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Fairfax Tem Nova Identidade

21, Out. 2021

Fairfax Brasil anuncia nova logomarca: FF >>Seguros

A imagem gráfica FF >>Seguros teve origem na expressão Fast-Forward, que significa avanço rápido.

Fonte: Fairfax / Sonho Seguro

A Fairfax Brasil, uma das maiores seguradoras e resseguradoras do mercado brasileiro, com total de ativos de R$ 3,4 bilhões, apresenta sua nova logomarca. Criada pela Sunset DDB, a linha de comunicação visual trilha por novos caminhos e tem por objetivo transmitir os principais atributos que são a essência da marca Fairfax: transparência, sustentabilidade, inovação, credibilidade e empatia com o público.

O presidente da Fairfax Brasil, Bruno Camargo, afirma que está mais do que na hora de redefinir a experiência do seguro no Brasil e no mundo. Ele afirma que o mercado securitário precisa se reinventar e tornar seus processos menos burocráticos e mais transparentes para mudar a percepção dos clientes que ainda se mantém distantes do setor.

A indústria de seguros é a principal responsável por esse distanciamento da sociedade. Não é clara e muito menos transparente em sua comunicação. Emprega uma linguagem hermética típica de quem deseja manter distanciamento. As seguradoras precisam conhecer melhor as pessoas para que possam desenvolver produtos e soluções inovadoras, permitindo que possam fazer parte da cadeia de valor do cliente, assinala Camargo.

A imagem gráfica teve origem na expressão Fast-Forward, que significa avanço rápido na gravação de áudio e vídeo, explica Pipo Calazans, CEO da Sunset DDB. A nova identidade visual é mais leve e conta com uma tipografia simples e moderna. A cor azul foi mantida, mas numa tonalidade mais acentuada em relação à identidade visual anterior, refletindo o novo momento da companhia que busca se mostrar mais ágil e uma relação mais amigável com o público.

O novo posicionamento da marca trabalha com uma linguagem contemporânea e divertida, sem perder percepção de empreendedorismo, pioneirismo e credibilidade, reforçando o jeito diferente e descomplicado de ser da Fairfax.

Com relação ao significado do novo visual da marca, Pipo Calazans conta que a mudança objetiva impactar as pessoas a partir da paixão da marca pelo negócio e do conhecimento da empresa no setor. Na sua visão, a mudança é mais profunda do que o desenho da nova assinatura institucional. Ele conta que foi realizado um intenso processo de rebranding envolvendo a agência e os executivos da Fairfax para buscar o novo posicionamento corporativo da seguradora e de suas unidades de negócios.

Entre outras ações, a Sunset DDB organizou o Sprint Creative, com intuito de demonstrar a importância de ser desenvolvida uma nova narrativa para a seguradora, capaz de traduzir sua visão e valores. A partir do evento foi criado o Manifesto da Marca que visa impactar positivamente o mundo a partir da nossa paixão e do nosso conhecimento sobre o negócio de seguros.

Para o presidente da Fairfax, o processo de reposicionamento institucional soube captar muito bem a essência da alma da seguradora. Segundo ele, a logomarca buscou evidenciar um novo modelo de negócio baseado na inovação e transformação da relação da seguradora com as pessoas.

A nossa meta é transformar a maneira como a companhia opera, conectando performance, sustentabilidade e desenvolvimento humano, lastreados nos valores da marca. É preciso entender que o setor de seguros deve focar mais no negócio (business assessment) do que sobre no risco da operação (risk assessment), pois, no final, todos ganham com essa mudança de visão de mundo, enfatiza Bruno Camargo.

A Fairfax Brasil atua há mais de 10 anos no país e é uma das 20 maiores seguradoras e resseguradoras do mercado brasileiro. Pertence ao grupo canadense Fairfax Holdings Limited, presente em mais de 100 países nos ramos de seguro e resseguro. Com mais de 30 anos de atuação, a empresa global possui market cap de US$ 11,6 bilhões e ativos superiores a US$ 40 bilhões.

