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Pandemia & Desaceleração Econômica

09, Nov. 2021

O BRASIL NA CONTRAMÃO DO MUNDO

Estadão / Autor: Antonio Penteado Mendonça

O mundo atingiu a marca de cinco milhões de mortos por covid19. O país com mais óbitos é os Estados Unidos, com mais de setecentos mil, seguido de perto pelo Brasil, com mais de seiscentos mil.

Este é o dado apavorante, o Brasil tem mais de 10% do total de óbitos por covid19, mas não tem 4% da população mundial. É a prova do enorme equívoco cometido pelas autoridades federais durante boa parte da pandemia, pelo menos até o primeiro trimestre de 2021, quando a vacinação começou de fato a acontecer em números razoavelmente satisfatórios, levando, dez meses depois, a índices de imunização acima de 70% da população para os que tomaram a primeira dose e 50% para os totalmente imunizados, o que nos deixa, hoje, bem, na comparação com o mundo.

Seiscentos mil mortos é inaceitável e a conta ainda não está fechada. Apesar disso, o drama social já está gravado no nosso cotidiano, mostrando claramente o estrago que políticas públicas de saúde sem qualquer base científica podem fazer numa sociedade. E esse é apenas um dos lados da moeda. Os outros, porque nossa moeda tem mais lados, também são dramáticos.

Começam na situação de vulnerabilidade para a fome, prosseguem no desemprego altíssimo, avançam na inflação que não para de subir e se consolidam no câmbio cada vez mais desvalorizado do Real frente ao Dólar.

Os indicadores brasileiros estão na contramão do mundo. Enquanto a maioria dos países, apesar das dificuldades ainda enfrentadas, apresenta um cenário positivo, com as economias se recuperando consistentemente, o Brasil segue no rumo de um crescimento pífio em 2021 e uma provável recessão em 2022.

A pandemia ainda não acabou e vários países estão experimentado novos picos de covid19, mas, perto do que foi, as nações mais importantes já respiram aliviadas e retomam ou mesmo ultrapassam os patamares de crescimento de 2019. A consequência é a reabertura das fronteiras e a volta do turismo para as pessoas já completamente vacinadas.

Como a situação brasileira é mais complexa, a inflação não dá mostras de desaceleração, o dólar segue nas alturas, as atividades econômicas estão apresentando indicadores preocupantes e a pandemia com certeza não foi embora, não é possível se imaginar um cenário amigável para os negócios em 2022. E isso vale também para o setor de seguros.

A atividade seguradora funciona em ondas. Conhecidas por Mercado Soft e Mercado Hard, elas se alternam ciclicamente e barateiam e encarecem as apólices. Estamos entrando num momento Hard e isso complica o quadro. O preço dos seguros, em função da pandemia, das mudanças climáticas, do preço do resseguro e do reajuste das taxas em função da sinistralidade deve subir de maneira geral, afetando todas as carteiras.

Como a crise e o empobrecimento da nação já estão impactando negativamente a economia, o setor de seguros não deve esperar um ano muito bom em 2022.

Segurança Digital

Bradesco Seguros faz parceria com FS Security para oferecer soluções ao consumidor

Clientes da seguradora terão acesso a soluções da linha Hero, como VPN Segura, antivírus e otimização de equipamentos

Fonte: Sonho Seguro

A Bradesco Seguros passa a oferecer cobertura para aplicativo bancário. Destinado a correntistas do banco Bradesco, a novidade tem como objetivo garantir o seguro em caso de transações indevidas, realizadas por terceiros, em situações como perda, furto simples, furto qualificado ou roubo do dispositivo móvel, e/ou coação sofrida pelo segurado. Assim, consumidores terão acesso a coberturas, em casos de operações indevidas via Transações PIX, Transferências, TED, DOC, pagamentos de boletos e recarga de crédito em telefonia móvel. O seguro está disponível aos clientes do banco Bradesco desde o dia 25 de outubro.

A criação do produto acontece em um momento oportuno e necessário, em que capitais brasileiras registram aumento no número de roubos de celulares. Diante deste cenário, a Bradesco Seguros viabiliza para o mercado soluções que atendam à real necessidade de consumidores e ofereçam proteção, a partir de investimentos em inovação e tecnologia, declara Ney Dias, diretor-presidente da Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros.

