Fairfax Tem Nova Identidade
Fairfax Brasil anuncia nova logomarca: FF >>Seguros
A imagem gráfica FF >>Seguros teve origem na
expressão Fast-Forward, que significa avanço rápido.
Fonte: Fairfax / Sonho Seguro
A Fairfax Brasil, uma das maiores seguradoras e
resseguradoras do mercado brasileiro, com total de ativos de R$ 3,4 bilhões,
apresenta sua nova logomarca. Criada pela Sunset DDB, a linha de comunicação
visual trilha por novos caminhos e tem por objetivo transmitir os principais
atributos que são a essência da marca Fairfax: transparência, sustentabilidade,
inovação, credibilidade e empatia com o público.
O presidente da Fairfax Brasil, Bruno Camargo, afirma que
está mais do que na hora de redefinir a experiência do seguro no Brasil e no
mundo. Ele afirma que o mercado securitário precisa se reinventar e tornar seus
processos menos burocráticos e mais transparentes para mudar a percepção dos
clientes que ainda se mantém distantes do setor.
A indústria de seguros é a principal responsável por esse
distanciamento da sociedade. Não é clara e muito menos transparente em sua
comunicação. Emprega uma linguagem hermética típica de quem deseja manter
distanciamento. As seguradoras precisam conhecer melhor as pessoas para que
possam desenvolver produtos e soluções inovadoras, permitindo que possam fazer
parte da cadeia de valor do cliente, assinala Camargo.
A imagem gráfica teve origem na expressão Fast-Forward,
que significa avanço rápido na gravação de áudio e vídeo, explica Pipo
Calazans, CEO da Sunset DDB. A nova identidade visual é mais leve e conta com
uma tipografia simples e moderna. A cor azul foi mantida, mas numa tonalidade
mais acentuada em relação à identidade visual anterior, refletindo o novo
momento da companhia que busca se mostrar mais ágil e uma relação mais amigável
com o público.
O novo posicionamento da marca trabalha com uma linguagem
contemporânea e divertida, sem perder percepção de empreendedorismo,
pioneirismo e credibilidade, reforçando o jeito diferente e descomplicado de
ser da Fairfax.
Com relação ao significado do novo visual da marca, Pipo
Calazans conta que a mudança objetiva impactar as pessoas a partir da paixão da
marca pelo negócio e do conhecimento da empresa no setor. Na sua visão, a
mudança é mais profunda do que o desenho da nova assinatura institucional. Ele
conta que foi realizado um intenso processo de rebranding envolvendo a agência
e os executivos da Fairfax para buscar o novo posicionamento corporativo da seguradora
e de suas unidades de negócios.
Entre outras ações, a Sunset DDB organizou o Sprint
Creative, com intuito de demonstrar a importância de ser desenvolvida uma nova
narrativa para a seguradora, capaz de traduzir sua visão e valores. A partir do
evento foi criado o Manifesto da Marca que visa impactar positivamente o mundo
a partir da nossa paixão e do nosso conhecimento sobre o negócio de seguros.
Para o presidente da Fairfax, o processo de
reposicionamento institucional soube captar muito bem a essência da alma da
seguradora. Segundo ele, a logomarca buscou evidenciar um novo modelo de
negócio baseado na inovação e transformação da relação da seguradora com as
pessoas.
A nossa meta é transformar a maneira como a companhia
opera, conectando performance, sustentabilidade e desenvolvimento humano,
lastreados nos valores da marca. É preciso entender que o setor de seguros deve
focar mais no negócio (business assessment) do que sobre no risco da operação
(risk assessment), pois, no final, todos ganham com essa mudança de visão de
mundo, enfatiza Bruno Camargo.
A Fairfax Brasil atua há mais de 10 anos no país e é uma
das 20 maiores seguradoras e resseguradoras do mercado brasileiro. Pertence ao
grupo canadense Fairfax Holdings Limited, presente em mais de 100 países nos
ramos de seguro e resseguro. Com mais de 30 anos de atuação, a empresa global
possui market cap de US$ 11,6 bilhões e ativos superiores a US$ 40 bilhões.
A seguradora tem autonomia local para a tomada de decisão
na aceitação dos riscos, qualidade e agilidade na entrega de soluções
personalizadas e conhecimento dos negócios das empresas parceiras. A companhia
tem obtido uma taxa de valorização de mercado superior a 15% ao ano e é
admirada pela qualidade dos produtos e excelência no atendimento aos clientes e
corretores. Sua equipe de especialistas é competitiva e atua com força nas
principais linhas de negócios empresariais: Grandes Riscos, Infraestrutura,
Oil&Gas, Agrobusiness, Logística/Transportes Marítimos/ Aeronáutico, entre
outras modalidades.