A seguradora tem autonomia local para a tomada de decisão na aceitação dos riscos, qualidade e agilidade na entrega de soluções personalizadas e conhecimento dos negócios das empresas parceiras. A companhia tem obtido uma taxa de valorização de mercado superior a 15% ao ano e é admirada pela qualidade dos produtos e excelência no atendimento aos clientes e corretores. Sua equipe de especialistas é competitiva e atua com força nas principais linhas de negócios empresariais: Grandes Riscos, Infraestrutura, Oil&Gas, Agrobusiness, Logística/Transportes Marítimos/ Aeronáutico, entre outras modalidades.

O objetivo da Fairfax é oferecer soluções diferenciadas e inovadoras na transferência de riscos corporativos, assegurando um crescimento sustentável e proporcionando um relacionamento de longo prazo com nossos clientes, fornecedores e colaboradores.

Assim, em busca de ser a seguradora líder em performance, através de uma atitude proativa e ética, com autonomia local e presença global, a operação local da FF >>Seguros conta com uma equipe experiente e especializada.

Vendas de seguros contra hackers devem crescer 136%

Previsão da Fenseg é de prêmios de R$ 101,7 milhões em 2021, contra R$ 43 milhões em 2020

Fonte: Valor Econômico

O temor de ter os dados roubados virou rotina nas reuniões do alto escalão das empresas de qualquer porte. Não é para menos. Em 2021, a previsão é que ocorra a cada 11 segundos um ataque de ransomware nas empresas, afirma João Fontes, gerente de linhas financeiras da AIG, líder no Brasil e mundial neste nicho. Os custos globais com danos de ransomware, segundo ele, devem chegar a US$ 20 bilhões neste ano. Em 2015, esse valor era de US$ 325 milhões. Em 2025, o crime cibernético deve trazer US$ 10,5 trilhões de prejuízo às empresas, diz.

O crescimento da demanda está relacionado também à violação de informações confidenciais e eventuais procedimentos administrativos aos quais a empresa terá de responder, especialmente por conta da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Segundo Hellen Fernandes, gerente de linhas financeiras da Zurich no Brasil, o total de prêmios emitidos pela seguradora em 2020 cresceu 217%, se comparado a 2019. No primeiro semestre de 2021 já alcançamos quase o mesmo valor em prêmios emitidos em todo o ano passado. Ou seja, comparando ao primeiro semestre de 2020, o crescimento foi de aproximadamente 109%.

De acordo com os dados da Susep, as vendas de seguro cibernético movimentaram R$ 43 milhões em 2020, enquanto no ano anterior atingiram R$ 21,4 milhões, representando o dobro de incremento de um ano para o outro. Já no primeiro semestre de 2021, a emissão de prêmios de seguros soma R$ 41 milhões, aproximando-se ao valor do ano de 2020.

Gustavo Galrão, coordenador de linhas financeiras da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), estima que o seguro cibernético deve encerrar 2021 com R$ 101,7 milhões em prêmios, equivalente a um aumento anual de 136%. Sete companhias atuam neste segmento: AIG, que é a líder, com 48% do mercado nacional; seguida por Zurich, AXA, Tokio Marine, Chubb, Allianz e Generali. Apesar da alta demanda vista no mercado nacional nos últimos anos, o Brasil ainda apresenta muitas oportunidades se compararmos aos mercados mais maduros, como EUA e Europa, acredita o executivo da AIG.

Segundo pesquisa da GlobalData, a venda de seguros no mundo girou prêmios de US$ 7 bilhões em 2020 e a expectativa é de que cheguem a US$ 20,6 bilhões em 2025. Ana Albuquerque, responsável por linhas financeiras na Willis Towers Watson, afirma que as principais ameaças, perdas e prejuízos consideráveis registrados são relacionados aos ataques cibernéticos de ransomwares, que podem trazer como consequência a interrupção do negócio e extorsão, visando a obtenção de pagamento financeiro para liberação dos arquivos que foram criptografados pelos criminosos.

De acordo com o relatório de preços de seguros Global Insurance Markets da corretora Marsh, as seguradoras impuseram limites máximos de US$ 5 milhões e US$ 10 milhões por risco cibernético e introduziram nas apólices cosseguro específico para riscos de ransomware. Esse movimento é global e em relação aos preços, as apólices de riscos cibernéticos tiveram aumento entre 20% e 30% neste ano.