A oferta do produto foi viabilizada com a parceria fechada com a empresa de tecnologia FS Security. Pelo acordo, a FS vai disponibilizar aos clientes que adquirirem o Seguro Proteção Digital toda a sua linha Hero. Ela inclui desde a assistência técnica remota Suporte Digital, voltada a multiplataformas, até o Cloud, para armazenamento seguro de dados em nuvem e o antivírus para navegação protegida na internet.

Landim: a indústria de seguros ainda pode avançar na oferta de serviços de cibersegurança como benefício ao cliente

Nossa linha de produtos Hero é uma solução de segurança robusta para o consumidor final da Bradesco Seguros, já que ele receberá uma assistência 100% digital. Além de agregar qualidade ao usuário nos benefícios a que ele tem direito, garantimos a proteção dele no ambiente virtual à medida em que fica protegido de fraudes e outros ataques, avalia o CEO da FS, Carlos Landim.

Dessa forma, os segurados contarão com maior proteção em suas apólices, incluindo a vertente de tecnologia entre os benefícios, além de oferecer, conforme uma tendência recente da indústria de seguros, produtos e serviços digitais com soluções próximas do dia a dia dos clientes, exclusivamente, correntistas do banco.

Embora esteja em crescimento, a indústria de seguros ainda pode avançar na oferta de serviços de cibersegurança como benefício ao cliente. É isso que nos motiva nessa parceria com uma empresa com a tradição e o reconhecimento de mercado da Bradesco Seguros, comenta o CEO da FS.

Preço da gasolina faz motoristas adaptarem seus carros para o GNV

Fonte: Sindseg

Está cada vez mais caro abastecer o veículo, aliás nunca custou tanto. Neste ano, a gasolina já aumentou 31,09% e o diesel 28,02%, puxando com eles também o etanol, que sempre foi a alternativa mais popular quando o preço do combustível aperta. Com isso, muitas pessoas estão adaptando seus carros para o GNV, o gás natural veicular.

Algumas oficinas especializadas em conversão de motores para o gás natural da capital paulista chegam a estar com três semanas de fila de espera. A diferença em São Paulo entre a média de preço do GNV e a média da gasolina é de 60 a 86%.

Acredito que a adoção do GNV deve se manter enquanto o preço de outros combustíveis seguir elevado e, além disso, o gás natural é melhor para o meio ambiente, algo que a população, principalmente a mais jovem, passa a levar em consideração cada vez mais, avalia Marcelo Moura, Diretor de Automóvel e Massificados da HDI.

As instalações de kit GNV somente no primeiro trimestre de 2021 cresceram 15% no Brasil e 11% no estado do Rio de Janeiro. O levantamento foi feito pela Firjan a pedido do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Rio de Janeiro (Sindirepa). Já em Minas Gerais, houve um impressionante número de 500% de crescimento de conversões de veículos para gás nos quatro primeiros meses desse ano em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o governo do Estado.

Nem toda seguradora cobre GNV, e isso é fundamental

Tem gente que converte o carro, mas esquece de alterar a apólice do seguro e isso pode gerar muitos problemas, avisa Marcelo Moura. A HDI Seguros oferece a cobertura para veículos abastecidos com GNV, basta selecionar este adicional na hora da compra, ou entrar em contato com o corretor para alterar a apólice vigente. Vale lembrar que para aceitação, o kit gás precisa precisar estar regularizado com homologação no CRLV, CSV (Certificado de Segurança Veicular) e cilindro dentro da validade.

É muito importante estar segurado da maneira correta logo quando se faz a conversão. Imagina se alguém bate no veículo e danifica o kit gás, se a apólice não tiver a cobertura para GNV, esse prejuízo não poderá ser ressarcido, esclarece. A mesma coisa ocorre em relação a roubo. Sem a proteção correta, o valor do kit não poderá ser indenizado.

Vale lembrar que o seguro auto da HDI cobre sinistros como roubo e colisões, mas não falhas no kit gás, já que este item não vem de fábrica nos veículos.

