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Mercado de Seguros & Educação Financeira

10, Nov. 2021

Como enfrentar as dificuldades financeiras ocasionadas pela pandemia

Fonte: CQCS

Segundo o estudo Consumer Pulse, realizado pela TransUnion, 53% dos brasileiros entrevistados tiveram a renda familiar impactada devido à Covid-19

Não é novidade que a pandemia acabou impactando a vida financeira de grande parte da população. Segundo o estudo Consumer Pulse Study, realizado pela TransUnion entre os dias 16 e 19 de agosto, 55% dos entrevistados tiveram queda de renda devido à Covid-19. A pesquisa ouviu 1.100 brasileiros adultos. Contudo, houve uma redução de 2 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre deste ano e de 5 pontos a menos quando comparado aos três primeiros meses de 2021.

O desemprego, ou até mesmo a redução do salário e das horas de trabalho, são as principais razões para essa mudança na renda familiar. Entre os entrevistados, 36% afirmaram que alguém em sua casa perdeu o emprego no último mês, contra 34% no último período da pesquisa. Enquanto 30% indicaram que tiveram seu salário reduzido e 19% tiveram suas horas de trabalho cortadas. Portanto, contar com um seguro para passar por esse tipo de situação de uma forma mais tranquila é fundamental.

A pandemia potencializou a preocupação com prevenção e da segurança. Foi um momento muito oportuno de reflexão sobre as necessidades diante do inesperado, que serviu de atenção ao planejamento familiar e à educação financeira. Infelizmente, a cultura do seguro ainda é incipiente no nosso país. As pessoas, em geral, têm que entender que seguro não é custo, é um investimento na segurança dos familiares. Fazer um seguro reflete a preocupação com os seus, diz Alexandre Girardi, diretor Administrativo Financeiro da Sabemi.

Mesmo sofrendo com os retrocessos financeiros ocasionados pela pandemia, a maioria dos consumidores entrevistados (53%) classificou-se como esperançosos sobre sua situação financeira, o que significa que, embora a renda familiar tenha diminuído, eles esperam que suas finanças se recuperem. Apenas 13% dos consumidores disseram estar estáveis, o que significa que não houve queda na renda familiar e as finanças em 2021 estão como planejadas. Já 24% estão no limbo.

De acordo com Alfeo Marchi, diretor de mercado da MAG Seguros, essa tendência de melhoria na renda pode fazer com que mais pessoas busquem proteção no mercado de seguros. A pandemia trouxe o lado positivo das pessoas estarem cada vez mais preocupadas com a segurança financeira. O mercado pode ajudar a aumentar a acessibilidade da população de seguros através do desenvolvimento de produtos que atendam às necessidades e demandas de cada pessoa. Um dos objetivos das seguradoras é difundir a cultura do seguro e do planejamento financeiro. Dessa forma, os corretores possuem um papel importantíssimo no aumento dessa acessibilidade, pois são responsáveis pela conexão das ações desenvolvidas pelas companhias com as demandas dos seus clientes.

Alexandre Malho, superintendente executivo da Icatu, dá algumas dicas de produtos que podem ser interessantes para o planejamento financeiro familiar ou até mesmo individual.

Previdência Privada: Esse produto prevê que se faça um investimento inicial e aportes mensais em aplicações que geram rendimento. Essas aplicações são programadas de acordo com o que se espera obter no futuro, seja para complementar a aposentadoria, como também para ajudar a transformar planos de longo prazo em realidade. Há diversas opções personalizadas de condições e contratos, a depender do perfil do investidor e do objetivo pretendido de cada um. Muitas pessoas acham que é algo inacessível, mas, é possível investir na previdência privada a partir de R$100,00 mensais.

Seguro de vida: É uma alternativa de proteção financeira em casos de imprevistos, como morte ou invalidez. Mas também pode ser útil em vida, caso o segurado fique temporariamente incapacitado de trabalhar. A Diária por Incapacidade Temporária é um ótimo exemplo de como um seguro pode auxiliar em eventuais imprevistos, a que todos estamos sujeitos. Além disso, há cobertura de Invalidez Permanente por Acidente: em que o cliente recebe a indenização total ou um percentual do valor, de acordo com o grau da invalidez. Há também a cobertura de Doenças Graves, que o cliente recebe a indenização integral caso seja diagnosticado com alguma doença grave coberta pelo seguro.

Capitalização: É uma das formas de economia programada e acessível que, além de ajudar a adquirir disciplina financeira, permite concorrer a sorteios semanais, mensais e semestrais. É um instrumento financeiro com capacidade de criar o hábito de poupar dinheiro, seja de uma única vez, em parcelas mensais ou periodicamente. Além disso, a capitalização é mais acessível do que o mínimo exigido por várias instituições bancárias para abertura de uma conta poupança. Na Icatu, o cliente pode encontrar títulos IcatuCap por menos de R$ 40,00 mensais, por exemplo. Ao final do período, ele recebe o dinheiro de volta, se todas as parcelas tiverem sido quitadas.

