresas corresponde à terceira maior economia do mundo. Com isso, dá para entender a dimensão e o poder que as empresas familiares têm na economia mundial”, comenta Carolina Queiroz, líder da área de empresas familiares da EY.

De acordo com Carolina, apesar do impacto que estas empresas sofreram ao longo destes quase dois anos de pandemia, a resiliência se sobrepôs. Muitas delas conseguiram mudar os rumos de seus negócios, se adaptando e inovando para apoiar as comunidades, confirmando o compromisso com a responsabilidade social.

Costumo dizer que empresa familiar é uma empresa que tem uma cultura diferenciada, com um senso de preocupação e responsabilidade em manter empregos, por exemplo. Algumas grandes corporações mudaram suas linhas de produção e passaram a fornecer produtos para o suporte à pandemia, afirma.

Muitas das empresas familiares listadas pelo índice operam no setor de bens de consumo tradicional ou no setor de manufatura, o que é um reflexo da idade destas organizações. Muitos dos produtos e serviços tecnológicos, de telecomunicações e financeiros que são comuns hoje não existiam, em média, 70 anos atrás. No entanto, as empresas familiares mais jovens estão se inserindo nestes setores.

Quando a família permite que os mais jovens participem do planejamento estratégico, por terem uma visão de longo prazo, eles começam a questionar se aquele ativo faz sentido e começam a explorar outros segmentos mais rentáveis. Isso é uma consequência natural e é estimulada para a diversificação do negócio, conta.

Diversidade

A questão da diversidade feminina, tanto nos conselhos quanto na gestão executiva, continua sendo um desafio para as empresas familiares. Das 500 maiores empresas, 17% dos assentos dos conselhos são ocupados por mulheres. Das empresas que têm mulheres membros da família empresária, o número de conselheiras sobe para 31%, em linha com a referência mundial. Já em posição de CEO, apenas 5% das empresas familiares têm uma mulher no seu comando executivo, enquanto a referência mundial é de 8%.

Historicamente, havia muitas regras patriarcais em que só os filhos homens atuavam nos negócios. Com a diversidade de papéis na governança, ampliam-se os potenciais e as possibilidades de atuação. Para as gerações mais jovens, abaixo de 40 anos, isso é uma pauta eliminada, não é uma barreira. Definem regras, competências e experiências que a pessoa precisa ter para ocupar a posição. Gênero não é determinante, comenta.

ESG

As questões ambientais, sociais e de governança (ESG) estão se tornando mais relevantes à medida que funcionários, clientes, investidores e outras partes interessadas estão exigindo que as empresas desempenhem um papel mais ativo para enfrentar os desafios atuais. De acordo com Carolina, no índice, 53% das empresas familiares reportam formalmente as suas métricas de ESG. Tem uma aderência muito interessante, porque esse ainda não é um patamar que a gente vê no âmbito mundial (fora do âmbito de empresas familiares). Mas elas ainda precisam se adaptar a esta nova realidade para conseguir atrair novos talentos, ganhar consumidores e continuar crescendo.

Alemães e britânicos priorizam proteger economia a combater covid-19, diz pesquisa

Fonte: AFP

Preservar a economia, mesmo que isso leve a uma deterioração da situação sanitária, é agora mais importante para uma parte da opinião pública, em especial no Reino Unido e na Alemanha, revela um estudo internacional divulgado nesta segunda-feira (18).

O estudo foi realizado pela consultoria Kekst CNC nos Estados Unidos, no Reino Unido, na França, na Alemanha, na Suécia e no Japão, entre 28 de setembro e 5 de outubro, com um universo de 6.000 pessoas. Reflete a evolução da opinião pública desde sua pesquisa anterior, feita em maio.

A principal informação é a mudança de prioridades do público, que agora está mais preocupado com a proteção da economia, resume o diretor do Departamento de Pesquisas, James Johnson. 

Na Alemanha, 49% dos entrevistados em maio consideravam que conter a pandemia da covid-19 era uma prioridade, e 33%, a proteção da economia. Na pesquisa atual, estes percentuais estão em 40% e 39%, respectivamente.

No Reino Unido, onde ainda continuam a ser registrados muitos casos diários de covid-19, a diferença entre estas duas prioridades também diminuiu.

Os entrevistados também se mostram reticentes quanto a se adotar novas restrições e medidas de confinamento, ainda que a maioria antecipe um inverno difícil (verão no Brasil). Mais de 50% no Japão, nos Estados Unidos, na Alemanha e no Reino Unido acreditam que haverá uma nova onda epidêmica. 

Grandes maiorias rejeitam as medidas de restrição, mesmo no caso de os hospitais ficarem saturados no inverno, afirma o estudo, que mostra também que a proporção de pessoas que tendem a se vacinar está em alta em cada país.

Na França e no Japão, uma média de 80% das pessoas disseram estar vacinadas, ou serem favoráveis à vacinação. Os Estados Unidos se tornaram o país menos propenso, cinco pontos atrás da França.

O relatório também indica um aumento da lacuna entre vacinados e não vacinados. No caso dos alemães, 34% se dizem dispostos a romper relações com amigos não vacinados, e no dos suecos, 33%. 

De maneira geral, o pessimismo em relação ao futuro paira nos seis países do estudo, com uma população que acredita que haverá aumento das taxas e do custo de vida nos próximos anos.

PIB da China desacelera para 4,9% no 3º trimestre, com problemas de abastecimento e crise energética

Fonte: Estadão

A economia da China desacelerou no terceiro trimestre, prejudicada pela escassez de energia, gargalos nas cadeias de abastecimento e grandes turbulências no mercado imobiliário, o que aumenta a pressão sobre os formuladores de política econômica para mais ações a fim de sustentar a recuperação vacilante.

Os dados divulgados na noite de domingo (no Brasil), 17, mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 4,9% entre julho e setembro em relação ao mesmo período do ano anterior, leitura mais fraca desde o terceiro trimestre de 2020 e abaixo das previsões. Pesquisa da agência de notícias Reuters com analistas mostrava que o PIB aumentaria 5,2% no terceiro trimestre.

No segundo trimestre, a economia chinesa cresceu 7,9%. Desde o início de 2021, o PIB da China acumula alta de 9,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

A segunda maior economia do mundo está enfrentando vários desafios importantes, incluindo a crise da dívida da gigante do setor imobiliário Evergrande, atrasos na cadeia de abastecimento e uma grave crise de eletricidade, o que derrubou a produção das fábricas ao ponto mais fraco desde o início de 2020, quando pesadas restrições relacionadas à covid-19 estavam em vigor.

A recuperação econômica doméstica ainda é instável e desigual, disse o porta-voz do Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês), Fu Linghui, em um briefing em Pequim.

A economia da China teve uma recuperação impressionante desde a crise pandêmica do ano passado, graças à contenção eficaz do vírus e à alta demanda no exterior por produtos manufaturados do país. Mas a retomada perdeu força desde o crescimento explosivo de 18,3% registrado no primeiro trimestre deste ano. Os números fracos fizeram com que o iuan e a maioria dos mercados de ações asiáticos caíssem em meio a preocupações mais amplas de investidores sobre a recuperação econômica mundial.

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