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Os Efeitos da Pandemia

11, Nov. 2021

Internação por Covid caiu, mas custo por paciente em UTI disparou

Alta do dólar, custo logístico e incerteza econômica pioram cenário, diz Fenasaúde

Fonte: Folha de S.Paulo

Enquanto as internações por Covid caíam diante do avanço da vacinação nos últimos meses, o custo por paciente com a doença em UTI foi na direção contrária e bateu recorde, segundo levantamento da Fenasaúde, federação que reúne os maiores planos de saúde do país.

Pelos cálculos da Fenasaúde, as despesas das operadoras de saúde subiram de R$ 77,6 bilhões no primeiro semestre de 2020, para R$ 96,9 bilhões em igual período deste ano.

A entidade atribui a escalada dos preços a fatores como a alta do dólar, o aumento dos custos logísticos e as incertezas na economia brasileira.

Chubb registra lucro de US$ 1,83 bi no terceiro trimestre, alta de 53,5%

Os prêmios líquidos subscritos aumentaram 16,9%, para US$ 9,9 bilhões, enquanto a receita de subscrição saltou 57,5%, para US$ 617 milhões

Fonte: SonhoSeguro

A Chubb Ltd. divulgou no final de outubro lucro líquido de US$ 1,83 bilhão no terceiro trimestre, um aumento de 53,5% em relação aos US $ 1,19 bilhão no mesmo trimestre do ano anterior, uma vez que o crescimento dos prêmios de linhas comerciais de dois dígitos impulsionou os resultados.

Os prêmios líquidos subscritos aumentaram 16,9%, para US$ 9,9 bilhões, enquanto a receita de subscrição saltou 57,5%, para US$ 617 milhões.

O ambiente robusto de preços comerciais permanece no ritmo em quase todas as regiões do mundo, disse o presidente e CEO da Chubb, Evan G. Greenberg, a analistas durante uma teleconferência de resultados na quarta-feira.

Os prêmios comerciais líquidos subscritos aumentaram 22% para US$ 7,430 bilhões e o índice combinado da seguradora melhorou para 93,4% de 95,2% um ano antes, mesmo com as perdas por catástrofe aumentando para US$ 1,15 bilhão de US$ 925 milhões no terceiro trimestre de 2020.

Vocacionado para o social, setor de seguros se destaca na agenda ESG

Empresas do mercado intensificam iniciativas nas áreas Ambiental, Social e de Governança, que estão cada vez mais em evidência

Empresas de todos os setores e portes estão seguindo os pilares do conceito ESG, por questões de sobrevivência e competitividade. E o mercado de seguros, que naturalmente possui uma função de proteção social, vem ganhando destaque nesta atuação.

A sigla para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança, em tradução) chegou para mostrar que as companhias devem enxergar além do lucro, buscar ações para cuidar do meio ambiente, ter responsabilidade social e adotar melhores práticas de governança. Segundo um estudo realizado pelo The Boston Consulting Group (BCG), as que têm boas práticas nesses campos apresentam resultados melhores ao longo do tempo, e o conceito também pode ser critério de escolha dos investidores.

Environmental (Ambiental): Como a empresa reduz o impacto ambiental e se preocupa com questões como aquecimento global e emissão de carbono; eficiência energética; gestão de resíduos; poluição e recursos naturais.

Social (Social): Como a empresa respeita os seus parceiros: clientes, colaboradores e funcionários. Os temas envolvidos nesta pauta são inclusão e diversidade; direitos humanos; engajamento dos funcionários; privacidade e proteção de dados; políticas e relações de trabalho; relações com comunidades e treinamento da força de trabalho.

Governance (Governança): Como a companhia adota as melhores práticas de gestão corporativa. Como diversidade no conselho; ética e transparência; estrutura dos comitês de auditoria e fiscal; e política de remuneração da alta administração; canal de denúncias.

Inúmeros estudos indicam que empresas com atributos de sustentabilidade levam a uma performance superior ao longo do tempo, e aumenta a busca por investimentos que gerem rentabilidade associada à impacto positivo no mundo. A pandemia evidenciou os assuntos socioambientais e as questões climáticas sempre foram prioritárias dentro do mercado de seguros, pelo alto impacto que pode sofrer com o avanço de crises do meio ambiente.

As práticas sustentáveis são uma forma de garantir que o mundo e os negócios tenham continuidade, então o mercado de seguros, que trabalha com prevenção de perdas para perenidade de projetos, deve ser protagonista também nesta área. A popularização das práticas ESG está ligada ao comportamento das novas gerações, que além do lucro, importam-se também com questões que incluem todo o processo dos diferentes players, isto é, têm preocupação com políticas de transparência, de meio ambiente, de direitos humanos, entre outros aspectos.