O processo de avaliação de risco passa por uma análise do negócio e exposição, levando em consideração diversos fatores. Um deles é o engajamento da alta administração com a prática da estratégia de mitigação. Especialistas acompanham o trabalho dos profissionais de segurança da informação, que têm a tarefa de tomar as melhores decisões com relação a investimentos, tecnologias de segurança e controles para mitigar, transferir ou aceitar certos níveis de riscos e consequentes prejuízos.

Entre as soluções e coberturas disponíveis no mercado segurador está a de responsabilidade civil por atos de violação, que inclui pagamento de custos de defesa e danos causados a terceiros, decorrentes de uma violação de segurança de dados por ataque cibernético. A segunda é a violação de privacidade, que reembolsa ao segurado os custos e despesas incorridas. Há também cobertura para os custos incorridos com investigação, monitoramento de crédito e despesas com atividades de relações públicas, bem como montagem de um call center para cumprir com dever de transparência com as pessoas físicas, uma exigência da LGPD.

Se mesmo com todas as medidas de segurança o hacker conseguir seu objetivo, o seguro também pode ajudar nas ações seguintes que precisam ser adotadas após um vazamento de dados pessoais. As empresas precisam avaliar o impacto à privacidade e aplicar mecanismos de mitigação desses riscos, assim como comunicar à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), e em alguns casos, aos titulares, a respeito dos vazamentos de dados ocorridos, com as devidas medidas de contenção ou mitigação aplicadas nesses eventos, diz a executiva da Zurich.

Marta Schuh, diretora de cyber risk da corretora Marsh Brasil, recomenda que a candidata a um seguro cibernético se antecipe, caso queira comprar a proteção. O seguro cibernético tem uma negociação mais morosa que os demais produtos, já que há necessidade de levantamento de informações detalhadas e o envolvimento de diversos interlocutores para a tomada da decisão. Muitas vezes, além do alto comando, estão envolvidos a área jurídica, gerente de risco e tesouraria, assim como C level.

Senado inclui proteção de dados pessoais como direito fundamental

Fonte: Monitor Mercantil

PEC também remete privativamente à União a função de legislar sobre o tema.

O Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 17/2019, que torna a proteção de dados pessoais (PDP), inclusive nos meios digitais, um direito fundamental. A PEC também remete privativamente à União a função de legislar sobre o tema. Por acordo entre as lideranças, foram votados os dois turnos na mesma sessão. Aprovado de forma unânime, a PEC recebeu 64 votos no primeiro turno e 76 no segundo (o mínimo exigido é de 49). O texto segue agora para promulgação, em sessão do Congresso Nacional ainda a ser marcada.

De autoria do senador Eduardo Gomes (MDB-TO) e relatada pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), a PEC foi aprovada no Senado, em julho de 2019. Em seguida, foi enviada à Câmara dos Deputados, que aprovou o texto, com mudanças, no último dia 31 de agosto. Por causa dessas alterações, aprovadas na forma de um substitutivo (texto alternativo) do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), a matéria voltou para nova análise dos senadores.

Simone Tebet explicou que a redação da Câmara fez apenas duas alterações no texto anteriormente aprovado no Senado. A primeira, apenas para ajuste de forma, estabeleceu a proteção dos dados pessoais como direito individual em comando específico, ao invés de tratar essa proteção no mesmo mandamento que garante ao indivíduo a inviolabilidade de suas comunicações.

Segurança Digital

Como as empresas podem se preparar para o crescimento das vendas nas redes sociais

Take Blip, que oferece solução provedora oficial do Instagram e WhatsApp Bussiness API, aposta em tecnologia atrelada ao atendimento humano

Fonte: InfoMoney

Em 2020, o e-commerce cresceu 27,6% em todo o mundo, alcançando a marca de US$ 4,2 trilhões. A estimativa da consultoria eMarketer é que esse mercado supere os US$ 600 bilhões até 2027, somente por meio das vendas em redes sociais. No Brasil, a tendência de compras por Facebook, Instagram e WhatsApp também acompanha essa alta e há uma oportunidade evidente de incremento nas vendas.

Nesse contexto, o atendimento personalizado ao cliente final ganha ainda mais relevância e Take Blip, plataforma líder global de Conversational Commerce, em português Comércio Conversacional, pretende aumentar exponencialmente o número de clientes e seu faturamento no próximo ano.