Definição da PEC dos Precatórios poderá trazer de volta cenários menos voláteis para 2022, avalia CNseg

No Focus de hoje, as projeções para 2022 ficaram em 1% (PIB), 11% (Selic) e 4,63% (IPCA). Queda no PIB e alta para inflação e Selic

Fonte: SonhoSeguro

Os analistas consultados no Relatório Focus continuam a promover ajustes graduais e de valência predominantemente negativa em suas expectativas para a economia brasileira. Segundo o economista Pedro Simões, do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras, isso resulta do cenário ainda incerto em relação à tramitação da PEC dos Precatórios, interpretada, por grande parte dos analistas do mercado, como um furo no Teto de Gastos, que é a âncora fiscal da política econômica brasileira.

A partir da definição sobre a PEC dos Precatórios os cenários para o ano que vem começarão a ficar mais claros. Se não for aprovada, o Governo deve definir um plano alternativo para ampliação das transferências, que pode passar pelo retorno do Auxílio Emergencial, mas toda essa incerteza tende a trazer ainda mais volatilidade ao mercado, segundo o economista. Nesta semana, temos também o IPCA, que pode vir acima de 1%, o que deve levar a nova alta no acumulado de 12 meses e aumenta a chance de a inflação fechar este ano em dois dígitos, acrescentou.

A Ata da mais recente reunião do Copom, divulgada na semana passada, trouxe um tom claramente mais duro que o comunicado que acompanhou a decisão, indicando que se chegou a discutir uma elevação maior do que a de 1,50p.p., que levou a Selic a 7,75%, e que a taxa básica de juros, ao final do ciclo de aperto, poderá ficar acima daquela indicada pelo cenário básico do Banco Central, avalia Simões. Os riscos fiscais, de que o mercado sentiu falta no comunicado, foram tratados de maneira mais clara, ainda que a Ata não cite explicitamente o Teto dos Gastos, explica o economista, que destaca ainda a revisão significativa da projeção para o PIB do ano que vem, que caiu de 1,2% para 1,0%.

Principal parte da tempestade já passou, diz presidente da BB Seguridade

Nós esperamos uma volta forte do resultado financeiro nos próximos trimestres, declara Ulisses Assis

Fonte: Valor Econômico

O terceiro trimestre de 2021 marca uma mudança nos ventos para a BB Seguridade, na visão dos seus executivos. Segundo o presidente do grupo, Ulisses Assis, em coletiva com jornalistas, a principal parte dessa tempestade que vivemos já passou.

Para Assis, nos próximos meses a companhia tende a se beneficiar da melhora do resultado financeiro, diante de aumento da taxa básica Selic, o que se reflete em um retorno maior de ativos de renda fixa, e também com um arrefecimento do descasamento entre os índices de inflação IGP-M, que corrige passivos de planos tradicionais da casa, com o IPCA, referencial de boa parte dos investimentos dos planos de acumulação. Nós esperamos uma volta forte do resultado financeiro nos próximos trimestres, diz o presidente da BB Seguridade.

Segundo o executivo, esse aumento vai se somar ao crescimento observado no desempenho operacional que, durante o período de Selic baixa, mais que compensou a queda da linha financeira. São dois resultados robustos que vão nos permitir sonhar bem mais alto nos próximos trimestres, resume.

O diretor de relações com investidores, Rafael Sperendio, enfatizou ainda que, se forem descontados os efeitos do descasamento de passivos e ativos indexados pelo IGP-M e IPCA e do aumento temporário da alíquota de CSLL, de cinco pontos percentuais, que vigora até o fim do ano, o lucro do terceiro trimestre teria sido 10% superior ao do mesmo período do ano passado.

O presidente da BB Seguridade também enfatizou a mudança de cenário para outros fatores que têm impactado o resultado do grupo. Assis afirmou ver a sinistralidade em queda nos próximos meses devido ao avanço da vacinação e uma queda de fatalidades referentes à covid-19. Estamos chegando a quase R$ 1 bilhão de pagamentos de sinistros devido à covid-19, o que impacta o resultado, mas por outro lado, com avanço da vacinação, o número de óbitos vai diminuindo e vamos chegando a uma curva mais normalizada ao longo dos próximos meses.

O índice combinado, por exemplo, já sinaliza essa tendência. O indicador que mede a receitas em relação aos custos aumentou no início de 2021, diante, segundo Assis, do aumento da severidade da pandemia no começo do ano, que levou a sinistralidade a um patamar mais alto do que na primeira onda, em 2020.