O objetivo da Fairfax é oferecer soluções diferenciadas e
inovadoras na transferência de riscos corporativos, assegurando um crescimento
sustentável e proporcionando um relacionamento de longo prazo com nossos
clientes, fornecedores e colaboradores.
Assim, em busca de ser a seguradora líder em performance,
através de uma atitude proativa e ética, com autonomia local e presença global,
a operação local da FF >>Seguros conta com uma equipe experiente e
especializada.
Vendas de seguros contra hackers devem crescer 136%
Previsão da Fenseg é de prêmios de R$ 101,7 milhões em
2021, contra R$ 43 milhões em 2020
Fonte: Valor Econômico
O temor de ter os dados roubados virou rotina nas
reuniões do alto escalão das empresas de qualquer porte. Não é para menos. Em 2021,
a previsão é que ocorra a cada 11 segundos um ataque de ransomware nas
empresas, afirma João Fontes, gerente de linhas financeiras da AIG, líder no
Brasil e mundial neste nicho. Os custos globais com danos de ransomware,
segundo ele, devem chegar a US$ 20 bilhões neste ano. Em 2015, esse valor era
de US$ 325 milhões. Em 2025, o crime cibernético deve trazer US$ 10,5 trilhões
de prejuízo às empresas, diz.
O crescimento da demanda está relacionado também à
violação de informações confidenciais e eventuais procedimentos administrativos
aos quais a empresa terá de responder, especialmente por conta da Lei Geral de
Proteção de Dados (LGPD).
Segundo Hellen Fernandes, gerente de linhas financeiras
da Zurich no Brasil, o total de prêmios emitidos pela seguradora em 2020
cresceu 217%, se comparado a 2019. No primeiro semestre de 2021 já alcançamos
quase o mesmo valor em prêmios emitidos em todo o ano passado. Ou seja,
comparando ao primeiro semestre de 2020, o crescimento foi de aproximadamente
109%.
De acordo com os dados da Susep, as vendas de seguro
cibernético movimentaram R$ 43 milhões em 2020, enquanto no ano anterior
atingiram R$ 21,4 milhões, representando o dobro de incremento de um ano para o
outro. Já no primeiro semestre de 2021, a emissão de prêmios de seguros soma R$
41 milhões, aproximando-se ao valor do ano de 2020.
Gustavo Galrão, coordenador de linhas financeiras da
Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), estima que o seguro cibernético
deve encerrar 2021 com R$ 101,7 milhões em prêmios, equivalente a um aumento
anual de 136%. Sete companhias atuam neste segmento: AIG, que é a líder, com
48% do mercado nacional; seguida por Zurich, AXA, Tokio Marine, Chubb, Allianz
e Generali. Apesar da alta demanda vista no mercado nacional nos últimos anos,
o Brasil ainda apresenta muitas oportunidades se compararmos aos mercados mais
maduros, como EUA e Europa, acredita o executivo da AIG.
Segundo pesquisa da GlobalData, a venda de seguros no
mundo girou prêmios de US$ 7 bilhões em 2020 e a expectativa é de que cheguem a
US$ 20,6 bilhões em 2025. Ana Albuquerque, responsável por linhas financeiras
na Willis Towers Watson, afirma que as principais ameaças, perdas e prejuízos
consideráveis registrados são relacionados aos ataques cibernéticos de
ransomwares, que podem trazer como consequência a interrupção do negócio e
extorsão, visando a obtenção de pagamento financeiro para liberação dos
arquivos que foram criptografados pelos criminosos.
De acordo com o relatório de preços de seguros Global
Insurance Markets da corretora Marsh, as seguradoras impuseram limites máximos
de US$ 5 milhões e US$ 10 milhões por risco cibernético e introduziram nas
apólices cosseguro específico para riscos de ransomware. Esse movimento é
global e em relação aos preços, as apólices de riscos cibernéticos tiveram
aumento entre 20% e 30% neste ano.
O processo de avaliação de risco passa por uma análise do
negócio e exposição, levando em consideração diversos fatores. Um deles é o
engajamento da alta administração com a prática da estratégia de mitigação.
