Ambiental & Social & Governança
08, Nov. 2021
Risco medido pelo ASG
Fonte: Revista Cobertura / Autora: Solange Beatriz
Palheiro Mendes
O setor segurador deu uma prova importante neste ano do
quanto será estratégico para validar se uma instituição adota as práticas ASG
(ambientais, sociais e de governança. Uma renomada companhia europeia negou a
subscrição de risco para uma grande mineradora australiana por entender que
esta feria seriamente os critérios de sustentabilidade. Daqui a alguns anos, a
tendência é que as seguradoras passem a avaliar essas métricas cuidadosamente,
não apenas no que tange à questão de meio ambiente, antes de emitirem uma
apólice, tornando-se balizadoras que vão validar se uma empresa realmente é
ASG, ou se apenas adota o discurso, o chamado greenwashing.
Outro passo importante foi o lançamento da Net, Zero
Insurance Alliance (NZIA), numa tradução livre, Aliança Seguradora para o
Carbono Zero, na qual oito das seguradoras e resseguradoras líderes mundiais se
comprometeram a fazer a transição de suas carteiras de subscrição para emissões
líquidas de gases de efeito estufa até 2050.
Nesse contexto, o setor entende que para avaliar métricas
que contribuam para o enfrentamento das adversidades climáticas e a diminuição
dos impactos sociais, precisa fazer o exercício de olhar para dentro e
organizar a sua própria atuação. A Confederação Nacional das Seguradoras
(CNseg) tem essa questão mais estruturada há quase dez anos, a partir da
criação da Comissão de Integração ASG que, entre outras ações, passou a
divulgar anualmente o Relatório de Sustentabilidade do Setor. Na edição mais
recente do Relatório, lançada em setembro, foram divulgados números que mostram
que o setor de seguros brasileiro vem incorporando gradativamente a cultura
relacionada ao desenvolvimento sustentável nas suas tomadas de decisão e em seu
ambiente organizacional.
Das 34 seguradoras que participaram do levantamento,
juntas, correspondem a 85,7% do mercado representando pela CNseg e as quatro
federações que a compõem, 90,5% das participantes afirmaram que integram temas
ASG na estratégia da organização. Essa integração ocorre em diversos aspectos,
incluindo: procedimentos, políticas e planejamento estratégico (84,2%), criação
de produtos ou serviços (73,7%), condições contratuais das apólices, gestão de
investimento e subscrição de riscos (47,4%) e na regulação de sinistros
(42,1%).
Outro ponto importante é que 55% informaram que incluem
tópicos ASG na política de investimentos, próprios ou geridos por terceiros.
Além disso, 35% contam com metodologia de avaliação ASG na análise e gestão de
ativos, enquanto 5% estão em fase de implementação e 20% pretendem adotar no
futuro.
Um dado merecedor de destaque é que 58,3% disseram já ter
produtos ou linhas de negócio relacionadas ao risco ou responsabilidade
ambiental. Destacam-se: incentivo ao reparo de peças em vez de troca, no caso
de quebra de vidros no seguro auto; programa de gerenciamento de resíduos
automotivos; reciclagem e reaproveitamento de peças automotivas; destinação de
sucatas e peças substituídas de veículos danificados em acidentes; inspeção
veicular móvel para conscientizar o motorista sobre a importância da manutenção
preventiva do veículo; consórcio para compra de placas solares; cobertura para
equipamentos de energia solar ou eólica; programa de reciclagem de cartões
plásticos; plano de ação para reduzir, no menor prazo possível, o atendimento a
sinistros e pagamento de indenizações a segurados afetados por tragédias
naturais.
Nas questões de governança, 90,5% responderam manter um
serviço de Ouvidoria e 76,2% disseram que mantém canais externos sigilosos e
anônimos para denúncias de comportamentos não éticos ou incompatíveis com a
legislação. E 57,9% afirmaram que adotam práticas para o alcance da igualdade
de gênero e empoderamento de todas as mulheres e meninas.
Esses índices são muito positivos e mostram que o
comprometimento do setor segurador com o tripé ASG está avançado, o que só é
possível porque a preocupação não é recente, mas sim, de um segmento que tem a
cultura do planejamento e antecipação de riscos no DNA.
Quem pode mudar o mercado de seguros?
O agente da mudança é o corretor. Independentemente de
seu tamanho ou localidade, esse profissional é quem pode realmente aumentar a
penetração do setor
Quase dois anos já se passaram desde que entramos na
pandemia e ainda não temos a certeza de quando poderemos voltar à normalidade
da nossa rotina profissional nessa nova fase. Entretanto, mesmo com os desafios
dos últimos meses, a indústria de seguros foi sim resiliente, mantendo-se
estável em 2020 em relação ao prêmio emitido e até mesmo ao resultado geral do
mercado.
Em 2021, o primeiro semestre demonstrou um crescimento de
20% nos prêmios emitidos, algo que não era esperado devido ao cenário vigente.
Tal crescimento foi tido no momento como grande vitória do setor, porém, quando
os resultados das seguradoras foram publicados, foi possível ver uma dura
realidade com a queda de mais de 50% no lucro geral da indústria, sendo que
muito da perda na margem aconteceu por questões macroeconômicas que afetam os
segmentos de seguro automotivo, saúde e vida.