O índice de sinistralidade começa a reverter a alta. A taxa caiu de 51,1% para 41,3% do segundo trimestre para os três meses posteriores. Já o índice combinado saiu de 89,9% para 83,1% na mesma base. Ainda assim, acima do visto no ano passado. No terceiro trimestre de 2020, a sinistralidade estava em 32,3% e o índice combinado era de 78,8%.

Outro segmento que tem sido afetado tanto pela pandemia quanto pela crise econômica é a da previdência privada. De acordo com Sperendio, os resgates de planos de previdência já superam em mais de R$ 1 bilhão o visto no ano passado inteiro. Quando falamos de impacto da sinistralidade na Brasilprev, no ano passado inteiro tivemos R$ 6,2 bilhões de reversão de reservas e neste ano estamos com R$ 7,5 bilhões de reais em pagamento de benefícios, e a covid-19 tem responsabilidade grande nesse número. Mas no caso dos planos de previdência aberta, como PGBL e VGBL, há outras variáveis que impulsionam os resgates.

Segundo Assis, a crise causou um problema forte na economia com desemprego e inflação elevada, e muita gente tem precisado resgatar recursos investidos para despesas de custeio.

A companhia também tem observado mais saques para investimento em imóveis, diz o presidente da BB Seguridade. As pessoas passaram a ficar mais tempo em casa e estão resgatando para investimento imobiliário. No terceiro trimestre, houve resgates líquidos nos planos de previdência do grupo, que alcançaram R$ 1,2 bilhão. As reservas dos planos de aposentadoria, no entanto, atingiram R$ 311 bilhões, uma elevação de 4,4% ante o terceiro trimestre de 2020.

O presidente da BB Seguridade comentou planos de parceira para que a holding possa se lançar a mar aberto, sem depender tanto da distribuição pelo Banco do Brasil. A comercialização de produtos ainda é feita quase totalmente pela rede de agências, mas temos dez negociações de parcerias em andamento e uma em fase de assinatura com grandes players do mercado', afirmou.

Ele citou a habilitação de 5 mil correspondentes bancários na força de vendas. Esses agentes poderão vender seguros, até então só vendiam crédito. Além disso, citou o executivo, a companhia formou acordos com 120 novos parceiros para distribuição de seguro rural. Vejo oportunidade muito grande de crescimento tanto no que diz respeito à base de clientes do BB quanto em mar aberto. A ambição de ir a mar aberto, de termos parceiros, com certeza dará frutos.

Conforme Assis, essa possibilidade de distribuição de produtos fora das agências do banco, porém, é algo que só vai mostrar resultados no médio prazo. Qualquer novo canal que a gente coloque não vai ter uma representatividade tão grande no curto prazo por conta do potencial de crescimento do próprio canal do banco, acrescenta.

Reflexos da Selic

No fim do ciclo de alta da Selic, a taxa estimada pelo mercado estará em um patamar equivalente à Selic média de 2017, afirmou Sperendio. De acordo com o executivo, uma taxa básica de dois dígitos tende a elevar o resultado financeiro da companhia para um nível similar ao visto há quatro anos. O resultado financeiro vai passar a rodar em uma taxa próxima do que a gente via em 2017, mas agora encontrando um resultado operacional muito mais forte, afirmou.

De acordo com a companhia, naquele ano o resultado financeiro alcançou quase R$ 1,1 bilhão. Em 2021, no acumulado de nove meses, a linha acumula prejuízo de R$ 23 milhões. O terceiro trimestre certamente marca um novo ciclo de resultados da companhia, afirmou Assis. Conforme o executivo-chefe do braço de seguros, previdência e capitalização controlado pelo Banco do Brasil, o resultado financeiro vai se juntar a uma resultado operacional que tem crescido ano a ano.

Na Brasilprev, Sperendio explicou que as contribuições subiram 17% em 9 meses na comparação com o mesmo período de 2020, para R$ 34 bilhões. No entanto, o desempenho dos planos de previdência privada aberta mostraram no terceiro trimestre uma captação líquida negativa de R$ 1 bilhão. Segundo o diretor financeiro, o principal fator foi macroeconômico, ou seja, foram pessoas resgatando para pagar dívidas, cobrir despesas correntes e investimento em imóveis.

Conforme a BB Seguridade, 66% dos clientes da holding alegaram esses motivos para justificar os saques.

Perplexidade no setor elétrico

Fonte: Estadão

Criado em agosto no auge da crise hídrica, o programa de incentivo à economia de energia das indústrias foi suspenso nesta semana, sem maiores explicações do governo. Foram apenas três meses de duração e uma economia suficiente para abastecer milhões de residências. Por meio da Resposta Voluntária da Demanda (RVD), empresas que se dispunham a diminuir o consumo ou deslocar a produção para horários menos concorridos recebiam compensação financeira, já que a medida diminuía a necessidade de acionamento de termoelétricas mais caras e poluentes.