Atualmente, a empresa, que é provedora oficial do Instagram e do WhatsApp Business API, possui mais de 2.100 clientes e pretende encerrar o ano com mais de 3.000 na lista. Para 2022 esperamos dobrar nossa receita, diz Roberto Oliveira, co-fundador e CEO Take Blip.

O serviço oferecido pela companhia vai além de chatbots e omnichannel. Take Blip aposta em contatos inteligentes. O primeiro passo é feito pelo usuário e a partir disso a empresa continua a conversa em um modelo conjunto de atendimento, onde atendentes humanos e a tecnologia caminham juntos.

Oferecemos uma solução de atendimento híbrida, em que caso seja melhor para o cliente, ele pode sempre falar com um atendente humano. As pessoas voltam a fazer atividades que devem ser feitas por humanos, com mais estratégia, e deixam para os robôs as funções automatizadas e repetitivas, explica Roberto.

Para Roberto, a grande vantagem que o contato inteligente traz nessa personalização é uma conversa um a um (one on one). Conseguimos criar uma conversa individual, fluida e infinita. Então, cada usuário tem uma conversa única. Não criamos uma solução focada somente em automação. O que queremos entregar é a melhor experiência ao usuário, diz.

Conversão na casa dos 90%

Um dos exemplos desse atendimento é a Feito Chocolate, distribuidora especializada em chocolates gourmet e premium para uso profissional, com lojas físicas em Curitiba e em Londrina, no Paraná, que faz entregas em diferentes cidades do país.

Antes, a empresa precisava manter três números ativos e todo atendimento era feito de forma manual. Com as soluções de Take Blip, iniciadas em 2021, a Feito Chocolate passou a gerenciar o atendimento com estratégia, utilizando um único número para atender seus clientes com escalabilidade e qualidade.

Entre os principais resultados estão as taxas de 90% de conversão, 95% das vendas realizadas pelo WhatsApp e uma taxa média de resposta de três minutos.

Com a implementação das soluções de Take Blip, a Feito Chocolate pôde medir a qualidade do atendimento e o volume de acesso no WhatsApp, diminuir o tempo de retorno ao cliente, além de gerar relatórios para garantir novas oportunidades de vendas, diz Alyne Mundt Bill, responsável pela Feito Chocolate.

Tecnologia é pilar central

Roberto explica que o contato humano é estratégico, mas a tecnologia ainda é o pilar do negócio da empresa. Por meio da Inteligência Artificial (IA), o comércio conversacional digitalizado se torna mais poderoso do que a experiência que acontece dentro das lojas, defende o executivo.

Ele argumenta que a IA permite que a marca adquira conhecimento sobre o seu cliente, colete feedbacks, analise comportamentos e sentimentos do usuário e entenda qual o próximo produto de interesse do consumidor.

O potencial de uso de AI para gerar insights é gigantesco. Por meio dela, as marcas conhecem cada vez mais os seus clientes e se aproximam de maneira mais eficaz. Por outro lado, esses recursos também beneficiam bastante o consumidor, uma vez que ele passa a ter fácil acesso sobre informações de produtos ou preços, respostas instantâneas a qualquer momento, agilidade no processo de compra e recomendações e ofertas personalizadas, avalia.

Além disso, a experiência que Take Blip quer evitar é que o consumidor tenha que baixar um novo app para cada compra ou serviço online. De um lado da conversa está o cliente; do outro, funcionários ou até mesmo softwares capazes de interpretar a linguagem das pessoas e respondê-las automaticamente de maneira natural.

Nossa solução não envolve apenas uma URL, longa e complexa que te leva a um chat, mas, sim, a um contato salvo na agenda ou disponível nas ferramentas de pesquisa online que dão acesso à conversa automatizada das diferentes áreas da empresa. Tão simples quanto encontrar o contato de um familiar ou do seu médico em sua agenda do celular, afirma Roberto.

Ele enumera outras vantagens do contato inteligente, que dá suporte independente do horário ou canal no qual o cliente quer se comunicar. Os contatos inteligentes são este momento da evolução, pensados e estruturados para estabelecer uma comunicação assíncrona com os consumidores, assim como é hoje a nossa comunicação digital com nossos amigos, buscamos oferecer esta memória conversacional, afirma o executivo.

Agilidade nas vendas

Com Take Blip, a empresa cliente não precisa ter um app ou adaptar o seu para uma campanha. Ela pode usar o contato inteligente para fazer as suas estratégias de marketing e usufruir de todos os benefícios do contato inteligente.