Neste segundo semestre, os números começam a melhorar em
termos de margem e podemos dizer que o mercado iniciou um movimento para voltar
a certa estabilidade. Mesmo com a margem reduzida, o setor de seguros continua
muito melhor em comparação com outros setores e tem como seu grande ponto forte
o potencial de crescimento e penetração na sociedade brasileira. Claro que essa
questão já vem sendo discutida há anos e a pergunta que sempre reaparece é:
quem realmente pode mudar a indústria?
Após mais de 20 anos no mercado, tendo vivido
experiências internacionais, e ao longo da pandemia, concluí que o real agente
da mudança é o corretor de seguros. Independentemente de seu tamanho, foco ou
localidade, esse profissional é quem pode realmente aumentar a penetração do
seguro pois os corretores são a maior força de vendas de nossa indústria, muito
maior que vários canais disputados a peso no mercado.
Acredito que, para 70% dos leitores, a resposta para o
questionamento acima seja algo já esperado, enquanto, para 30% deles, a visão é
que o poder dessa mudança está nas mãos de outros integrantes da indústria.
Respeito todos os pontos de vista e, como sempre, coloco que temos de concordar
em discordar, mas da minha perspectiva os corretores são o canal para a mudança
e por isso se faz tão importante o foco nesses profissionais.
Quanto mais investirmos para prestar um melhor serviço
aos corretores, capacitações, entre outras facilidades e inovações, maior a
chance de aumentarmos a penetração de seguros e assistências em nosso país. Precisamos
escutá-los, conhecer suas necessidades e buscar formas de atender as demandas
de novos produtos e ofertas. Claro, comissionamento é importante, mas esses
profissionais pensam a longo prazo e por isso necessitamos criar soluções em
conjunto com os corretores para que eles acreditem no que vão vender e, com
isso, tenhamos resultados positivos.
É preciso ressaltar que temos mais de 90 mil corretores
em nosso País, divididos entre pessoas físicas (55%) e pessoas jurídicas (45%).
No entanto, quando pensamos em corretores, quase sempre vemos nomes de grandes
grupos ou conglomerados, que são imprescindíveis, mas para o aumento da
penetração no Brasil o foco deveria estar nos menores que se encontram nos
locais mais distantes, onde a presença é ínfima, o que significa um vasto
potencial a ser aproveitado.
O que se faz necessário é utilizar as ferramentas que
ganhamos durante a pandemia para estarmos mais ativos, com o maior número
possível de corretores, sempre atentos àquilo de que cada região precisa e a
como suprir essas necessidades. Tenho certeza de que, com isso, conseguiremos
aumentar o número de pessoas protegidas por produtos de nossa indústria.
Como podemos ver, não temos de reinventar a roda, e sim
utilizá-la de forma mais eficiente e, assim, entregar melhores resultados.
Quanto antes focarmos no corretor como o agente da mudança, mais rápido
conseguiremos ter êxito nesse quesito.
Fonte: Revista Apólice / Autor: Newton Queiroz
Comex brasileiro movimenta US$ 413 bilhões nos dez
primeiros meses de 2021
Fonte: blog do rocha / Autor: Aparecido Rocha / insurance
reviewer
De janeiro a outubro de 2021, a corrente de comércio
brasileira (soma das exportações com importações) atingiu US$ 413,20 bilhões,
de acordo com dados obtidos com a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério
da Economia. No acumulado do ano, as exportações somam US$ 235,9 bilhões e as
importações US$ 177,3 bilhões, com o superávit de US$ 58,579 bilhões.
O resultado da balança comercial é recorde para o período
referente aos dez primeiros meses do ano, conforme a série histórica iniciada
em 1989. Em relação ao superávit registrado no mesmo período em 2020, houve
aumento de 29,6% na média diária.
No mês de outubro, as exportações somaram US$ 22,5
bilhões e as importações totalizaram US$ 20,5 bilhões, resultando no superávit
de US$ 2 bilhões. Em comparação ao mês anterior, houve queda de 7,34% nas
exportações e crescimento de 2,69% nas importações.
As exportações desaceleram em meio à redução dos preços
do minério de ferro, ao embargo chinês à carne bovina e a efeitos climáticos e
sazonais na safra de grãos. A produção de milho foi afetada pelo clima adverso
e a soja entrou no período da entressafra. Segundo o Ministério da Economia, o
volume de carne bovina exportada pelo Brasil caiu 49,5% em outubro, em relação
ao mesmo período de 2020. Para a China, o recuo foi próximo de 90% por causa do
embargo chinês ao produto. Por outro lado, as exportações de carnes de aves subiram
22,3% em outubro, em volume. Já nas importações, o Brasil está importando mais
combustíveis e gás natural para suprir a demanda interna, em um momento de alta
dos preços do petróleo.
O atual movimento do comércio exterior levou o Ministério
da Economia a atualizar a projeção da balança comercial para 2021, indicando
que no final de 2021 as exportações devem chegar a US$ 281 bilhões e as
importações, US$ 210 bilhões, com superávit de US$ 71 bilhões.
Gargalos da infraestrutura de conexão no país são desafios
para o 5G
Com adiamentos do leilão, empresas no Brasil deixam de
gerar US$ 2,2 bi em negócios até 2022, aponta Instituto IT Mídia.
Fonte: Monitor Mercantil
O leilão iniciado ontem é apenas um primeiro passo para a
plena implementação do 5G. Para cumprir os prazos estabelecidos pelo edital da
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), será preciso superar um sério
obstáculo: a inexistência de legislação adequada para a instalação de antenas
de telefonia celular na maioria das cidades brasileiras.