Correios quer atuar como representante de seguradora para vender seguros

Fonte: CQCS

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) publicou no Diário Oficial da União, nesta sexta-feira (05 de novembro), a intenção de atuar como representante de seguradora autorizada pela Susep.

De acordo com a publicação, essa atuação seria para a venda de seguros na rede de atendimento dos Correios, em regime de exclusividade, em âmbito nacional, de acordo com as condições e cláusulas definidas no edital.

As propostas das seguradoras interessadas na parceria devem ser entregues até o dia 23 de dezembro.

A seleção será feita naquela mesma data, a partir das 10 horas.

Maiores informações estão no edital, neste endereço eletrônico: http://www.correios.com.br

Outras informações pelo e-mail: processoseletivoseguros@correios.com.br e pelo telefone: (61) 2141-7050, no horário de 9h às 18h.

ONS acaba com ação para reduzir o consumo de energia

Fonte: Estadão

Lançado no final de agosto com objetivo de reduzir o consumo de energia no País, diante da pior crise hídrica dos últimos 91 anos, o programa de Redução Voluntária da Demanda (RVD) de energia elétrica chega ao fim antes do prazo fixado pelo governo, e com um saldo ainda desconhecido das contribuições recebidas.

De acordo com o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Ciocchi, responsável pela aplicação do programa, o RVD foi importante para ajudar a atravessar a crise e deve ser retomado no ano que vem, antes da próxima estação seca. No momento não é mais necessário. Foi importante, mas devemos retomar na próxima estação seca, e começar antes (do que neste ano). É um instrumento importante, e precisamos evoluir na sua utilização, disse Ciocchi ao Estadão/Broadcast na segunda-feira, 8.

Chuvas

Com mais chuvas do que o previsto inicialmente, o risco de racionamento e apagões foi afastado em 2021, mas ainda é dúvida em 2022. A notícia pegou o setor elétrico de surpresa. Pelo cronograma original do RVD, a última chamada para adesão ao programa seria no próximo dia 19.

No entanto, de acordo com o diretor de Energia da Liasa, Ary Pinto, uma das maiores produtoras de silício metálico do País, nos últimos 15 dias, o ONS já não aceitava ofertas das indústrias. Ele considera o fim do programa negativo e inexplicável, já que por ser voluntário e reduzir operações mais caras e poluentes de termoelétricas a combustível fóssil, não tem sentido acabar liminarmente como ocorreu. É muito ruim (o fim do programa). Não consigo entender. O ONS quer que o brasileiro pague energia mais cara?, disse, destacando que no mundo inteiro esse sistema funciona sem interrupção, visando conseguir os melhores preços para a energia no mercado.

Programa

O mecanismo do programa prevê ofertas de redução de demanda de energia elétrica por consumidores do Ambiente de Contratação Livre (ACL) ou agentes de demanda desses consumidores (geradores, comercializadores e consumidores). A única prestação de contas feita pelo ONS foi relativa à adesão em setembro, de 237 megawatts (MW), o suficiente para abastecer uma cidade de 1 milhão de pessoas, menos de 1% da população brasileira.

Para o ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, é compreensível que o programa tenha sido feito a toque de caixa, pela emergência do problema de escassez das chuvas, mas que para o próximo ano o governo deveria pensar em um modelo mais estruturado e permanente, como ocorre nos países desenvolvidos. Devem ser feitos estudos para tornar o programa mais perene.

Redução de imposto de importação é temporária e moderada, mas correta, diz Guedes

Fonte: Reuters

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira que a redução de imposto de importação anunciada pelo Brasil na semana passada vai na direção correta, ainda que seja temporária e moderada.

Na sexta-feira, o governo anunciou o corte temporário de 10% das alíquotas do imposto de importação incidentes sobre boa parte das compras externas do país, antecipando de forma unilateral iniciativa em negociação com os parceiros do Mercosul sob o argumento de que o Brasil tem urgência em lidar com a aceleração da inflação.

Ao abrir o seminário virtual Mercado Digital Regional do Mercosul, o ministro também pontuou que a modernização do bloco é essencial e que a integração do mercado digital regional é um aspecto fundamental nesse processo.

Guedes destacou que o país está saindo da pandemia, mas o crescimento da dimensão digital segue em ritmo muito acelerado.