Com o uso de analytics em nossos contatos inteligentes, conseguimos propor um roadmap de automação e desenvolvimento de skills constantemente. Ou seja, com o uso de dados é possível entender quais as principais intenções dos clientes e oferecer a melhor experiência de conversa, diz o CEO.

Para ele, as principais vantagens de usar o contato inteligente são a possibilidade de estar presente no canal onde o público gosta, estar à frente de concorrentes, a possibilidade de fazer integrações, a multicanalidade e visibilidade da marca.

Ainda há a questão da vantagem competitiva de baixo custo. É menos oneroso que desenvolver e divulgar aplicativo próprio, avalia Roberto.

Além de auxiliar nas vendas e ajudar a desvendar os desejos dos consumidores por meio da jornada de compra, a ferramenta ajuda no aumento de adesão a campanhas mais assertivas. Uma vez que o consumidor já está presente no canal, é possível inserir a campanha de marketing no contato inteligente, aumentando a adesão à sua ação. Com isso, as empresas clientes podem desenvolver ações mais direcionadas, o que reduz custo e aumenta a eficácia do negócio, finaliza Roberto.

PayPal faz oferta de US$ 45 bilhões pela Pinterest, dizem fontes

Fonte: Forbes

A PayPal Holdings fez uma oferta para comprar a rede social Pinterest por US$ 45 bilhões, disseram hoje (20) pessoas familiarizadas com o assunto, uma combinação que pode produzir mais negócios entre empresas de tecnologia financeira e mídia social no comércio eletrônico.

O preço ofertado representa um prêmio de 26% em relação ao valor de fechamento da ação do Pinterest ontem (20), de US$ 55,58.

A PayPal planeja financiar a aquisição principalmente por meio de ações, disseram as fontes. O boom gerado no comércio eletrônico nos últimos meses por causa das medidas de isolamento social ajudou a elevar o valor das ações da PayPal em cerca de 36%, dando à empresa um valor de mercado de quase US$ 320 bilhões.

As ações do PayPal caíam cerca de 3,5% hoje (20), enquanto os papeis da Pinterest subiam mais de 10%, para US$ 61,55. As ações da Pinterest, porém, acumulam desvalorização de 16% este ano.

Gigante global compra participação de Corretora brasileira

Fonte: CQCS

O jornal Valor Econômico traz a informação nesta quarta, dia 20, que a americana Acrisure, uma das dez maiores corretoras globais, fechou a aquisição da plataforma brasileira It’sSeg, que atua na mesma área no país. O grupo dos EUA vai comprar a fatia da britânica Actis, uma firma global de private equity, ou seja, investimento em participações de empresas. Os termos da transação não foram divulgados. A operação foi assessorada pelo Citi pelo lado da Actis.

De acordo com o CEO da It’sSeg, Thomaz Menezes, que continua como executivo-chefe da operação no Brasil, com o término do ciclo de investimento, a Actis deixa a participação societária para a entrada da Acrisure como sócio estratégico. O sócio explica que, sob a nova orientação, o objetivo traçado para os próximos três anos é dobrar o tamanho da companhia.

A It’sSeg também vai se tornar a ponta de lança para a expansão da Acrisure na América Latina. Apesar de estar presente em oito países as operações internacionais do grupo representam apenas 7% dos resultados, muito concentrados nos EUA. A Acrisure quer triplicar a participação das operações internacionais nos próximos anos e o braço brasileiro vai liderar esse processo de entrada em mercados da América Latina, como México, Chile, Colômbia e Argentina.

A Acrisure tem uma receita anual de US$ 3 bilhões, e atua em áreas como seguros, resseguro, mercado imobiliário e gestão de ativos. A plataforma It’sSeg movimenta mais de R$ 2,5 bilhões em prêmios de seguros e conta com mais de mil clientes corporativos em sua carteira.

A meta de dobrar de tamanho em três anos da It’sSeg abrange, segundo Menezes, tanto um agressivo crescimento orgânico, quanto novas aquisições. Para isso, o CEO da empresa brasileira explica que o novo sócio se comprometeu a, se for necessário, fazer um aporte adicional de capital de mais US$ 100 milhões. O Brasil oferece oportunidades imensas e é um mercado no qual estamos focados há muito tempo, diz o cofundador, CEO e presidente da Acrisure, Greg Williams. Estamos filosófica e fundamentalmente alinhados, diz.