Segundo levantamento do Movimento Antene-se, formado por
uma coalizão de entidades, apenas 19 cidades do país contam com regulamentação
atualizada e adaptada para as necessidades da nova tecnologia, que vai exigir
um número muito maior de infraestruturas de telecomunicação do que o 4G:
Brasília, Londrina (PR), Campos de Goytacazes (RJ), Volta Redonda (RJ),
Petrópolis (RJ), Itaperuna (RJ), Duas Barras (RJ), Rio das Flores (RJ), Rio de
Janeiro, Nova Friburgo (RJ), Porto Alegre, São Caetano do Sul (SP), Santo André
(SP), Ribeirão Preto (SP), Suzano (SP), Jaguariúna (SP), Santa Rita do Sapucaí
(SP), São João da Barra (RJ), Cardoso Moreira (RJ).
Para cumprir os prazos estabelecidos pelo edital da
Anatel, contudo, os concessionários das novas faixas de frequência ofertadas no
leilão terão de superar um sério obstáculo: a inexistência de legislação
adequada para a instalação de antenas de transmissão (estações rádio base /
ERBs) na maioria das cidades brasileiras.
Dependendo da aplicação do serviço, o 5G pode demandar de
cinco a 10 vezes mais antenas do que o 4G. A maioria desses dispositivos é de
pequeno porte, mas um aumento do número de antenas de grande porte também será
necessário.
Estudos realizados pelo Antene-se em seis capitais (Belo
Horizonte, Goiânia, Manaus, Natal, Salvador e São Paulo) e também na Região
Metropolitana do Rio de Janeiro revelaram que bairros e distritos pobres e
periféricos dessas cidades são os que mais sofrem com a precariedade, e mesmo a
inexistência de conectividade nessas áreas.
Pouca antena para muitos usuários significa baixa
qualidade, ou mesmo inexistência, de sinal de internet. Durante a pandemia,
esse problema ficou ainda mais evidente. Moradores das áreas periféricas das
grandes cidades, e de muitas regiões do interior do país, que precisavam
estudar ou trabalhar online, enfrentaram grandes dificuldades para conectar
seus equipamentos, quando não tiveram suas atividades simplesmente
inviabilizada. Um preço incalculável cobrado de parte da população pelas
deficiências dessa infraestrutura no país.
Em setembro, a Anatel, o Ministério da Economia e o
Ministério das Comunicações elaboraram Projeto de Lei padrão, harmonizando as
normas federais aos padrões técnicos mais modernos de infraestrutura de
antenas. A intenção é que esse PL sirva de referência para os mais de cinco mil
municípios brasileiros adotarem leis, em conformidade com a legislação federal
e sem a necessidade de muitas adaptações, para destravar os processos de
expansão da infraestrutura.
Já estudo do Instituto IT Mídia intitulado Panorama sobre
a Evolução do 5G e oportunidades para o mercado brasileiro aponta que a demora
para a realização do leilão e seus inúmeros adiamentos deve fazer com que US$
2,2 bilhões (cerca de R$ 12 bilhões, na conversão) de negócios entre empresas
(B2B) deixem de ser gerados até 2022. A estimativa compreende o período entre
2020 e 2022, ano em que estava previsto para acontecer a licitação das
frequências, até o fim do ano que vem, quando devem ser colhidos, de forma
massificada, os primeiros benefícios das implantações. O cronograma foi
impactado pela pandemia, o que refletiu em muitos adiamentos.
No estudo, encomendado pelo Instituto IT Mídia à IDC,
dados apontam que 71% das pessoas ouvidas ainda não sabem como ou veem vantagem
em como 5G melhorará suas experiências pessoais ou ainda apontam que se sentem
atendidas pela tecnologia 4G. Como, além da mudança de mindset, a adoção
tecnológica passa pela mudança de dispositivo, o desafio de ordem econômica é
ainda maior.
Se no B2C a adoção será lenta, no segmento empresarial o
tempo urge. E um dos segmentos que deve ser beneficiado, de acordo com o estudo
encomendado para a IDC, é o de redes privadas. Entre 2021 e 2024 o crescimento
será de 3,6 vezes na América Latina, passando de US$ 55,4 bilhões para US$
200,2 bilhões em 2024.
Como as empresas podem se preparar para o crescimento do
comércio via redes sociais
Take Blip, que oferece solução provedora oficial do
Instagram e WhatsApp Bussiness API, aposta em tecnologia atrelada ao
atendimento humano
Fonte: InfoMoney
Em 2020, o e-commerce cresceu 27,6% em todo o mundo,
alcançando a marca de US$ 4,2 trilhões. A estimativa da consultoria eMarketer é
que esse mercado supere os US$ 600 bilhões até 2027, somente por meio das
vendas em redes sociais. No Brasil, a tendência de compras por Facebook,
Instagram e WhatsApp também acompanha essa alta e há uma oportunidade evidente
de incremento nas vendas.
Nesse contexto, o atendimento personalizado ao cliente
final ganha ainda mais relevância e Take Blip, plataforma líder global de
Conversational Commerce, em português Comércio Conversacional, pretende
aumentar exponencialmente o número de clientes e seu faturamento no próximo
ano.
Atualmente, a empresa, que é provedora oficial do
Instagram e do WhatsApp Business API, possui mais de 2.100 clientes e pretende
encerrar o ano com mais de 3.000 na lista. Para 2022 esperamos dobrar nossa
receita, diz Roberto Oliveira, co-fundador e CEO Take Blip.