Em breve participação, o ministro voltou a avaliar que o Mercosul ficou para trás na corrida de integração global, pontuando que a revolução digital é segunda grande oportunidade de relançamento das nossas plataformas.

Barreiras comerciais: Brasil fica em último na AL

País cai seis posições e fica em 83ª em índice mundial; alto uso de barreiras não tarifárias é uma das principais causas da queda.

Fonte: Monitor Mercantil

O Brasil perdeu seis posições no Índice Mundial de Barreiras Comerciais 2021 (International Trade Barrier Index 2021 / TBI), passando a ocupar a posição 83 entre 90 países, do ranking desenvolvido pela Tholos Foundation e disponibilizado no país por meio do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica (CMLE). A nota do país alcançou 5,18, indicando uma piora de 0,16 pontos em comparação com o relatório de 2019, quando o país se posicionava em 77 e possuía nota média de 5,02, O Brasil se posiciona em 15º lugar entre seus vizinhos latino-americanos, o último, já que a Venezuela foi excluída do relatório.

O resultado negativo do país se justifica notavelmente por sua política protecionista já conhecida. Entretanto, a queda apresentada do relatório de 2019 para o de 2021 é em grande parte por conta das barreiras não tarifárias utilizadas no país, principalmente por conta da Covid-19. Apesar da facilitação do comércio para aliviar a carga de suprimentos relacionados ao tratamento da pandemia que precisavam ser importados, o país adicionou novas restrições comerciais para impedir a produção interna de ser exportada. A medida facilitadora comum foi a isenção de impostos e taxas de impostos para produtos médicos relacionados a Covid-19, seguido por alívio financeiro para empresas importadoras.

O TBI, que está em sua segunda edição, tem como objetivo chamar a atenção para a grande variedade de barreiras comerciais implantadas por governos e organizações e os danos que causam à economia e à sociedade. O índice avalia os países quanto a utilização dos vários tipos de barreiras comerciais e pela facilitação do ambiente de negócio externo, sem protecionismo.

No ranking da América Latina e Caribe, o primeiro colocado é o Peru (31º com 3,49), Chile (34º com 3,54), Trinidad e Tobago (39º com 3,66), Colômbia (40º com 3,75), Equador (41º com 3,75), Panamá (48º com 3,96), Honduras (49º com 4,01), Paraguai (50º com 4,13), Costa Rica (54º com 4,22), Uruguai (55º com 4,24), México (59º com 4,37), Guatemala (63º com 4,49), Bolívia (68º com 4,65) e Argentina (71º com 4,74). Já no topo mundial estão: Singapura (2,52), Nova Zelândia (2,71), Países Baixos (2,76), Reino Unido (2,88), Suécia (2,98), Canadá (2,99), Hong Kong (3,01), Bélgica (3,05), Irlanda (3,07) e Polônia (3,08). Os 10 países com classificação mais baixa são: Filipinas (5,09), Mali (5,15), Brasil (5,18), Egito (5,23), Zimbábue (5,37), Nepal (5,41), Tailândia (5,45), China (5,71), Argélia (6,06) e, por último, Índia (6,44). Essa edição contou com a adição de Botsuana, Egito, Quênia, Ilhas Maurício, Ucrânia, Emirados Árabes Unidos e Zimbábue. Enquanto Brunei, Israel e Venezuela foram retirados por conta de dados insuficientes.

A pontuação média do TBI em 2021 é 4,01 em uma escala de 10 pontos, com 10 indicando o maior uso de barreiras comerciais. Isso representa uma alta de 0,5% de a edição de 2019, indicando um aumento geral no uso de barreiras comerciais. Embora a pontuação média permaneça baixo, destaca o fato de que o uso pesado de barreiras comerciais são geralmente uma exceção, em vez de uma norma para ser tolerado.

Para formulação da média, tem-se as seguintes variáveis: tarifas (média de 5,12); barreiras não tarifárias (NTM, 1,65), restrições de serviços (4,28) e facilitações (5,00). A maior parte do movimento entre as edições ocorreu no componente NTM e o componente de facilitação, principalmente por conta do indicador de barreira de comércio digital. Durante o ano entre as edições, o mundo passou por eventos significativos na história da política comercial internacional. Para citar alguns: Brexit, a guerra comercial EUA-China, as tarifas dos EUA e retaliação sobre aço e alumínio, uma reunião do Conselho de apelação da OMC e a pandemia de Covid-19.