Especialistas acompanham o trabalho dos profissionais de segurança da
informação, que têm a tarefa de tomar as melhores decisões com relação a
investimentos, tecnologias de segurança e controles para mitigar, transferir ou
aceitar certos níveis de riscos e consequentes prejuízos.
Entre as soluções e coberturas disponíveis no mercado
segurador está a de responsabilidade civil por atos de violação, que inclui
pagamento de custos de defesa e danos causados a terceiros, decorrentes de uma
violação de segurança de dados por ataque cibernético. A segunda é a violação
de privacidade, que reembolsa ao segurado os custos e despesas incorridas. Há
também cobertura para os custos incorridos com investigação, monitoramento de
crédito e despesas com atividades de relações públicas, bem como montagem de um
call center para cumprir com dever de transparência com as pessoas físicas, uma
exigência da LGPD.
Se mesmo com todas as medidas de segurança o hacker
conseguir seu objetivo, o seguro também pode ajudar nas ações seguintes que
precisam ser adotadas após um vazamento de dados pessoais. As empresas precisam
avaliar o impacto à privacidade e aplicar mecanismos de mitigação desses
riscos, assim como comunicar à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD),
e em alguns casos, aos titulares, a respeito dos vazamentos de dados ocorridos,
com as devidas medidas de contenção ou mitigação aplicadas nesses eventos, diz
a executiva da Zurich.
Marta Schuh, diretora de cyber risk da corretora Marsh
Brasil, recomenda que a candidata a um seguro cibernético se antecipe, caso
queira comprar a proteção. O seguro cibernético tem uma negociação mais morosa
que os demais produtos, já que há necessidade de levantamento de informações
detalhadas e o envolvimento de diversos interlocutores para a tomada da
decisão. Muitas vezes, além do alto comando, estão envolvidos a área jurídica,
gerente de risco e tesouraria, assim como C level.
Senado inclui proteção de dados pessoais como direito
fundamental
Fonte: Monitor Mercantil
PEC também remete privativamente à União a função de
legislar sobre o tema.
O Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira, a
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 17/2019, que torna a proteção de dados
pessoais (PDP), inclusive nos meios digitais, um direito fundamental. A PEC
também remete privativamente à União a função de legislar sobre o tema. Por
acordo entre as lideranças, foram votados os dois turnos na mesma sessão.
Aprovado de forma unânime, a PEC recebeu 64 votos no primeiro turno e 76 no segundo
(o mínimo exigido é de 49). O texto segue agora para promulgação, em sessão do
Congresso Nacional ainda a ser marcada.
De autoria do senador Eduardo Gomes (MDB-TO) e relatada
pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), a PEC foi aprovada no Senado, em julho de
2019. Em seguida, foi enviada à Câmara dos Deputados, que aprovou o texto, com
mudanças, no último dia 31 de agosto. Por causa dessas alterações, aprovadas na
forma de um substitutivo (texto alternativo) do deputado Orlando Silva
(PCdoB-SP), a matéria voltou para nova análise dos senadores.
Simone Tebet explicou que a redação da Câmara fez apenas
duas alterações no texto anteriormente aprovado no Senado. A primeira, apenas
para ajuste de forma, estabeleceu a proteção dos dados pessoais como direito
individual em comando específico, ao invés de tratar essa proteção no mesmo
mandamento que garante ao indivíduo a inviolabilidade de suas comunicações.
Segurança Digital
Como as empresas podem se preparar para o crescimento das
vendas nas redes sociais
Take Blip, que oferece solução provedora oficial do
Instagram e WhatsApp Bussiness API, aposta em tecnologia atrelada ao
atendimento humano
Fonte: InfoMoney
Em 2020, o e-commerce cresceu 27,6% em todo o mundo,
alcançando a marca de US$ 4,2 trilhões. A estimativa da consultoria eMarketer é
que esse mercado supere os US$ 600 bilhões até 2027, somente por meio das
vendas em redes sociais. No Brasil, a tendência de compras por Facebook,
Instagram e WhatsApp também acompanha essa alta e há uma oportunidade evidente
de incremento nas vendas.
Nesse contexto, o atendimento personalizado ao cliente
final ganha ainda mais relevância e Take Blip, plataforma líder global de
Conversational Commerce, em português Comércio Conversacional, pretende
aumentar exponencialmente o número de clientes e seu faturamento no próximo
ano.