O que motivou a criação do programa foi a gravidade da crise no setor elétrico. Sem chuvas suficientes para abastecer os reservatórios das hidrelétricas, o País viveu sob o risco de apagões, pois o governo se recusou a adotar um racionamento para evitar prejuízo político à tentativa de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Outras iniciativas foram adotadas em paralelo, como a importação de energia e a flexibilização das vazões de usinas e dos limites de transferência entre regiões. É inegável, porém, que o baixo crescimento da economia neste ano, mesmo quando comparado a um 2020 afetado pela covid-19, contribuiu para evitar o pior.

É por isso que causa espanto o fato de que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) menciona o avanço positivo das perspectivas hidrometeorológicas para justificar o fim do programa. O órgão afirma que foi uma decisão de gestão.

Quem lê a nota do operador pensa que o Brasil passou por um verdadeiro dilúvio nas últimas semanas. Mas é o mesmo ONS quem informa que os reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste, que concentram 70% da geração hídrica nacional, registravam nível de armazenamento de apenas 18,57% no dia 8 de novembro, apenas dois pontos acima dos 16,47% de 6 de outubro, o pior deste ano.

A situação melhorou marginalmente. A PSR, maior consultoria do setor no País, avalia que o risco de racionamento em 2022 varia de 2,1% a 8,8%, dependendo das premissas adotadas. O próprio ONS admite que as termoelétricas continuarão acionadas e a um custo mais alto que as ofertas que a indústria fazia ao governo para deslocar o consumo. No mesmo dia em que acabou com o programa, o órgão afirmava, segundo o Ministério de Minas e Energia, que a situação estava longe de caracterizar uma normalidade operativa.

A indústria, que se preparou para evitar os blecautes, não entendeu nada. Fato é que o governo manterá ligadas térmicas a diesel e óleo combustível que produzem energia a R$ 2,5 mil por megawatt-hora (MWh) em vez de aceitar propostas de redução de consumo de até R$ 500 por MWh.

A iniciativa abandonada pelo governo, mais um símbolo do improviso habitual, é muito mais efetiva que as campanhas de incentivo à economia de energia pela população, cuja margem de manobra para poupar é muito inferior à da indústria, mas que, ironicamente, continuará em vigor até o fim do ano. Programas semelhantes existem no mundo todo e funcionam de forma permanente, um caminho que o Brasil deveria seguir.

Correção de precatórios não pagos terá impacto bilionário para governo em fila criada pela PEC

Fonte: Reuters

A postergação do pagamento de precatórios pela imposição de um teto anual para essa conta fará com que as volumosas obrigações não pagas sejam corrigidas pela Selic à frente, com potencial impacto bilionário para as contas públicas.

O movimento, que constitui um pilar fundamental da PEC dos Precatórios, vai na contramão de estratégia adotada pelo Tesouro há poucos anos de antecipar em alguns meses, dentro de um mesmo exercício, o pagamento das derrotas definitivas sofridas pela União na Justiça mirando economizar com juros de correção monetária.

Para 2022, a conta total de precatórios é de 89,1 bilhões de reais. Ao limitar o espaço para quitar essa rubrica no ano que vem ao montante de precatórios de 2016 corrigido pela inflação, a PEC dos Precatórios reduzirá a fatura a 44,5 bilhões de reais.

Os 44,6 bilhões de reais restantes serão jogados para 2023, ano que também será afetado pelos novos precatórios que ainda serão inscritos. Considerando uma Selic média de 7,85% em 2022, que consta na última grade de parâmetros do Ministério da Economia, a manobra fará com que os precatórios não pagos precisem ser corrigidos em 3,5 bilhões de reais.

O valor supera, por exemplo, os 3 bilhões de reais previstos no projeto de lei orçamentária de 2022 para o Programa Médicos pelo Brasil, que busca garantir atendimento em regiões onde há escassez desses profissionais através da formação e provisão de médicos para a atenção primária à saúde.

A conta da correção deverá ser ainda maior, já que a estimativa para a Selic, extraída pelo Ministério da Economia em setembro do boletim Focus, ainda não incorporava a aceleração da inflação com maior ímpeto e a consequente indicação do Banco Central da necessidade de um ciclo de aperto monetário mais duro.

À época, a Selic considerada pelos agentes econômicos para o fim de 2022 era de 7,65%. A taxa atual, de 7,75%, já supera esse patamar, e a perspectiva é de que feche 2022 em 11,00%, conforme pesquisa Focus mais recente.

Quanto mais alta a taxa básica de juros, maior será a necessidade de correção para os precatórios não pagos.

Em condição de anonimato, uma fonte do Ministério da Economia reforçou que os juros dessa correção são despesas primárias e fazem parte dos custos dos precatórios, razão pela qual o Tesouro buscava antecipar em alguns meses esse pagamento quando tinha caixa.