O serviço oferecido pela companhia vai além de chatbots e
omnichannel. Take Blip aposta em contatos inteligentes. O primeiro passo é
feito pelo usuário e a partir disso a empresa continua a conversa em um modelo
conjunto de atendimento, onde atendentes humanos e a tecnologia caminham
juntos.
Oferecemos uma solução de atendimento híbrida, em que
caso seja melhor para o cliente, ele pode sempre falar com um atendente humano.
As pessoas voltam a fazer atividades que devem ser feitas por humanos, com mais
estratégia, e deixam para os robôs as funções automatizadas e repetitivas,
explica Roberto.
Para Roberto, a grande vantagem que o contato inteligente
traz nessa personalização é uma conversa um a um (one on one). Conseguimos
criar uma conversa individual, fluida e infinita. Então, cada usuário tem uma
conversa única. Não criamos uma solução focada somente em automação. O que
queremos entregar é a melhor experiência ao usuário, diz.
Conversão na casa dos 90%
Um dos exemplos desse atendimento é a Feito Chocolate,
distribuidora especializada em chocolates gourmet e premium para uso
profissional, com lojas físicas em Curitiba e em Londrina, no Paraná, que faz
entregas em diferentes cidades do país.
Antes, a empresa precisava manter três números ativos e
todo atendimento era feito de forma manual. Com as soluções de Take Blip,
iniciadas em 2021, a Feito Chocolate passou a gerenciar o atendimento com
estratégia, utilizando um único número para atender seus clientes com
escalabilidade e qualidade.
Entre os principais resultados estão as taxas de 90% de
conversão, 95% das vendas realizadas pelo WhatsApp e uma taxa média de resposta
de três minutos.
Com a implementação das soluções de Take Blip, a Feito
Chocolate pôde medir a qualidade do atendimento e o volume de acesso no
WhatsApp, diminuir o tempo de retorno ao cliente, além de gerar relatórios para
garantir novas oportunidades de vendas, diz Alyne Mundt Bill, responsável pela
Feito Chocolate.
Tecnologia é pilar central
Roberto explica que o contato humano é estratégico, mas a
tecnologia ainda é o pilar do negócio da empresa. Por meio da Inteligência
Artificial (IA), o comércio conversacional digitalizado se torna mais poderoso
do que a experiência que acontece dentro das lojas, defende o executivo.
Ele argumenta que a IA permite que a marca adquira
conhecimento sobre o seu cliente, colete feedbacks, analise comportamentos e
sentimentos do usuário e entenda qual o próximo produto de interesse do
consumidor.
O potencial de uso de AI para gerar insights é
gigantesco. Por meio dela, as marcas conhecem cada vez mais os seus clientes e
se aproximam de maneira mais eficaz. Por outro lado, esses recursos também
beneficiam bastante o consumidor, uma vez que ele passa a ter fácil acesso
sobre informações de produtos ou preços, respostas instantâneas a qualquer
momento, agilidade no processo de compra e recomendações e ofertas
personalizadas, avalia.
Além disso, a experiência que Take Blip quer evitar é que
o consumidor tenha que baixar um novo app para cada compra ou serviço online.
De um lado da conversa está o cliente; do outro, funcionários ou até mesmo
softwares capazes de interpretar a linguagem das pessoas e respondê-las
automaticamente de maneira natural.
Nossa solução não envolve apenas uma URL, longa e
complexa que te leva a um chat, mas, sim, a um contato salvo na agenda ou
disponível nas ferramentas de pesquisa online que dão acesso à conversa
automatizada das diferentes áreas da empresa. Tão simples quanto encontrar o
contato de um familiar ou do seu médico em sua agenda do celular, afirma
Roberto.
Ele enumera outras vantagens do contato inteligente, que
dá suporte independente do horário ou canal no qual o cliente quer se
comunicar. Os contatos inteligentes são este momento da evolução, pensados e
estruturados para estabelecer uma comunicação assíncrona com os consumidores,
assim como é hoje a nossa comunicação digital com nossos amigos, buscamos
oferecer esta memória conversacional, afirma o executivo.
Agilidade nas vendas
Com Take Blip, a empresa cliente não precisa ter um app
ou adaptar o seu para uma campanha. Ela pode usar o contato inteligente para
fazer as suas estratégias de marketing e usufruir de todos os benefícios do
contato inteligente.
Com o uso de analytics em nossos contatos inteligentes,
conseguimos propor um roadmap de automação e desenvolvimento de skills
constantemente. Ou seja, com o uso de dados é possível entender quais as
principais intenções dos clientes e oferecer a melhor experiência de conversa,
diz o CEO.
Para ele, as principais vantagens de usar o contato
inteligente são a possibilidade de estar presente no canal onde o público
gosta, estar à frente de concorrentes, a possibilidade de fazer integrações, a
multicanalidade e visibilidade da marca.
Ainda há a questão da vantagem competitiva de baixo
custo. É menos oneroso que desenvolver e divulgar aplicativo próprio, avalia
Roberto.
Além de auxiliar nas vendas e ajudar a desvendar os
desejos dos consumidores por meio da jornada de compra, a ferramenta ajuda no
aumento de adesão a campanhas mais assertivas. Uma vez que o consumidor já está
presente no canal, é possível inserir a campanha de marketing no contato
inteligente, aumentando a adesão à sua ação. Com isso, as empresas clientes
podem desenvolver ações mais direcionadas, o que reduz custo e aumenta a
eficácia do negócio, finaliza Roberto.