A transação com a Acrisure envolve todas as empresas do grupo It’sSeg, incluindo a Barela, especializado em corretagem de seguros para pequenas empresas e associações, a Gebram, distribuidora de seguros no interior de São Paulo, a Você Clube, de gestão de benefícios, a B2P, de gestão de licenças médicas, e a Oktuz, de software de RH. A aquisição deve ser concluída nos próximos três meses, sujeita à aprovação regulatória.

Na visão de Menezes, as mudanças regulatórias, a aceleração dos processos digitais trazida pela pandemia e a chegada do open insurance abrem muitas oportunidades dentro da nova parceria. A Acrisure, por exemplo, se posiciona como uma fintech que tem braço forte de seguros. E nós nos posicionamos como uma empresa de tecnologia que usa expertise para reinventar a distribuição de produtos e serviços financeiros dentro da área de seguros.

O executivo explica que, dentro dessa nova realidade, o papel do corretor e consultor vai se transformar e ele vai ter de utilizar a tecnologia a seu favor. Para Menezes, coberturas de saúde, projetos de engenharia, infraestrutura e outros são algo absolutamente técnico. O CEO da It’sSeg explica que esse tipo de produto exige mapeamento, identificação e mitigação de uma série de fatores para que, finalmente, uma determinada empresa possa transferir o risco para uma seguradora.

ESG é preocupação para 95% das empresas, aponta pesquisa

Fonte: Estadão

Um estudo feito pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) apontou que 95% das empresas brasileiras têm o tema de ESG (sigla em inglês para princípios ambiental, social e de governança) como prioridade em suas agendas corporativas. Os dados também mostram que a área tem sido tratada de forma mais estratégica pelas organizações e 67% delas possuem estrutura formal responsável pelo acompanhamento e gestão dessas questões. Dessas, 51% se reportam diretamente à presidência da empresa.

A pandemia da covid-19 tem dado impulso à agenda de sustentabilidade dentro das empresas: 58% das organizações que responderam à pesquisa afirmaram que a pandemia as fez acreditar mais fortemente que se tornar sustentável é importante. Para 62% delas, o objetivo é causar impacto positivo tangível para a sociedade, enquanto 24% esperam atender as expectativas dos investidores.

Dentro das iniciativas de ESG que as empresas já possuem estão ações de diversidade e inclusão (D&I) e sustentabilidade. 83% das empresas respondentes afirmaram ter programas de D&I, e os dois pilares mais trabalhados por elas são o de pessoas com deficiência, adotado por 75% das organizações, e identidade de gênero, por 71%.

Já em relação às ações de sustentabilidade, 92% das organizações possuem programas de minimização e reciclagem de resíduos; 86% de uso e conservação da água, e 63% das empresas consultadas utilizam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU para definir suas metas de desempenho corporativo. Dentre os fatores da sigla ESG, a governança é o ponto mais importante para as empresas, seguido pelo fator ambiental e, por fim, o social.

Em relação aos obstáculos para implementar projetos de ESG, a limitação de fundos foi apontada como a principal dificuldade por 35% dos entrevistados. Para 28%, o problema está na falta de uniformidade de compreensão dos termos de sustentabilidade entre as partes interessadas e, para 27%, o principal obstáculo é a dificuldade em mensurar o desempenho e quantificar os benefícios de projetos. De acordo com a pesquisa, apenas 15% das empresas participantes mensuram ações relacionadas ao ESG.

A pesquisa ESG e sua Comunicação nas Organizações do Brasil foi respondida por 79 empresas, entre associadas e não associadas da Aberje, como Arcos Dorados, BRF e Intel. 90% das respondentes são organizações privadas, sendo 58% multinacionais. Entre os setores, a maior prevalência é de empresas de energia (11%), seguidas por veículos e peças, e transporte e logística, ambas com 8%.

Enel inaugura parque eólico no Rio Grande do Norte, um novo alívio ao sistema elétrico

Fonte: Estadão

A Enel Green Power Brasil, subsidiária do grupo italiano, iniciou nesta quarta-feira, 20, a operação do parque eólico Cumaru, em São Miguel do Gostoso (RN). Com capacidade de 206 megawatts (MW), a planta vai gerar energia suficiente para abastecer uma cidade de 470 mil habitantes.