A antecipação foi publicamente perseguida na gestão da ex-secretária Ana Paula Vescovi, que assumiu o comando do Tesouro no governo do ex-presidente Michel Temer.

Atual diretora de Macroeconomia do Santander, Vescovi disse à Reuters que, para além dos encargos com correção, a PEC traz grande prejuízo para o país pelo fato de jogar para o futuro o pagamento de uma dívida líquida e certa, num país em que o Judiciário já é reconhecido por contar com várias instâncias recursais.

O quanto foi acumulado de precatórios não pagos não é contabilizado nem como déficit e nem como dívida. De novo é uma acumulação de esqueletos, é um retrocesso em termos de transparência das contas públicas, afirmou.

COMPENSAÇÕES

Para evitar a formação de um estoque impagável de precatórios, governo e parlamentares buscaram assegurar na PEC saídas para os precatórios não pagos, incluindo no texto a possibilidade de encontro de contas: contribuintes, Estados e municípios que tenham direto a precatórios poderão usá-los, por exemplo, para quitar obrigações que tenham com a União no âmbito da dívida ativa.

Outra possibilidade será o recebimento pelos credores, no exercício seguinte, do valor devido, desde que aceitem um desconto de 40% nesse pagamento.

Mas uma segunda fonte do governo ponderou que não é possível quantificar em que medida essas alternativas serão de fato utilizadas e qual será o impacto, portanto, sobre o volume de precatórios a sofrerem correção.

Vescovi elogiou o processo negocial que poderá ser aberto pelo encontro de contas e o fato de a PEC adotar o reajuste dos precatórios pela Selic, ante quadro atual em que a correção depende da natureza do precatório, podendo ser Selic ou IPCA mais 6% ao ano.

Ela pontuou que isso associa a atualização dos valores ao custo de captação do Tesouro, o que é positivo por compatibilizar todas as formas de tratamento da União em relação a seus credores e devedores.

Mas Vescovi frisou que a postergação dos pagamentos via PEC machuca a credibilidade e a percepção de segurança jurídica do país.

A União tem muitas chances, até chegar em última instância, para recorrer, para se defender, afirmou ela. Sem dizer que a gente pode acumular valores altos para o futuro e isso vai cair no colo de alguém. Isso é postergação de pagamentos, obviamente.

A PEC dos Precatórios ainda precisa ser votada em segundo turno pela Câmara dos Deputados para depois ser analisada, também em dois turnos, pelos senadores. Nas duas Casas, a proposta precisa da aprovação de pelo menos três quintos dos parlamentares.

Inflação avança para os mais ricos depois de pressionar os mais pobres

Fonte: Poder360

A inflação das famílias de baixa renda disparou no início da pandemia, com a alta dos alimentos e da energia elétrica. Agora, é a vez de a classe alta sentir mais o aumento de preços, por causa dos reajustes dos combustíveis e de itens não essenciais como as passagens aéreas.

Segundo a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a inflação de outubro foi de 1,02% para as famílias da cidade de São Paulo que ganham até 3 salários mínimos, de 1% para quem ganha de 3 a 8 salários mínimos e de 1,06% para as famílias de maior renda. É a 5ª vez em 20 meses de pandemia e o 2º mês consecutivo em que os preços sobem mais para a classe A.

No acumulado dos 9 primeiros meses de 2021, a inflação subiu 8,5% para os mais pobres e 8,43% para a classe média. Para os mais ricos, foi de 7,84%. Em 12 meses, a inflação dos mais pobres também é maior. Porém, para o economista da Fipe, Guilherme Moreira, essa distância vai diminuir.

Coordenador do IPC/Fipe, Guilherme Moreira diz que a reabertura da economia tem permitido o reajuste de itens que pesam mais para a alta renda, como as despesas de lazer e a alimentação fora de casa. Ele fala também que a recente alta dos combustíveis pressiona principalmente os mais ricos, que têm carro próprio para abastecer. Por outro lado, prevê altas menos intensas nos próximos meses dos alimentos e da energia elétrica, que pesam mais para os mais pobres.

A inflação foi muito maior para a baixa renda no início do ano, porque estava concentrada na alimentação e na energia. Agora, deve se equalizar, porque alguns itens que afetam a alta renda estão sendo reajustados com a retomada da economia, como viagens, lazer, cultura e restaurantes, afirma Moreira.

Para o economista, a inflação subiu para todos em 2021, mas por motivos específicos, porque cada faixa de renda tem um padrão de consumo diferente. Ele diz, contudo, que o impacto é mais cruel para os mais pobres.

Uma inflação de 10% é muito alta para qualquer nível de renda, mas quem ganha mais de 8 salários mínimos não vai perder qualidade de vida por causa disso. Já as famílias mais pobres podem passar fome, diz Moreira.