Energia solar se populariza e vira opção contra alta da
conta de luz
Fonte: Folha SP
A instabilidade energética criada pela escassez de
chuvas, que afeta diretamente as hidrelétricas, principal fonte energética no
país, além das recentes altas na conta de luz, tem ajudado a crescer a busca
pela instalação de energia solar.
O aumento na quantidade de imóveis inseridos ao sistema
por radiação solar pode ser notado em números da Aneel (Agência Nacional de
Energia Elétrica). Entre 1° de janeiro e 5 de novembro do ano passado foram
realizadas 125.880 conexões em residências pelo país, enquanto em igual período
deste ano, o montante saltou para 205.225 novas instalações, um crescimento de
63%.
Atualmente, ainda de acordo com dados da agência, existem
mais 494 mil consumidores da modalidade pelo país.
Antes considerada como uma ferramenta para reduzir custos
em grandes estabelecimentos comerciais ou construções maiores, a energia solar
passou a ser instalada em imóveis residenciais e o kit pode ser comprado em
lojas e magazines comuns, com preços que variam entre R$ 1.000 e R$ 15 mil,
dependendo do modelo.
Responsável pelo departamento de expansão da Kinsol, uma
das empresas que atuam no mercado, Ronaldo Vieira diz ter registrado um aumento
de 70% nas procura, de acordo com ele, por causa do aumento nas tarifas
provocado pela crise hídrica.
Vieira afirma que os equipamentos são de longa
durabilidade e com garantia de eficiência energética por 25 anos. Energia
elétrica sustentável, obtida por meio de um recurso natural infinito, que é o
sol. Equipamentos de longa durabilidade. Após a instalação, o cliente fica
imune aos reajustes das concessionárias.
O especialista em energia solar Roberto Valer, que possui
doutorado em energia pela USP (Universidade de São Paulo), afirmou que o
produto é uma solução importante para diversificar a matriz energética e dar
mais segurança ao setor.
É uma energia modular, com flexibilidade para se instalar
tanto um sistema pequeno na casa de uma família de baixa renda quanto em uma
grande indústria, afirmou.
O especialista afirma ainda que tem visto cada vez mais
interessados em verificar a viabilidade de instalação em imóveis residenciais e
comerciais.
O engenheiro elétrico Júlio Gonzalez, 55 anos, que mora
com a mulher e dois filhos em uma casa em Cidade Ademar (zona sul da capital
paulista), instalou recentemente o equipamento em sua residência e espera ter
uma redução de até 95% na conta de luz, que girava entre R$ 500 e R$ 600.
Gonzales afirmou ter investido R$ 23 mil em todo processo
de instalação e faz as contas para recuperar a grana. Esse dinheiro parado na
caderneta de poupança me daria R$ 70 mensalmente. Numa renda fixa, no máximo de
R$ 120 a R$ 150. Por isso, os R$ 23 mil estão rendendo R$ 500 por mês, quando
deixo de pagar 90% ou 95% da minha conta de luz.
O empresário Bruno Gatti, 41 já comemora a redução de
valores na casa de seus pais, em Indaiatuba (99 km de SP). Fizemos a instalação
no fim de maio. A conta ficava entre R$ 280 e R$ 320. Agora, as últimas três
foram de R$ 50, R$ 60 e R$ 75 [respectivamente], afirmou.
De acordo com Gatti, a conta só não ficou abaixo dos R$
50 em virtude de bandeiras tarifárias que aumentaram a energia elétrica. Com
essa economia de R$ 200 mensais, o sistema vai se pagar em 70 meses, porque o
investimento ficou em R$ 14 mil, estimou.
Diante do sucesso na casa dos pais, segundo ele, uma
vizinha também se interessou pela energia solar, e já pensa em adquirir um
produto semelhante. Ela ficou interessada depois que viu a instalação dos meus
pais e viu a economia na conta de energia, afirmou o empresário.
EMPRESAS SE ADEQUAM
Enquanto os interessados em adquirir os produtos correm
para achar o melhor custo-benefício, as empresas correm para se adequar aos
pedidos. Notamos um aumento na procura desde o início da pandemia, mas com mais
força neste ano, disse o sócio da Neosolar, Pedro Pintão.
Acreditamos que os principais fatores para esse crescimento
acelerado seja o aumento no preço de energia, risco de apagão e procura das
famílias por uma fonte sustentável e mais econômica. Diversos fatores tornam a
energia solar uma solução muito vantajosa, afirmou.
De acordo com o comerciante, a instalação para uma
família com quatro pessoas, que consome, em média, 400 kWh por mês, são usados
seis painéis de 550 Wp. O sistema custa, aproximadamente, R$ 16 mil. Já uma
família com as mesmas quatro pessoas, mas com um alto consumo, na casa de 1500
kWh, são necessários 23 painéis de 550 Wp, sob um custo de R$ 57 mil. Ambos os
valores já com a instalação das placas no telhado.
Para dia nublados ou de chuva, ele explica que, nos casos
dos sistemas que não utilizam bateria de armazenamento, a energia solar se junta
à da rede elétrica, garantido que haverá fornecimento 24 horas por dia, de uma
fonte ou de outra. O mesmo funcionamento se dá durante à noite.
Já quando há excesso de energia solar produzida pelo
sistema durante o dia (mais do que a residência necessita), esse excedente é
jogado na rede elétrica e pode ser consumido pela vizinhança, por exemplo.