MP que cria programa de crédito para pequenas empresas vai à sanção

Fonte: Folha SP

A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (8) medida provisória que cria um programa de estímulo ao crédito para beneficiar pequenos produtores e empresários, que tenham renda bruta de até R$ 4,8 milhões anuais.

A proposta foi aprovada de maneira simbólica pelos deputados e segue para sanção ou veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A medida provisória encaminhada pelo Palácio do Planalto prevê que as instituições bancárias concedam o crédito em condições favorecidas para microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte, produtores rurais e cooperativas e associações de pesca e marisqueiros.

Além de receita bruta inferior a R$ 4,8 milhões, não poderão participar do programa instituições que já recebam benefícios e créditos no âmbito de outros programas federais, como o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).

Os empréstimos serão oferecidos pelas instituições financeiras e não diretamente pelas instituições ligadas ao governo federal. Ao contrário de outras iniciativas, como o próprio Pronampe, o governo federal não vai oferecer garantias para o programa e nem destinar recursos para esse fim.

Os bancos e instituições financeiras vão assumir a integralidade dos riscos previstos nas operações. Por outro lado, poderão gerar o chamado crédito presumido até o limite do valor das operações de crédito que concederem no âmbito desse programa.

O chamado crédito presumido é uma espécie de incentivo fiscal, que concede desconto às instituições no pagamento de impostos.

Caberá ao Conselho Monetário Nacional (CMN) definir as condições, os prazos, as regras para concessão e as características das operações de crédito.

Os deputados mantiveram as duas alterações feitas pelos senadores, que aprovaram o texto na última quinta-feira (4). Uma delas prevê que, além de multa e devolução de recursos, serão aplicadas também as sanções cíveis e penais cabíveis no caso de haver falsidade no pedido de ressarcimento ou dedução do crédito presumido.

No Senado, o relator da proposta, o líder do governo na Casa, Fernando Bezerra (MDB-PE), afirmou que o governo federal estima que o programa pode ampliar a oferta de crédito em cerca de R$ 480 bilhões.

O Ministério da Economia estima que, em função do incentivo previsto na medida provisória, até R$ 48 bilhões podem ser acrescidos ao capital de referência das instituições, afirmou o relator, durante a leitura do seu relatório.

Como a alavancagem prevista nas normas prudenciais brasileiras é da ordem de dez vezes, a medida provisória tem potencial de ampliação da carteira de crédito dos bancos em aproximadamente R$ 480 bilhões, completou.

Efeitos da pandemia

Produção de veículos no país registra o pior outubro dos últimos 5 anos, aponta Anfavea

Foram produzidas 117,9 mil unidades no mês; crise dos semicondutores começa a atingir agora o desempenho da linha de fabricação de caminhões

Fonte: InfoMoney

Apesar da retomada de algumas linhas de produção de veículos em outubro, o setor automotivo segue sob forte impacto da crise desencadeada pela pandemia de Covid-19. A produção de veículos no país alcançou 117,9 mil unidades em outubro, queda de 24,8% em relação ao mesmo mês de 2020.

Os números da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Autoveículos) divulgados nesta segunda-feira (8) indicam que este foi o pior outubro dos últimos cinco anos para o setor.

Segundo a associação, outubro é um mês em que, geralmente, a produção é elevada para abastecer as lojas na reta final do ano, quando a procura é mais aquecida.

O mês até registrou alta de 2,6% de novos veículos produzidos ante setembro, mas esse desempenho representa pouco para a área fabril, cuja limitação de componentes eletrônicos vem sendo o maior obstáculo para o reaquecimento das linhas de produção.

Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, disse em comunicado à imprensa que os esforços das montadoras foram louváveis neste primeiro mês do último trimestre de 2021, mas, infelizmente, a demanda reprimida, somada ao tradicional aquecimento de fim de ano, poderá não ser atendida pela oferta.

Mesmo com as linhas de produção operando aquém de sua capacidade, o segmento registra aumento no número de empregos ao longo deste ano, com 1.402 novas vagas preenchidas nas fábricas.