Atualmente, a empresa, que é provedora oficial do
Instagram e do WhatsApp Business API, possui mais de 2.100 clientes e pretende
encerrar o ano com mais de 3.000 na lista. Para 2022 esperamos dobrar nossa receita,
diz Roberto Oliveira, co-fundador e CEO Take Blip.
O serviço oferecido pela companhia vai além de chatbots e
omnichannel. Take Blip aposta em contatos inteligentes. O primeiro passo é
feito pelo usuário e a partir disso a empresa continua a conversa em um modelo
conjunto de atendimento, onde atendentes humanos e a tecnologia caminham
juntos.
Oferecemos uma solução de atendimento híbrida, em que
caso seja melhor para o cliente, ele pode sempre falar com um atendente humano.
As pessoas voltam a fazer atividades que devem ser feitas por humanos, com mais
estratégia, e deixam para os robôs as funções automatizadas e repetitivas,
explica Roberto.
Para Roberto, a grande vantagem que o contato inteligente
traz nessa personalização é uma conversa um a um (one on one). Conseguimos
criar uma conversa individual, fluida e infinita. Então, cada usuário tem uma
conversa única. Não criamos uma solução focada somente em automação. O que
queremos entregar é a melhor experiência ao usuário, diz.
Conversão na casa dos 90%
Um dos exemplos desse atendimento é a Feito Chocolate,
distribuidora especializada em chocolates gourmet e premium para uso
profissional, com lojas físicas em Curitiba e em Londrina, no Paraná, que faz
entregas em diferentes cidades do país.
Antes, a empresa precisava manter três números ativos e
todo atendimento era feito de forma manual. Com as soluções de Take Blip,
iniciadas em 2021, a Feito Chocolate passou a gerenciar o atendimento com
estratégia, utilizando um único número para atender seus clientes com
escalabilidade e qualidade.
Entre os principais resultados estão as taxas de 90% de
conversão, 95% das vendas realizadas pelo WhatsApp e uma taxa média de resposta
de três minutos.
Com a implementação das soluções de Take Blip, a Feito
Chocolate pôde medir a qualidade do atendimento e o volume de acesso no
WhatsApp, diminuir o tempo de retorno ao cliente, além de gerar relatórios para
garantir novas oportunidades de vendas, diz Alyne Mundt Bill, responsável pela
Feito Chocolate.
Tecnologia é pilar central
Roberto explica que o contato humano é estratégico, mas a
tecnologia ainda é o pilar do negócio da empresa. Por meio da Inteligência
Artificial (IA), o comércio conversacional digitalizado se torna mais poderoso
do que a experiência que acontece dentro das lojas, defende o executivo.
Ele argumenta que a IA permite que a marca adquira
conhecimento sobre o seu cliente, colete feedbacks, analise comportamentos e
sentimentos do usuário e entenda qual o próximo produto de interesse do
consumidor.
O potencial de uso de AI para gerar insights é
gigantesco. Por meio dela, as marcas conhecem cada vez mais os seus clientes e
se aproximam de maneira mais eficaz. Por outro lado, esses recursos também
beneficiam bastante o consumidor, uma vez que ele passa a ter fácil acesso
sobre informações de produtos ou preços, respostas instantâneas a qualquer
momento, agilidade no processo de compra e recomendações e ofertas
personalizadas, avalia.
Além disso, a experiência que Take Blip quer evitar é que
o consumidor tenha que baixar um novo app para cada compra ou serviço online.
De um lado da conversa está o cliente; do outro, funcionários ou até mesmo
softwares capazes de interpretar a linguagem das pessoas e respondê-las
automaticamente de maneira natural.
Nossa solução não envolve apenas uma URL, longa e
complexa que te leva a um chat, mas, sim, a um contato salvo na agenda ou
disponível nas ferramentas de pesquisa online que dão acesso à conversa
automatizada das diferentes áreas da empresa. Tão simples quanto encontrar o
contato de um familiar ou do seu médico em sua agenda do celular, afirma
Roberto.
Ele enumera outras vantagens do contato inteligente, que
dá suporte independente do horário ou canal no qual o cliente quer se
comunicar. Os contatos inteligentes são este momento da evolução, pensados e
estruturados para estabelecer uma comunicação assíncrona com os consumidores,
assim como é hoje a nossa comunicação digital com nossos amigos, buscamos
oferecer esta memória conversacional, afirma o executivo.
Agilidade nas vendas
Com Take Blip, a empresa cliente não precisa ter um app
ou adaptar o seu para uma campanha. Ela pode usar o contato inteligente para
fazer as suas estratégias de marketing e usufruir de todos os benefícios do
contato inteligente.