Ainda há opção de um sistema que pode contar com uma ou
mais baterias, que são capazes de armazenar energia solar para utilização em
momentos sem sol.
Pedro Pintão ainda explicou que a manutenção de um
sistema de energia solar geralmente é simples e barata, sendo basicamente a
limpeza das placas solares com água. Pode-se utilizar uma esponja macia, mas
com a preocupação de não causar riscos e diminuir a eficiência do painel.
De acordo com o especialista, a frequência de limpeza
depende do nível de sujidade e quantidade de chuvas. Geralmente recomenda-se
que seja feita a cada três ou quatro meses, mas isso pode variar. Como a chuva
ajuda na limpeza das placas, a necessidade é menor quando há chuvas frequentes.
O comerciante ainda detalhou que, como prevenção, é
importante verificar as conexões elétricas, aperto de parafuso, como em
qualquer instalação, a fim de antecipar e mitigar problemas.
Por se tratar de uma instalação elétrica, o especialista
em energia solar Roberto Valer alerta que é preciso um projeto feito por um
engenheiro e instalado por uma equipe qualificada. Dá para comprar o sistema
fotovoltaico em lojas comuns, mas as pessoas têm que se atentar à qualidade das
instalações, disse.
A instalação de energia por radiação solar ainda requer
aviso para empresa fornecedora de energia elétrica de sua região, com a
finalidade de homologar o serviço.
A Enel, responsável pela distribuição de energia em São
Paulo, afirmou que o pedido de homologação pode ser feito pela internet e
também pode-se obter informações pelo email captacao.sp@enel.com. Um parecer,
segundo a empresa, é emitido em até 60 dias.
Os documentos necessários também estão disponíveis na
internet.
Como funciona a energia solar
Painel solar instalado no telhado converte a luz do sol
em energia elétrica (corrente contínua)
Equipamento inversor converte a corrente contínua em
corrente alternada, o que possibilita o funcionamento de eletrodomésticos, por exemplo.
Mesmo em dias sem sol, a energia é consumida normalmente,
já que a compensação é realizada pela energia convencional.
Se a geração de energia solar for maior que o consumo da
casa, a energia extra vai para a rede da distribuidora e gera um crédito de
energia, que será utilizado automaticamente.
Risco climático acelera aposta de investidores em
edificações verdes
Fonte: Estadão
Quando a incorporadora Lendlease inaugurar seu complexo
residencial e de escritórios de US$ 600 milhões em Los Angeles, previsto para
2025, o local terá as características típicas do desenvolvimento sustentável:
proximidade a uma parada de metrô, uma torre residencial totalmente elétrica,
painéis solares e uma praça para pedestres.
Mas esses recursos são considerados comuns hoje em dia. O
que torna este projeto mais impressionante é como a sustentabilidade não é
simplesmente um item de bem-estar ou uma lembrança da responsabilidade
corporativa, mas uma característica fundamental de seu plano de financiamento.
Já estávamos fazendo desenvolvimento sustentável antes
que houvesse pressão dos investidores, mas agora essa pressão é real, disse
Sara Neff, chefe de sustentabilidade para a região das Américas na Lendlease.
O parceiro investidor da empresa para este projeto, a
Aware Super, acompanhará o desempenho ambiental e as métricas, incluindo
eliminação das emissões dos moradores através da aquisição de energia 100%
renovável.
O projeto faz parte de um maior movimento de investidores
direcionando dinheiro para imóveis sustentáveis, graças a novas tecnologias e
padrões mais rígidos que permitem um melhor rastreamento da capacidade de um
empreendimento de reduzir sua pegada de carbono.
Outros participantes do setor incluem Hudson Pacific
Properties, dona da Epic, uma torre de escritórios com painéis solares em
Hollywood, ocupada pela Netflix. E a Prologis, gigante industrial
internacional, vende títulos verdes que financiam a construção de armazéns mais
sustentáveis.
Mudanças climáticas
Imóveis sustentáveis não são uma ideia nova. O Green
Building Council tem promovido um desenvolvimento mais eficiente por quase três
décadas através da certificação LEED, seu padrão para a sustentabilidade da
construção.
O que mudou nos últimos anos é a percepção do risco
associado às mudanças climáticas, levando investidores a direcionar o dinheiro
para ativos verdes mais seguros e de alto desempenho. Novas ferramentas e
padrões de medição os capacitam a elevar o padrão de desempenho ambiental e
econômico.
A contagem de carbono e o foco no carbono definirão a
próxima década, sem dúvida, disse Dan Winters, chefe para a região das Américas
da GRESB, uma referência de sustentabilidade imobiliária usada para analisar
US$ 5.3 trilhões em ativos em nível global.
Relatórios cada vez mais terríveis sobre desastres
naturais mais frequentes, como enchentes e ventos fortes do furacão Ida, que
causou cerca de US$ 27 bilhões a US$ 40 bilhões em prejuízos materiais no final
de agosto e início de setembro, de acordo com a empresa de dados CoreLogic, vem
insistindo para o entendimento de que a mudança climática está afetando o setor
imobiliário muito mais cedo do que o esperado. Oitenta e oito por cento das
grandes empresas já tiveram um ativo material, como um escritório ou depósito,
afetado por condições meteorológicas extremas, de acordo com a Cervest, uma
plataforma de IA que monitora o risco climático corporativo.
Bolsa
As incorporadoras estão vendo uma fome crescente por
investimentos que se concentram em três áreas, ambiental, social e governança,
uma tendência que está canalizando capital muito importante.