Os dados sobre a inflação por faixa de renda são do IPC FX, índice que será lançado nesta 4ª feira (10.nov.2021) pela Fipe com base no IPC (Índice de Preços ao Consumidor do município de São Paulo).

A inflação oficial de outubro também será divulgada nesta 4ª feira (10.nov) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Famílias gastaram R$ 230 bilhões com pagamentos de juros no primeiro semestre de 2021

Fonte: Folha SP

No primeiro semestre de 2021, em um cenário ainda bastante marcado pelos estragos provocados pela pandemia, o gasto das famílias brasileiras com o pagamento de juros alcançou a marca de R$ 233,5 bilhões.

A projeção faz parte de um estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) que busca quantificar o volume de recursos destinados para o pagamento de juros em operações de crédito livre, bem como os níveis de inadimplência. O estudo não considera as operações lastreadas em recursos direcionados.

Segundo o trabalho, os juros ocupam a segunda posição entre os itens de maiores despesas dos brasileiros, atrás apenas do gasto com aluguel, e superando os custos totais com educação, serviços de saúde e vestuário ao ano.

Para dar uma dimensão do montante comprometido para fazer frente às cobranças de juros, o estudo da federação das indústrias de São Paulo aponta que o valor corresponde a cerca de 14 vezes os R$ 16,8 bilhões desembolsados via o pagamento do auxílio emergencial na primeira metade deste ano. Ou ainda, a aproximadamente 73%, se comparado com os R$ 320,3 bilhões pagos de auxílio emergencial ao longo de todo o ano passado.

Os recursos que vieram para aumentar a massa de rendimentos das famílias e estimular a economia foram bastante comprometidos com o pagamento de juros, que foram canalizados para o sistema financeiro, aponta o estudo conduzido por Altamiro Carvalho, assessor econômico da FecomercioSP.

As projeções apontam ainda que o valor cresceu 7,25% de janeiro a junho deste ano, na comparação com os R$ 217,7 bilhões na primeira metade de 2020.

O juro médio efetivo à pessoa física indicado pelo estudo foi de 2,94% ao mês, ou 19% no intervalo do primeiro semestre de 2021. Em igual período de 2020, a taxa mensal foi de 3,28%, chegando a 21,4% no acumulado do período.

A pequena redução nas taxas, no entanto, não representa alívio, uma vez que ocorreram avanço da inflação e queda no rendimento.

O IPCA, índice oficial de inflação, teve alta de 0,10% no primeiro semestre do ano passado. Neste ano, a alta acelerou para 3,77% no mesmo período. O rendimento médio real do trabalho, por sua vez, nos trimestres encerrados em junho, ficou em R$ 2.735 no ano passado e caiu para R$ 2.554 neste ano.

No caso da inadimplência, o estudo indica que a taxa de atrasos acima de 90 dias foi de 4,12% entre as pessoas físicas ao final de junho de 2021. Em igual período de 2020, a taxa era de 5,30%, e de 4,78% em junho de 2019.

Além do controle sobre o orçamento doméstico, a federação destaca o pagamento do auxílio emergencial e a renegociação e ampliação de prazos para pagamento dos empréstimos como motivadores para a queda da inadimplência.

Para realizar o levantamento, a federação se valeu de informações disponibilizadas pelo BC (Banco Central) em suas notas sobre operações de crédito livre realizadas pelo sistema financeiro nacional, não contemplando aquelas lastreadas em recursos direcionados.

As estimativas são baseadas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) e na Pesquisa do Orçamento Familiar (POF) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A importância do controle fiscal, mediante reformas estruturantes, é óbvia e, agora, muito mais explícita. Minimizar e postergar esta questão implicará a permanência de uma sociedade exaurida por uma carga tributária de 35% do PIB e obrigada a pagar quase 8% do PIB semestral em juros, a fim de manter o nível de consumo, arcando com as consequências de um Estado gigantesco que gasta muito (e mal), defende a FecomercioSP.

COP-26: Rascunho de documento final cobra que países melhorem metas climáticas até o fim de 2022

Fonte: Estadão

GLASGOW / A agência climática da Organização das Nações Unidas (ONU) publicou nesta quarta-feira, 10, o rascunho do documento final que deve ser assinado pelos países ao fim da Cúpula do Clima em Glasgow, a COP-26. Negociadores de quase 200 nações trabalham para chegar a um acordo final até o fim de semana, quando acaba a conferência. No texto, os governos são cobrados a apresentar metas mais ambiciosas de corte de emissões de gases até o fim do ano que vem.

O presidente da COP, Alok Sharma, disse na terça-feira, 9, que os negociadores têm uma montanha a escalar para chegar a um acordo suficiente para enfrentar essas ameaças ambientais. O rascunho pede que os países revisitem e fortaleçam as metas de 2030 em suas contribuições nacionalmente determinadas (as NDCs, ou metas climáticas apresentadas por cada governo), conforme necessário para se alinhar com a meta de temperatura do Acordo de Paris até o final de 2022. Segundo o tratado climático firmado na França em 2015, os líderes concordaram em limitar o aquecimento global a 1,5 ºC acima dos níveis pré-industriais.