Com o uso de analytics em nossos contatos inteligentes,
conseguimos propor um roadmap de automação e desenvolvimento de skills
constantemente. Ou seja, com o uso de dados é possível entender quais as
principais intenções dos clientes e oferecer a melhor experiência de conversa,
diz o CEO.
Para ele, as principais vantagens de usar o contato
inteligente são a possibilidade de estar presente no canal onde o público
gosta, estar à frente de concorrentes, a possibilidade de fazer integrações, a
multicanalidade e visibilidade da marca.
Ainda há a questão da vantagem competitiva de baixo
custo. É menos oneroso que desenvolver e divulgar aplicativo próprio, avalia
Roberto.
Além de auxiliar nas vendas e ajudar a desvendar os
desejos dos consumidores por meio da jornada de compra, a ferramenta ajuda no
aumento de adesão a campanhas mais assertivas. Uma vez que o consumidor já está
presente no canal, é possível inserir a campanha de marketing no contato
inteligente, aumentando a adesão à sua ação. Com isso, as empresas clientes
podem desenvolver ações mais direcionadas, o que reduz custo e aumenta a
eficácia do negócio, finaliza Roberto.
PayPal faz oferta de US$ 45 bilhões pela Pinterest, dizem
fontes
Fonte: Forbes
A PayPal Holdings fez uma oferta para comprar a rede social
Pinterest por US$ 45 bilhões, disseram hoje (20) pessoas familiarizadas com o
assunto, uma combinação que pode produzir mais negócios entre empresas de
tecnologia financeira e mídia social no comércio eletrônico.
O preço ofertado representa um prêmio de 26% em relação
ao valor de fechamento da ação do Pinterest ontem (20), de US$ 55,58.
A PayPal planeja financiar a aquisição principalmente por
meio de ações, disseram as fontes. O boom gerado no comércio eletrônico nos
últimos meses por causa das medidas de isolamento social ajudou a elevar o
valor das ações da PayPal em cerca de 36%, dando à empresa um valor de mercado
de quase US$ 320 bilhões.
As ações do PayPal caíam cerca de 3,5% hoje (20),
enquanto os papeis da Pinterest subiam mais de 10%, para US$ 61,55. As ações da
Pinterest, porém, acumulam desvalorização de 16% este ano.
Gigante global compra participação de Corretora
brasileira
Fonte: CQCS
O jornal Valor Econômico traz a informação nesta quarta,
dia 20, que a americana Acrisure, uma das dez maiores corretoras globais,
fechou a aquisição da plataforma brasileira It’sSeg, que atua na mesma área no
país. O grupo dos EUA vai comprar a fatia da britânica Actis, uma firma global
de private equity, ou seja, investimento em participações de empresas. Os
termos da transação não foram divulgados. A operação foi assessorada pelo Citi
pelo lado da Actis.
De acordo com o CEO da It’sSeg, Thomaz Menezes, que
continua como executivo-chefe da operação no Brasil, com o término do ciclo de
investimento, a Actis deixa a participação societária para a entrada da
Acrisure como sócio estratégico. O sócio explica que, sob a nova orientação, o
objetivo traçado para os próximos três anos é dobrar o tamanho da companhia.
A It’sSeg também vai se tornar a ponta de lança para a
expansão da Acrisure na América Latina. Apesar de estar presente em oito países
as operações internacionais do grupo representam apenas 7% dos resultados,
muito concentrados nos EUA. A Acrisure quer triplicar a participação das
operações internacionais nos próximos anos e o braço brasileiro vai liderar
esse processo de entrada em mercados da América Latina, como México, Chile,
Colômbia e Argentina.
A Acrisure tem uma receita anual de US$ 3 bilhões, e atua
em áreas como seguros, resseguro, mercado imobiliário e gestão de ativos. A
plataforma It’sSeg movimenta mais de R$ 2,5 bilhões em prêmios de seguros e
conta com mais de mil clientes corporativos em sua carteira.
A meta de dobrar de tamanho em três anos da It’sSeg
abrange, segundo Menezes, tanto um agressivo crescimento orgânico, quanto novas
aquisições. Para isso, o CEO da empresa brasileira explica que o novo sócio se
comprometeu a, se for necessário, fazer um aporte adicional de capital de mais
US$ 100 milhões. O Brasil oferece oportunidades imensas e é um mercado no qual
estamos focados há muito tempo, diz o cofundador, CEO e presidente da Acrisure,
Greg Williams. Estamos filosófica e fundamentalmente alinhados, diz.