Segundo a Anfavea, são 102.625 funcionários diretos, sem contar com os colaboradores nas linhas de máquinas agrícolas e de construção.

Números

As vendas no mercado doméstico e os estoques reduzidos refletem, no momento, os percalços enfrentados pelas linhas de produção dos veículos: tudo o que é produzido vem sendo rapidamente repassado aos clientes.

Outubro terminou com 162,3 autoveículos emplacados, cerca de 4,7% a mais que em setembro e 24,4% a menos do registrado em outubro de 2020. Assim como na produção, as vendas também registraram o pior outubro dos últimos cinco anos.

A produção (-1,7%) e a venda (-5%) de caminhões também amargaram queda em outubro na comparação com o mês anterior, um indicativo de que a falta de semicondutores também começa a afetar este segmento que vinha em alta desde a metade do ano passado, afirma a Anfavea.

Por terem volumes de produção menores do que os automóveis, os caminhões ainda não tinham sido fortemente impactados pela falta de itens eletrônicos até então, analisa a associação.

As exportações de 29,8 mil automóveis representaram alta de 26,1% sobre setembro e queda de 14,6% sobre outubro de 2020. No acumulado do ano já foram exportadas 241,9 mil unidades, o que representa 26,8% a mais que no mesmo período do ano passado.

Para o presidente da Anfavea, os números estão em linha com as projeções refeitas há um mês pela entidade, que apresentavam um crescimento tímido em relação ao ano passado, diferente da expectativa do início do ano, que era de uma forte reação.

Crise

O mercado automotivo de forma geral vem enfrentando uma sequência de meses difíceis devido à falta de peças ao redor do mundo, especialmente semicondutores. O InfoMoney já explicou os motivos que impulsionaram essa situação.

Entre os efeitos estão uma extensão de prazos na entrega de veículos novos, bem como aumento de preços diante do aumento da demanda e baixa oferta.

Além disso, houve uma escalada de preços nos carros seminovos, com uma parte dos consumidores buscando os usados como alternativas aos 0 km.

Há modelos com valorização de mais de 20% em um ano. Num mercado normal, o automóvel perde entre 15% a 20% do seu valor após um ano de uso.

No mundo da tecnologia, crise é palavra que não existe

Fonte: IstoÉ

Um mundo patina. Outro mundo, acelera. A Panasonic Corporation anunciou em setembro a formalização da aquisição da Blue Yonder, fornecedora líder de plataformas de atendimento digital de ponta a ponta, que passou a ser avaliada em US$ 8,5 bilhões. A Panasonic já detinha 20% da empresa, cuja receita em 2020 somou US$ 1 bilhão. Ao unificar as tecnologias de sensores e dispositivos edge (com habilidade para realizar processamentos e análises avançados) da Panasonic com as soluções de planejamento, execução e comércio alimentados por Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML) da Blue Yonder, as empresas podem criar estratégias de comércio eletrônico, lojas varejistas, armazéns, transporte e locais de trabalho muito mais inteligentes e conectados.

Samuel Baccin é diretor e partner success Latin America na Blue Yonder. O executivo brasileiro tem 25 anos de experiência no mercado de tecnologia e diz que apenas o sucesso da empresa ou dos clientes não basta mais. O negócio somente é relevante se também trouxer benefícios e contribuir para as pessoas e a sociedade, afirmou. São palavras de Konosuke Matsushita, fundador da Panasonic. A seguir, trechos da entrevista de Baccin à Isto É.

A Blue Yonder se destaca pelo?

Comprometimento do sucesso das pessoas, dos profissionais, dos parceiros e dos clientes.

Este seu novo desafio na carreira significa?

Priorizar opções ilimitadas. Supply Chain se tornou o epicentro da estratégia das empresas durante a Covid-19. É uma disciplina que exige conhecimento profundo dos modais, das tecnologias, do core business das empresas que querem atender os seus clientes B2B ou B2C com excelência.

Para você, a tecnologia será disruptiva ao?

Aplicar positivamente a inovação nos negócios num modelo end to end exclusivo que fornece às empresas visibilidade, controle e orquestração ilimitados. Isso permitirá dinamizar as operações em tempo real e fornecer experiências superiores ao cliente e entregar resultados de negócios mais lucrativos que beneficia a todos.