O empreendimento, que custou quase R$ 1 bilhão, é o primeiro de cinco projetos em construção pela Enel no País. Até o início do próximo ano, a companhia colocará em operação cerca de 1,3 mil MW de energia renovável no setor, resultado de um investimento de R$ 5,6 bilhões. Além de Cumaru, a empresa tem outros três parques eólicos em construção e um solar, todos localizados no Nordeste.

O parque inaugurado nesta quarta tem 49 aerogeradores instalados em uma área de 300 hectares. Todos os equipamentos, segundo a empresa, foram fabricados no Brasil. Só esse projeto vai evitar a emissão de mais de 543 mil de toneladas de CO2 na atmosfera.

O projeto demorou 13 meses para ser concluído, empregou 1.100 pessoas (80% da região) e foi antecipado em 15 dias - o que representa um alívio diante da crise elétrica por causa da baixa no nível dos reservatórios. Isso demonstra um jeito mais rápido de dar uma solução estrutural a questão que estamos vivendo hoje no País, diz Roberta Bonomi, executiva responsável pela Enel Green Power no Brasil.

Segundo ela, neste momento, torna-se ainda mais importante a diversificação da matriz energética do País. As duas tecnologias (eólica e solar) hoje são bastante competitivas. A executiva destaca que a empresa tem no Piauí a maior planta solar da América Latina, com capacidade de geração de 864 MW.

No Brasil, o Grupo Enel, por meio de suas subsidiárias EGPB e Enel Brasil, tem uma capacidade total instalada renovável de mais de 3,7 mil MW, dos quais 1,5 mil MW de fonte eólica, 979 MW de solar e 1,3 MW de hídrica.

A energia eólica tem dado grande contribuição ao País durante a atual crise elétrica. As usinas, a grande maioria instalada no Nordeste, foram responsáveis por até 21% da geração total. Isso ajudou a preservar água dos reservatórios e a garantir o abastecimento.

Não temos água: Itaipu enfrenta crise energética com seca no rio Paraná

Fonte: Reuters

Técnicos da usina hidrelétrica de Itaipu estão se esforçando para cumprir a demanda de energia, cuja produção despencou devido a uma seca histórica do rio Paraná que pode durar até o próximo ano.

A barragem da usina, que fornece cerca de 10% da energia consumida no Brasil e 86% da usada no Paraguai, registrou sua menor produção desde que a hidrelétrica começou a operar a plena capacidade em 2005.

Rio abaixo, a usina argentino-paraguaia Yacyretá produziu metade do nível normal de energia em setembro, em outro exemplo de como as secas severas estão complicando a mudança dos combustíveis fósseis ao secar rios e reservatórios.

Temos energia disponível, o que não temos é água para sustentar essa energia por muito tempo, disse o superintendente de Operações de Itaipu, Hugo Zarate, à Reuters, acrescentando que a usina estava atendendo à demanda, mas por curtos períodos de tempo.

Zarate estimou que a produção de Itaipu ficará entre 65 mil e 67 mil gigawatts hora (GWh) neste ano.

Isso é cerca de 35% do valor máximo de 2016 e 15% menos que em 2020, afirmou ele em seu escritório na usina, localizada entre as cidades de Hernandarias, no Paraguai, e Foz do Iguaçu, no Brasil.

Os baixos níveis de produção afetam a produção de energia e impactam os royalties que os países recebem pelo uso da água.

A seca, uma das piores do último século, levou o governo brasileiro a pedir à população que reduza o consumo de eletricidade e água e levantou temores de um possível racionamento de energia.

CRISE ENERGÉTICA

Itaipu tem afluência média normal de cerca de 11.000 metros cúbicos por segundo (m3/s), enquanto a usina de Yacyretá é de 14.500 m3/s, segundo seus técnicos. Ambas dependem do fluxo do rio e têm capacidade limitada de armazenamento.

A produção é fortemente impactada pelos fluxos rio acima na bacia do Paraná, regulados por cerca de 50 barragens no Brasil, que viram os reservatórios de água diminuir desde 2019 em meio à queda nos níveis de chuvas.