O documento também pede que os países eliminem gradualmente os subsídios ao carvão, petróleo e gás, com objetivo de reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2), principal contribuinte das mudanças climáticas. O rascunho não fixa, entretanto, uma data para a eliminação completa dessa fonte de energia, importante para os países desenvolvidos.

Também é classificado como insuficiente o financiamento de ações para mitigar as mudanças climáticas, um dos impasses que se arrasta pelas conferências há mais de uma década. Em 2009, as nações desenvolvidas se comprometeram a oferecer US$ 100 bilhões anuais aos países pobres e em desenvolvimento. A promessa, entretanto, não foi cumprida até agora. O ministro do Meio Ambiente brasileiro, Joaquim Leite, cobrou um valor superior a esse em sua primeira declaração pública em Glasgow nesta terça. O rascunho apela para que esse apoio aumente urgentemente.

Itamaraty vê com otimismo chance de acordo sobre mercado de carbono

Não há menções a um avanço na regulação do mercado de carbono, o chamado Artigo 6 do Acordo de Paris, considerado outro ponto-chave na Cúpula do Clima. O objetivo é estabelecer um mecanismo central da ONU para trocar créditos de carbono dos cortes nas emissões geradas por projetos de baixo carbono. Com isso, é possível pagar por uma redução de emissões em outro lugar, como na prevenção do desmate. Um país também pode, por exemplo, pagar outro pelo desenvolvimento de um projeto de energia renovável no lugar de uma planta de uso de carvão.

Para o Itamaraty, segundo o Estadão apurou, são positivas as perspectivas de se chegar a uma resolução para a regulamentação do mercado de carbono nesta COP. No jargão diplomático, o Brasil promete uma postura construtiva, o que seria, caso se confirme, o oposto do comportamento brasileiro na edição anterior da Cúpula, em Madri, em 2019. Naquele ano, o primeiro da gestão Jair Bolsonaro, o país abandonou a posição de liderança nas negociações ambientais internacionais pela qual era conhecido e adotou posição oposta.

Diferentemente das gestões Ricardo Salles, no Meio Ambiente, e Ernesto Araújo, nas Relações Exteriores, dessa vez o Itamaraty reforçou sua equipe de negociadores com diplomatas experientes e que conhecem assuntos ambientais a fundo. Ainda assim, o clima durante toda a COP vem sendo de desconfiança em relação à postura do governo federal. Na avaliação da maior parte das entidades ambientais e ONGs ouvidas pelo Estadão, já será um lucro se o Brasil não atrapalhar as negociações.

Entidades também veem compromissos insuficientes

O Greenpeace considerou o documento inadequado. Este rascunho não é um plano para resolver a crise climática, é um acordo para que todos cruzemos os dedos e torçamos pelo melhor. É um pedido educado para que os países talvez, possivelmente, façam mais no próximo ano, declarou a organização ambiental.

O grupo de pesquisa Climate Action Tracker (CAT) disse na terça-feira, 9, que todas as promessas nacionais apresentadas até agora, para reduzir os gases do efeito estufa até 2030, permitem que a temperatura da Terra suba 2,4 °C em relação aos níveis pré-industriais até o fim do século. O rascunho do documento lembra os países que, para impedir o aquecimento do planeta além dos 1,5 °C, as emissões globais de CO2 devem cair 45% até 2030, em relação aos níveis de 2010. Conforme as promessas climáticas nacionais apresentadas até agora, as liberações estarão 14% acima dos níveis de 2010 até 2030.

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/10/edicao-270/

Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura-236/#1

Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-168/

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/10/08/edicao-221-quiver-30-anos-de-parceria-com-o-corretor-de-seguros/

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed37_2021.pdf

Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-917.html

Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/131000/Bia471/2/index.html 

Evento Free Com Participação e Apoio da ABGR: III Encontro Nacional de Seguro de Responsabilidade Civil

  


No próximo dia 23, o Grupo Nacional de Trabalho de Responsabilidade Civil, presidido por Sergio Ruy Barroso de Mello, realizará o III Encontro Nacional de Seguro de Responsabilidade Civil. 