A próxima tendência será uma empresa?

Mais padronizada, consolidada, integrada, sustentável e baseada em produtos. A transformação digital passa pelo bem-estar das pessoas e de uma sociedade sustentável. É a tecnologia que nos ajudará a moldar o futuro que queremos.

Seu lema de vida é?

As grandes coisas são simples e muitas podem ser expressas em palavras com significados profundos: liberdade, justiça, honra, dever, piedade, esperança, coragem, vida, família, amizade… Ah, NUNCA DESISTA! Acredite na sua intuição.

As palavras que definem pandemia são?

Volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade.

Um aprendizado que você carrega é?

Não perder o foco, a minha base e história. Agir com paciência, persistência e resiliência em tudo. Evitar que feridas que todos carregamos me transformem em uma pessoa que não sou. Tenho claro que o sucesso não é o final e o fracasso não é fatal. No fim, é a coragem de continuar que conta.

A frase que definirá esta década será?

A tecnologia será a alavanca do mundo e as pessoas, o torque de uma força.

Como legado você pretende?

Ser lembrado como uma pessoa gentil que escreve a própria história. Alguém admirado pela dedicação, competência e trabalho.

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/10/edicao-270/

Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura-236/#1

Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-168/

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/10/08/edicao-221-quiver-30-anos-de-parceria-com-o-corretor-de-seguros/

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed37_2021.pdf

Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-917.html

Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/131000/Bia471/2/index.html 

Evento Free Com Participação e Apoio da ABGR: III Encontro Nacional de Seguro de Responsabilidade Civil

  


No próximo dia 23, o Grupo Nacional de Trabalho de Responsabilidade Civil, presidido por Sergio Ruy Barroso de Mello, realizará o III Encontro Nacional de Seguro de Responsabilidade Civil. 

O evento, que será virtual, será transmitido ao vivo pelo canal da AIDA no Youtube. Iniciando às 9h, com encerramento às 12h.

Se inscreva no canal e ative o sininho para ser notificado no início da live: https://www.youtube.com/watch?v=NXvDGrXxm2s

Apoio: ABGR- Associação Brasileira de Gerência de Riscos.
Painel 1 - 9h 
Tema: Elaboração técnica dos produtos, subscrição de riscos de seguro e de resseguro, e regulação de sinistros diante nos termos da Resolução CNSP nº 407/20221 e da Circular SUSEP nº 637/2021.
Mediador: Dr. Sergio Ruy Barroso de Mello (Presidente do Grupo Nacional de Trabalho de Responsabilidade Civil e Seguro da AIDA Brasil)
Palestrante 1: Dra. Ana Paula Boni (Presidente da Comissão de Responsabilidade Civil da FENSEG)
Palestrante 2: Dra. Cristina Weiss Tessari, AIRM (Responsável pela área de seguros na CPFL – Representante da ABGR)
Palestrante 3: Dr. Sergio Narciso Teixeira Vieira (Presidente da Comissão de Responsabilidade Civil e Seguro da FENABER)
Palestrante 4: Dr. Luiz Gustavo Ferreira Galrãoão (Regional Head of Financial Lines Ibero Latam - Allianz Global)
Painel 2 - 10h30
Tema: Questões jurídicas e regulatórias da Resolução CNSP nº 407/20221 e da Circular SUSEP nº 637/2021.
Mediador: Dr. Inaldo Bezerra Silva Júnior Bezerra da Silva (Vice-Presidente do Grupo Nacional de Trabalho de Responsabilidade Civil e Seguro da AIDA Brasil)
Palestrante 1: Dr. Ricardo Bechara Santos (Jurista especializado em Seguros)
Palestrante 2: Dra. Viviane Mardirossian (Responsável pela área de sinistros da General Re na América Latina)
Palestrante 3: Dr. Thiago Bittencourt Bromatti (Claims Commercial Insurance Finalcial Lines, Liability, Surety & Cyber Risks da Zurich Seguradora)
Palestrante 4: Dr. Thiago Amorim (Líder do setor de riscos e seguros da iFood - Representante da ABGR)
Participe!