Os fundos mútuos e os fundos negociados em Bolsa
investiram quase US$ 300 bilhões em ativos sustentáveis globalmente em 2020,
quase o dobro do ano anterior, de acordo com a BlackRock, a maior
administradora de ativos do mundo. Em abril, a Invesco iniciou um fundo
negociado em Bolsa para edifícios verdes, e um fundo imobiliário verde
semelhante iniciado pela Foresight no ano passado mostrou retornos de dois
dígitos.
Cinco ou dez anos atrás, houve muito debate sobre
sustentabilidade, de que É bom, mas eu não quero pagar por isso, disse Stephen
Tross, diretor de investimentos internacionais da Bouwinvest, empresa holandesa
de investimentos que administra cerca de US$ 17 bilhões em ações com
participações significativas na América do Norte. Hoje, não se sacrifica
retorno pela sustentabilidade, cria-se retornos com sustentabilidade.
O surgimento de novas regulamentações, Nova York aprovou
uma lei em 2019 exigindo que proprietários de edifícios reduzam suas pegadas de
carbono e o estado de Massachusetts, recentemente, aprovou uma lei semelhante,
aumenta o risco do não investimento em novos empreendimentos sustentáveis.
Algoritmos impõem ritmos frenéticos a entregadores na
China
Fonte: AFP
Furando o sinal vermelho ou dirigindo na contramão, os
entregadores de comida na China tentam atender aos ritmos frenéticos impostos
pelos algoritmos de suas plataformas para satisfazer clientes cada vez mais
impacientes.
Se eu pudesse escolher, certamente não seria entregador.
É um trabalho muito perigoso, diz Zhuang Zhenhua entre dois pedidos, já com o
capacete na cabeça e pronto para dar partida em sua motocicleta em direção a um
restaurante em Pequim.
Na China, o setor de entrega de comida é especialmente
popular e a pandemia acelerou a tendência. Em um país ultraconectado, o setor
gera 664 bilhões de yuans (quase 104 bilhões de dólares), de acordo com uma
federação local.
Todos os dias, na hora do almoço, um exército de
entregadores roda pelas ruas do país para satisfazer o apetite de milhões de
trabalhadores.
Os gigantes da tecnologia dominam esta indústria em
expansão, apoiados por um arsenal de aplicativos e algoritmos.
Mas diante da pressão dessas plataformas, que costumam
estimular a direção perigosa, as autoridades anunciaram em julho novas regras
para garantir aos entregadores um salário superior ao mínimo legal e cargas de
trabalho razoáveis.
Antes da intervenção das autoridades, irromperam vários
escândalos que expuseram ao público a precariedade do trabalho.
No início do ano, um ateou fogo a si mesmo no leste da
China após um suposto conflito com sua empresa.
Ele trabalhava para a Ele.me (Você está com fome? em mandarim),
um dos líderes da indústria. O assunto gerou revolta.
Responsáveis
Mas as melhorias demoram, de acordo com testemunhos de
uma dezena de entregadores contactados pela AFP.
Antes, o aplicativo dava de 40 a 50 minutos para um
pedido, agora não dá mais do que 30 minutos para uma entrega em um raio de 2
quilômetros, protesta Zhuang, que trabalha para o Meituan, outro gigante do
setor.
Para isso, o homem diz que não tem escolha a não ser ir
rápido demais, furar o sinal vermelho ou dirigir na contramão.
E é que se ultrapassarem o prazo estabelecido, os
entregadores têm de pagar multa.
Muitos acham que estão colocando suas vidas em perigo por
causa dos algoritmos, programas que funcionam como o cérebro de um bom número
de aplicativos e serviços digitais.
Os algoritmos determinam quais pedidos aceitam com base
em sua posição geográfica e definem o tempo de entrega. Também permitem fazer
recomendações aos clientes com base em seus costumes e preferências.
Liu, outro entregador que não quis revelar seu nome
completo, garante que o prazo inclui o tempo de preparo do prato, fator que não
está em suas mãos, mas que pode penalizá-lo.
Se houver atraso na cozinha, os entregadores são os
responsáveis, lamenta o homem de 40 anos.
Questionado pela AFP, Meituan garante que os prazos de
entrega são calculados levando em consideração a segurança das entregadores
como prioridade e atendendo às necessidades do consumidor.
A plataforma, com mais de 600 milhões de usuários na
China, acrescenta que seus funcionários podem recorrer de qualquer multa que
considerem injusta.
Essa indústria depende essencialmente do trabalho de
migrantes, muitas vezes pouco qualificados e de áreas rurais, que vão para as
cidades na esperança de melhorar suas condições de vida.
Mas, assim que chegam às megacidades chinesas, tornam-se
mão de obra barata para essas empresas e facilmente substituíveis.
Todo mundo quer que os entregadores sejam tratados
melhor, mas ninguém quer pagar por isso, diz a especialista digital Kendra
Schaefer, da consultoria Trivium, em Pequim.
Poucos clientes atendem, por exemplo, a opção de alguns
aplicativos de estender o prazo de entrega.
É feito um algoritmo para maximizar a eficiência.
Infelizmente, com a modernização da sociedade, isso prejudica o ser humano,
aponta Schaefer.
Brasil teve 111 acidentes com aeronaves de pequeno porte
em 2021
Fonte: Poder360
O Brasil registrou 111 acidentes com aeronaves de pequeno
porte em 2021, segundo a Aviation Safety Network, uma plataforma colaborativa
mantida pela ONG internacional Flight Safety Foundation. Os dados incluem o
acidente que matou a cantora Marília Mendonça e outras 4 pessoas, na 6ª feira
(5.nov).