O evento, que será virtual, será transmitido ao vivo pelo canal da AIDA no Youtube. Iniciando às 9h, com encerramento às 12h.
Se inscreva no canal e ative o sininho para ser notificado no início da live: https://www.youtube.com/watch?v=NXvDGrXxm2s 

Apoio: ABGR- Associação Brasileira de Gerência de Riscos.
Painel 1 - 9h 
Tema: Elaboração técnica dos produtos, subscrição de riscos de seguro e de resseguro, e regulação de sinistros diante nos termos da Resolução CNSP nº 407/20221 e da Circular SUSEP nº 637/2021.
Mediador: Dr. Sergio Ruy Barroso de Mello (Presidente do Grupo Nacional de Trabalho de Responsabilidade Civil e Seguro da AIDA Brasil)
Palestrante 1: Dra. Ana Paula Boni (Presidente da Comissão de Responsabilidade Civil da FENSEG)
Palestrante 2: Dra. Cristina Weiss Tessari, AIRM (Responsável pela área de seguros na CPFL – Representante da ABGR)
Palestrante 3: Dr. Sergio Narciso Teixeira Vieira (Presidente da Comissão de Responsabilidade Civil e Seguro da FENABER)
Palestrante 4: Dr. Luiz Gustavo Ferreira Galrãoão (Regional Head of Financial Lines Ibero Latam - Allianz Global)
Painel 2 - 10h30
Tema: Questões jurídicas e regulatórias da Resolução CNSP nº 407/20221 e da Circular SUSEP nº 637/2021.
Mediador: Dr. Inaldo Bezerra Silva Júnior Bezerra da Silva (Vice-Presidente do Grupo Nacional de Trabalho de Responsabilidade Civil e Seguro da AIDA Brasil)
Palestrante 1: Dr. Ricardo Bechara Santos (Jurista especializado em Seguros)
Palestrante 2: Dra. Viviane Mardirossian (Responsável pela área de sinistros da General Re na América Latina)
Palestrante 3: Dr. Thiago Bittencourt Bromatti (Claims Commercial Insurance Finalcial Lines, Liability, Surety & Cyber Risks da Zurich Seguradora)
Palestrante 4: Dr. Thiago Amorim (Líder do setor de riscos e seguros da iFood - Representante da ABGR)
Participe!

CIST divulga agenda do II Congresso Internacional de Riscos e Seguros e Logística da América Latina 

O Clube Internacional de Seguros de Transportes (CIST) realizará entre os dias 17 e 18 de novembro o II Congresso Internacional de Riscos e Seguros e Logística da América Latina. Em formato híbrido, o encontro, considerado o principal evento deste segmento em toda a região, deve reunir mais de mil executivos do setor, entre convidados físicos e participantes virtuais.

Entre os painéis deste ano estarão temas como Open Insurance: Desafios e Exigências - Pessoas, Produtos e Sistemas; Big Data & Analytics: Soluções para Diagnóstico Riscos e Precificação de Seguro; e Transporte Internacional: Desafios da Logística, Comércio Exterior, Riscos e Contratação de Seguros.

Também farão parte desta edição assuntos como Desafios para a Formação Profissional Contemporânea: Nova geração de profissionais de Riscos e Seguros de transportes; Equidade de Gênero e Liderança Feminina: Case de Sucesso na Logística, Riscos e Seguros; e Agenda ESG no setor de Logística: A dimensão de Riscos e Seguro de Transportes (Sustentabilidade, Danos Corporais).

Quero convidar todos que atuam nesse mercado a participarem desse encontro. Será importante não apenas para conhecer a opinião de alguns dos maiores especialistas do segmento a respeito das últimas novidades e tendências do mercado, mas será também uma grande oportunidade para rever os amigos, que desde o início da pandemia fomos obrigados a nos manter fisicamente afastados, disse Alfredo Chaia, presidente do CIST.

Confira a programação do II Congresso Internacional de Riscos e Seguros e Logística da América Latina:

Dia 17/11:

8h: Início da transmissão online

8h40: Desafios para a Formação Profissional Contemporânea: nova geração de profissionais de Riscos e Seguros de transportes

9h40: Transporte Internacional: Desafios da Logística, Comércio Exterior, Riscos e Contratação de Seguros

10h40: Equidade de Gênero e Liderança Feminina: Case de Sucesso na Logística, Riscos e Seguros

Dia 18/11

8h: Início da transmissão online

8h40: Open Insurance / Desafios e Exigências, Pessoas, Produtos e Sistemas

9h40: Big Data & Analytics / Soluções para Diagnóstico Riscos e Precificação de Seguro

10h40: Agenda ESG no setor de Logística / A dimensão de Riscos e Seguro de Transportes (Sustentabilidade e Danos Corporais)

11h40: Participação Especial

12h: Encerramento

O II Congresso Internacional de Riscos e Seguros e Logística da América Latina conta ainda com apoio da AT&M; AXA XL; Gertran; Grupo Fox; Moraes Velleda; Mundial Risk; Omnilink; OTNET; Sompo Seguros; Stratum; Sura Seguros; Tokio Marine e Upper.

Inscrições no site do evento www.congressointernacionalcist.com.br. Para mais informações, basta entrar em contato pelo e-mail secretaria@cist.org.br