A transação com a Acrisure envolve todas as empresas do
grupo It’sSeg, incluindo a Barela, especializado em corretagem de seguros para
pequenas empresas e associações, a Gebram, distribuidora de seguros no interior
de São Paulo, a Você Clube, de gestão de benefícios, a B2P, de gestão de
licenças médicas, e a Oktuz, de software de RH. A aquisição deve ser concluída
nos próximos três meses, sujeita à aprovação regulatória.
Na visão de Menezes, as mudanças regulatórias, a
aceleração dos processos digitais trazida pela pandemia e a chegada do open
insurance abrem muitas oportunidades dentro da nova parceria. A Acrisure, por
exemplo, se posiciona como uma fintech que tem braço forte de seguros. E nós
nos posicionamos como uma empresa de tecnologia que usa expertise para
reinventar a distribuição de produtos e serviços financeiros dentro da área de
seguros.
O executivo explica que, dentro dessa nova realidade, o
papel do corretor e consultor vai se transformar e ele vai ter de utilizar a
tecnologia a seu favor. Para Menezes, coberturas de saúde, projetos de
engenharia, infraestrutura e outros são algo absolutamente técnico. O CEO da
It’sSeg explica que esse tipo de produto exige mapeamento, identificação e
mitigação de uma série de fatores para que, finalmente, uma determinada empresa
possa transferir o risco para uma seguradora.
ESG é preocupação para 95% das empresas, aponta pesquisa
Fonte: Estadão
Um estudo feito pela Associação Brasileira de Comunicação
Empresarial (Aberje) apontou que 95% das empresas brasileiras têm o tema de ESG
(sigla em inglês para princípios ambiental, social e de governança) como
prioridade em suas agendas corporativas. Os dados também mostram que a área tem
sido tratada de forma mais estratégica pelas organizações e 67% delas possuem
estrutura formal responsável pelo acompanhamento e gestão dessas questões.
Dessas, 51% se reportam diretamente à presidência da empresa.
A pandemia da covid-19 tem dado impulso à agenda de
sustentabilidade dentro das empresas: 58% das organizações que responderam à
pesquisa afirmaram que a pandemia as fez acreditar mais fortemente que se
tornar sustentável é importante. Para 62% delas, o objetivo é causar impacto
positivo tangível para a sociedade, enquanto 24% esperam atender as
expectativas dos investidores.
Dentro das iniciativas de ESG que as empresas já possuem
estão ações de diversidade e inclusão (D&I) e sustentabilidade. 83% das
empresas respondentes afirmaram ter programas de D&I, e os dois pilares
mais trabalhados por elas são o de pessoas com deficiência, adotado por 75% das
organizações, e identidade de gênero, por 71%.
Já em relação às ações de sustentabilidade, 92% das
organizações possuem programas de minimização e reciclagem de resíduos; 86% de
uso e conservação da água, e 63% das empresas consultadas utilizam os Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU para definir suas metas de
desempenho corporativo. Dentre os fatores da sigla ESG, a governança é o ponto
mais importante para as empresas, seguido pelo fator ambiental e, por fim, o
social.
Em relação aos obstáculos para implementar projetos de
ESG, a limitação de fundos foi apontada como a principal dificuldade por 35%
dos entrevistados. Para 28%, o problema está na falta de uniformidade de
compreensão dos termos de sustentabilidade entre as partes interessadas e, para
27%, o principal obstáculo é a dificuldade em mensurar o desempenho e
quantificar os benefícios de projetos. De acordo com a pesquisa, apenas 15% das
empresas participantes mensuram ações relacionadas ao ESG.
A pesquisa ESG e sua Comunicação nas Organizações do
Brasil foi respondida por 79 empresas, entre associadas e não associadas da
Aberje, como Arcos Dorados, BRF e Intel. 90% das respondentes são organizações
privadas, sendo 58% multinacionais. Entre os setores, a maior prevalência é de
empresas de energia (11%), seguidas por veículos e peças, e transporte e
logística, ambas com 8%.
Enel inaugura parque eólico no Rio Grande do Norte, um
novo alívio ao sistema elétrico
Fonte: Estadão
A Enel Green Power Brasil, subsidiária do grupo italiano,
iniciou nesta quarta-feira, 20, a operação do parque eólico Cumaru, em São
Miguel do Gostoso (RN). Com capacidade de 206 megawatts (MW), a planta vai
gerar energia suficiente para abastecer uma cidade de 470 mil habitantes.