A vazão média em Itaipu até agora neste ano é de 6.800 m3 por segundo, nível semelhante ao da década de 1970, segundo Zarate. Os fluxos mensais médios para Yacyretá estão entre 6.000-9.500 m3/s, disse Lucas Chamorro, seu chefe de hidrologia.

Os volumes úteis dos reservatórios estão atingindo mínimos históricos, enquanto os fenômenos extremos do El Niño ou La Niña estão se tornando mais agudos, afirmou Chamorro, referindo-se aos padrões climáticos cíclicos que podem trazer chuvas fortes e secas para América do Sul e outros lugares.

Mas o alívio não parece estar próximo. Apesar de uma melhora recente, parece provável que haja chuvas abaixo do normal para o sul do Brasil pelo resto do ano, disse o analista sênior de pesquisas meteorológicas da Refinitiv Isaac Hankes.

É necessária muito mais chuva para diminuir as preocupações com a seca, afirmou.

A barragem de Itaipu depende totalmente da melhoria da vazão da água, disse Zarate. E se isso não acontecer, essa crise energética vai persistir pelo menos no próximo ano.

Produção de energia fóssil frustra meta de limitar aquecimento global

Fonte: AFP

Apesar dos compromissos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, os planos para a produção de combustíveis fósseis ainda são amplamente inconsistentes com os objetivos do Acordo de Paris, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (20).

Os principais produtores de petróleo, gás e carvão apresentam um discurso duplo no que diz respeito ao cumprimento de seus objetivos ambientais, afirma o estudo copatrocinado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pelo Instituto do Meio Ambiente de Estocolmo, divulgado a menos de duas semanas da Conferência sobre Mudança Climática (COP26) de Glasgow.

Alguns países, inclusive, estão acelerando o ritmo de produção, com a ideia de ser o último que abandona o gigantesco negócio dos combustíveis fósseis, declarou Michael Lazarus, um dos coautores do estudo.

Os governos planejam produzir 110% mais de combustíveis fósseis até 2030 do que seria coerente com o limite do aquecimento global de 1,5ºC, e 45% mais do que seria coerente com o limite a 2ºC, explica o documento.

E a diferença entre o que deveria acontecer e o que vai acontecer na realidade aumentará até 2040, advertem os autores do estudo, que teve a primeira edição divulgada em 2019.

A pior situação é a do carvão: os planos e projeções dos 15 países examinados preveem que a produção deste combustível vai aumentar 240% até 2030.

A produção de petróleo aumentará 57% e a de gás 71%.

Chegou o momento para que os países alinhem seus planos do setor energético com suas ambições climáticas, advertiu Niklas Hagelberg, coordenador do subprograma de mudança climática do PNUMA.

Entre os 15 países analisados estão Brasil e México, duas nações que não se comprometeram a reduzir drasticamente as emissões de gases do efeito estufa até 2030, um dos compromissos cruciais da COP26 de Glasgow.

O plano energético do Brasil até 2050 demonstra que o governo pretende atrair investimentos e aumentar a produção de petróleo e gás para transformar o país em um dos cinco principais produtores mundiais, afirma o estudo.

Alguns países considerados exemplares na luta contra a mudança climática também são criticados.

A Noruega, que tem um fundo de investimentos de mais de um trilhão de dólares graças à exploração ininterrupta de suas reservas de petróleo e gás, limitou-se a anunciar que vai interromper os investimentos na extração de carvão e de algumas atividades petroleiras.

Mas o país mantém os objetivos nacionais em termos de combustíveis fósseis, ao mesmo tempo que se proclama um campeão da causa ecológica.

A Noruega pretende aumentar os cortes de emissões de gases do efeito estufa até 50-55% em 2030, de acordo com um anúncio recente.

Desde o início da pandemia de covid-19, os países do G20 gastaram mais de 300 bilhões de dólares no setor de combustíveis fósseis, revela o estudo.

A própria Agência Internacional de Energia (AIE) reconheceu em seu relatório mais recente que a pressão para consumir fontes de energia baratas e abundantes não vai diminuir nas próximas décadas, apesar dos cenários catastróficos divulgados pelos especialistas do clima para 2050.

A energia moderna é inseparável do modo de vida e das aspirações de uma população mundial que crescerá em quase dois bilhões de pessoas até 2050, advertiu a AIE.

ABGR também apoia a Medicina Preventiva


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