As ocorrências resultaram em 240 vítimas, das quais 59
morreram. A pesquisa feita pelo Poder360 abrangeu apenas voos particulares e de
táxi aéreo com civis. Dos 111 acidentes, 10 foram com helicóptero e 1 com
ultraleve.
Os dados da plataforma mostram, portanto, uma média de 1
acidente com esses tipos de aeronaves a cada 3 dias no Brasil. Ao olhar para
esse número, porém, é preciso levá-lo em conta sobre o número total de voos
realizados no ano. A Aviation Safety Network não tem essa estatística. E a ANAC
(Agência Nacional de Aviação Civil) faz o levantamento, mas por horas de voos.
A agência, no entanto, só possui os dados até 2020.
Além do acidente da cantora sertaneja, outros 6
envolveram aeronaves da fabricante norte-americana Beech Aircraft, hoje
pertencente ao conglomerado Textron Aviation. Um deles foi o que matou 4
jogadores e o presidente do Palmas Futebol Clube, em janeiro. E também o que
deixou 7 mortos, incluindo o sócio da Raízen, Celso Silveira Mello Filho, em
setembro. O modelo em que Marília Mendonça estava era um Beechcraft C90A King
Air.
Eis a lista dos 6 acidentes com aeronaves do mesma
fabricante:
24.jan, em Porto Nacional-TO: 6 mortos, modelo 95-B55
Baron
13.fev, em Novo Progresso-PA: 4 vítimas, sem mortes,
modelo A36 Bonanza
23.fev, em Poconé-MT: 1 vítima, que sobreviveu, modelo
A36 Bonanza
06.abr, em Rio Verde-GO: 1 vítima, que sobreviveu, modelo
A36 Bonanza
02.set, em Várzea Grande-MT: 5 vítimas, sem mortes,
modelo G58 Baron
14.set, em Piracicaba-SP: 7 mortos, modelo B200GT King
Air 250
Ainda não é possível dizer, no entanto, se a queda do
avião foi causada por uma falha técnica ou humana. No domingo, o bimotor foi
retirado da zona rural de Caratinga, para nova uma nova perícia, além da
inicial, já realizada pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos), da Força Aérea Brasileira.
Caberá ao Cenipa o diagnóstico final sobre o que aconteceu. Por enquanto, há alguns indícios, como a já confirmada colisão da aeronave em uma linha de transmissão da Cemig e informações de que a aproximação da pista de pouso, feita pelo comandante Geraldo Medeiros Junior, foi incomum, quando comparado ao que normalmente é feito pelos pilotos que aterrissam no aeródromo de Caratinga.
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/10/edicao-270/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura-236/#1
Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-168/
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/10/08/edicao-221-quiver-30-anos-de-parceria-com-o-corretor-de-seguros/
Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed37_2021.pdf
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-917.html
Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/131000/Bia471/2/index.html
Evento Free Com Participação e Apoio da ABGR: III Encontro Nacional de Seguro de
Responsabilidade Civil
No próximo dia 23, o Grupo Nacional de
Trabalho de Responsabilidade Civil, presidido por Sergio
Ruy Barroso de Mello, realizará o III Encontro Nacional de Seguro de
Responsabilidade Civil.
Apoio:
ABGR- Associação Brasileira de Gerência de Riscos.
Painel 1 - 9h
Tema: Elaboração técnica dos produtos,
subscrição de riscos de seguro e de resseguro, e regulação de sinistros diante
nos termos da Resolução CNSP nº 407/20221 e da Circular SUSEP nº 637/2021.
Mediador: Dr. Sergio
Ruy Barroso de Mello (Presidente do Grupo Nacional de Trabalho
de Responsabilidade Civil e Seguro da AIDA Brasil)
Palestrante 1: Dra. Ana Paula Boni (Presidente
da Comissão de Responsabilidade Civil da FENSEG)
Palestrante 2: Dra. Cristina
Weiss Tessari, AIRM (Responsável pela área de seguros na CPFL –
Representante da ABGR)
Palestrante 3: Dr. Sergio
Narciso Teixeira Vieira (Presidente da Comissão de
Responsabilidade Civil e Seguro da FENABER)
Palestrante 4: Dr. Luiz
Gustavo Ferreira Galrãoão (Regional Head of Financial Lines Ibero
Latam - Allianz Global)
Painel 2 - 10h30
Tema: Questões jurídicas e regulatórias da
Resolução CNSP nº 407/20221 e da Circular SUSEP nº 637/2021.
Mediador: Dr. Inaldo
Bezerra Silva Júnior Bezerra da Silva (Vice-Presidente do Grupo
Nacional de Trabalho de Responsabilidade Civil e Seguro da AIDA Brasil)
Palestrante 1: Dr. Ricardo Bechara Santos
(Jurista especializado em Seguros)
Palestrante 2: Dra. Viviane
Mardirossian (Responsável pela área de sinistros da General Re
na América Latina)
Palestrante 3: Dr. Thiago
Bittencourt Bromatti (Claims Commercial Insurance Finalcial
Lines, Liability, Surety & Cyber Risks da Zurich Seguradora)
Palestrante 4: Dr. Thiago Amorim (Líder do setor
de riscos e seguros da iFood - Representante da ABGR)
Participe!