O empreendimento, que custou quase R$ 1 bilhão, é o
primeiro de cinco projetos em construção pela Enel no País. Até o início do
próximo ano, a companhia colocará em operação cerca de 1,3 mil MW de energia
renovável no setor, resultado de um investimento de R$ 5,6 bilhões. Além de
Cumaru, a empresa tem outros três parques eólicos em construção e um solar,
todos localizados no Nordeste.
O parque inaugurado nesta quarta tem 49 aerogeradores
instalados em uma área de 300 hectares. Todos os equipamentos, segundo a
empresa, foram fabricados no Brasil. Só esse projeto vai evitar a emissão de
mais de 543 mil de toneladas de CO2 na atmosfera.
O projeto demorou 13 meses para ser concluído, empregou
1.100 pessoas (80% da região) e foi antecipado em 15 dias - o que representa um
alívio diante da crise elétrica por causa da baixa no nível dos reservatórios.
Isso demonstra um jeito mais rápido de dar uma solução estrutural a questão que
estamos vivendo hoje no País, diz Roberta Bonomi, executiva responsável pela
Enel Green Power no Brasil.
Segundo ela, neste momento, torna-se ainda mais
importante a diversificação da matriz energética do País. As duas tecnologias
(eólica e solar) hoje são bastante competitivas. A executiva destaca que a
empresa tem no Piauí a maior planta solar da América Latina, com capacidade de
geração de 864 MW.
No Brasil, o Grupo Enel, por meio de suas subsidiárias
EGPB e Enel Brasil, tem uma capacidade total instalada renovável de mais de 3,7
mil MW, dos quais 1,5 mil MW de fonte eólica, 979 MW de solar e 1,3 MW de hídrica.
A energia eólica tem dado grande contribuição ao País
durante a atual crise elétrica. As usinas, a grande maioria instalada no
Nordeste, foram responsáveis por até 21% da geração total. Isso ajudou a
preservar água dos reservatórios e a garantir o abastecimento.
Não temos água: Itaipu enfrenta crise energética com seca
no rio Paraná
Fonte: Reuters
Técnicos da usina hidrelétrica de Itaipu estão se
esforçando para cumprir a demanda de energia, cuja produção despencou devido a
uma seca histórica do rio Paraná que pode durar até o próximo ano.
A barragem da usina, que fornece cerca de 10% da energia
consumida no Brasil e 86% da usada no Paraguai, registrou sua menor produção
desde que a hidrelétrica começou a operar a plena capacidade em 2005.
Rio abaixo, a usina argentino-paraguaia Yacyretá produziu
metade do nível normal de energia em setembro, em outro exemplo de como as
secas severas estão complicando a mudança dos combustíveis fósseis ao secar
rios e reservatórios.
Temos energia disponível, o que não temos é água para
sustentar essa energia por muito tempo, disse o superintendente de Operações de
Itaipu, Hugo Zarate, à Reuters, acrescentando que a usina estava atendendo à
demanda, mas por curtos períodos de tempo.
Zarate estimou que a produção de Itaipu ficará entre 65
mil e 67 mil gigawatts hora (GWh) neste ano.
Isso é cerca de 35% do valor máximo de 2016 e 15% menos
que em 2020, afirmou ele em seu escritório na usina, localizada entre as
cidades de Hernandarias, no Paraguai, e Foz do Iguaçu, no Brasil.
Os baixos níveis de produção afetam a produção de energia
e impactam os royalties que os países recebem pelo uso da água.
A seca, uma das piores do último século, levou o governo
brasileiro a pedir à população que reduza o consumo de eletricidade e água e
levantou temores de um possível racionamento de energia.
CRISE ENERGÉTICA
Itaipu tem afluência média normal de cerca de 11.000
metros cúbicos por segundo (m3/s), enquanto a usina de Yacyretá é de 14.500
m3/s, segundo seus técnicos. Ambas dependem do fluxo do rio e têm capacidade
limitada de armazenamento.
A produção é fortemente impactada pelos fluxos rio acima
na bacia do Paraná, regulados por cerca de 50 barragens no Brasil, que viram os
reservatórios de água diminuir desde 2019 em meio à queda nos níveis de chuvas.
A vazão média em Itaipu até agora neste ano é de 6.800 m3
por segundo, nível semelhante ao da década de 1970, segundo Zarate. Os fluxos
mensais médios para Yacyretá estão entre 6.000-9.500 m3/s, disse Lucas
Chamorro, seu chefe de hidrologia.
Os volumes úteis dos reservatórios estão atingindo
mínimos históricos, enquanto os fenômenos extremos do El Niño ou La Niña estão
se tornando mais agudos, afirmou Chamorro, referindo-se aos padrões climáticos
cíclicos que podem trazer chuvas fortes e secas para América do Sul e outros
lugares.
Mas o alívio não parece estar próximo. Apesar de uma
melhora recente, parece provável que haja chuvas abaixo do normal para o sul do
Brasil pelo resto do ano, disse o analista sênior de pesquisas meteorológicas
da Refinitiv Isaac Hankes.
É necessária muito mais chuva para diminuir as
preocupações com a seca, afirmou.
A barragem de Itaipu depende totalmente da melhoria da
vazão da água, disse Zarate. E se isso não acontecer, essa crise energética vai
persistir pelo menos no próximo ano.
Produção de energia fóssil frustra meta de limitar
aquecimento global
Fonte: AFP
Apesar dos compromissos para reduzir as emissões de gases
de efeito estufa, os planos para a produção de combustíveis fósseis ainda são
amplamente inconsistentes com os objetivos do Acordo de Paris, segundo um
estudo divulgado nesta quarta-feira (20).
Os principais produtores de petróleo, gás e carvão
apresentam um discurso duplo no que diz respeito ao cumprimento de seus
objetivos ambientais, afirma o estudo copatrocinado pelo Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pelo Instituto do Meio Ambiente de
Estocolmo, divulgado a menos de duas semanas da Conferência sobre Mudança
Climática (COP26) de Glasgow.
Alguns países, inclusive, estão acelerando o ritmo de
produção, com a ideia de ser o último que abandona o gigantesco negócio dos
combustíveis fósseis, declarou Michael Lazarus, um dos coautores do estudo.
Os governos planejam produzir 110% mais de combustíveis
fósseis até 2030 do que seria coerente com o limite do aquecimento global de
1,5ºC, e 45% mais do que seria coerente com o limite a 2ºC, explica o
documento.
E a diferença entre o que deveria acontecer e o que vai
acontecer na realidade aumentará até 2040, advertem os autores do estudo, que
teve a primeira edição divulgada em 2019.
A pior situação é a do carvão: os planos e projeções dos 15
países examinados preveem que a produção deste combustível vai aumentar 240%
até 2030.
A produção de petróleo aumentará 57% e a de gás 71%.
Chegou o momento para que os países alinhem seus planos
do setor energético com suas ambições climáticas, advertiu Niklas Hagelberg,
coordenador do subprograma de mudança climática do PNUMA.
Entre os 15 países analisados estão Brasil e México, duas
nações que não se comprometeram a reduzir drasticamente as emissões de gases do
efeito estufa até 2030, um dos compromissos cruciais da COP26 de Glasgow.
O plano energético do Brasil até 2050 demonstra que o
governo pretende atrair investimentos e aumentar a produção de petróleo e gás
para transformar o país em um dos cinco principais produtores mundiais, afirma
o estudo.
Alguns países considerados exemplares na luta contra a
mudança climática também são criticados.
A Noruega, que tem um fundo de investimentos de mais de
um trilhão de dólares graças à exploração ininterrupta de suas reservas de
petróleo e gás, limitou-se a anunciar que vai interromper os investimentos na
extração de carvão e de algumas atividades petroleiras.
Mas o país mantém os objetivos nacionais em termos de
combustíveis fósseis, ao mesmo tempo que se proclama um campeão da causa
ecológica.
A Noruega pretende aumentar os cortes de emissões de
gases do efeito estufa até 50-55% em 2030, de acordo com um anúncio recente.
Desde o início da pandemia de covid-19, os países do G20
gastaram mais de 300 bilhões de dólares no setor de combustíveis fósseis,
revela o estudo.
A própria Agência Internacional de Energia (AIE)
reconheceu em seu relatório mais recente que a pressão para consumir fontes de
energia baratas e abundantes não vai diminuir nas próximas décadas, apesar dos
cenários catastróficos divulgados pelos especialistas do clima para 2050.
A energia moderna é inseparável do modo de vida e das aspirações de uma população mundial que crescerá em quase dois bilhões de pessoas até 2050, advertiu a AIE.
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