A SulAmérica, por exemplo, iniciou a integração da sustentabilidade à estratégia há mais de uma década, orientada por compromissos como os Princípios para o Investimento Responsável (PRI), os Princípios para Sustentabilidade em Seguros (PSI) e o Pacto Global da ONU. Hoje, aplicas as práticas ESG em sua jornada digital, no desenvolvimento de produtos e serviços, a fim de gerar impacto positivo para todo o ecossistema.

A filosofia Good Company, disseminada pelo Grupo Tokio Marine em todas as suas subsidiárias, se traduz em uma forma única, responsável e sustentável de conduzir os negócios e de fazer a diferença nas comunidades nas quais atua. No Brasil, a Tokio Marine já desenvolve muitas práticas ESG e conta com uma agenda a ser ampliada de forma significativa nos próximos anos. Com o objetivo de compilar, propor e disseminar boas práticas e novas ideias baseadas em ESG, a Tokio Marine conta, inclusive, com um time multidisciplinar, formado por colaboradores de diferentes áreas. A constituição desse grupo faz parte de uma estratégia abrangente, que ganha a assinatura Tokio ESG, e está inserida no propósito de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, transparente e que use os recursos naturais de forma responsável.

Neste cenário, a gestão de riscos torna-se protagonista para a perenidade e sustentabilidade das empresas e o nosso papel como consultores de riscos e seguros assume um lugar preponderante nesta cadeia de valor. É de suma importância o investimento das empresas em cada um dos três pilares que compõem a sigla para o futuro da sustentabilidade correlacionada com a gestão de riscos, e iremos contribuir cada vez mais com este desenvolvimento.

Autora: Stephanie Zalcman, diretora da Wiz Seguros

Vem aí a primeira edição do Sou Segura Summit

No evento, homens e mulheres poderão percorrer 10 trilhas de conteúdo, com temáticas como carreira, liderança, comportamento, seguros e mais

A primeira edição do Sou Segura Summit, primeiro congresso online da Sou Segura, está confirmada para os dias 01 e 02 de dezembro. O evento híbrido reunirá mais de 40 palestrantes para debater os principais temas que estão impactando a mulher contemporânea, além de colocar em evidência experts do mercado de seguros.

No evento, homens e mulheres poderão percorrer 10 trilhas de conteúdo, com temáticas como carreira, liderança, comportamento, seguros, proteção financeira, diversidade e inclusão, ESG e inovação e tecnologia, além de capacitações e treinamentos para que os participantes apliquem na vida pessoal e na carreira.

A primeira key speaker confirmada será Monja Coen, que falará sobre a importância da saúde mental.

Para estimular que um maior número de pessoas tenha acesso ao conteúdo gratuito do evento, o evento contará ainda com uma campanha de indicação, onde os participantes ganharão prêmios ao indicar amigos.

Para apresentar o Sou Segura Summit ao mercado, a presidente, Simone Vizani, e a diretora, Camila Davoglio, estarão ao vivo na quinta-feira, dia 18/11, às 19h00, no Youtube da entidade.

O evento contará ainda com oportunidades de ativação para marcas que queiram se engajar com o encontro, que tem o compromisso de ter 75% de mulheres em espaços de voz. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas: https://rumoaoequal.amms.org.br/summit

Fonte: Revista Apólice

Taesa tem lucro 18,3% menor no 3º trimestre; Ebitda sobe 32%

O Ebitda regulatório da Taesa totalizou R$ 421,0 milhões, aumento anual de 32,6% e com uma margem de 84,6% (+1,8 ponto porcentual).

Fonte: InfoMoney

A Taesa registrou um lucro líquido consolidado IFRS de R$ 536,889 milhões no terceiro trimestre, um desempenho 18,3% abaixo do reportado no mesmo intervalo de 2020.

Segundo a empresa, a redução no lucro ocorreu pelo IGP-M menor, na comparação entre os períodos, afetando negativamente a receita de correção monetária e equivalência patrimonial.

Além disso, a empresa informou aumento de R$ 111,1 milhões nas despesas financeiras líquidas resultado do aumento do IPCA e do CDI e do menor volume médio de caixa entre os períodos comparados.

Em contrapartida a estes efeitos, a empresa cita aumento de 34,7% na receita de operação e manutenção, por conta do reajuste inflacionário do novo ciclo da RAP (2021-2022); e aumento da margem de implementação de infraestrutura e da remuneração do ativo contratual, como resultado da inflação registrada acima da expectativa no trimestre, impactando positivamente o saldo desses ativos contratuais. Estes efeitos contribuíram também para a expansão do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês).

Receitas do balanço da Taesa

De forma consolidada em IFRS, a receita líquida recuou 0,2%, para R$ 942,3 milhões, em função do aumento das receitas de operação e manutenção, de remuneração do ativo contratual e de implementação de infraestrutura, porém compensado pela menor receita de correção monetária.

Já os custos, despesas e depreciação e amortização totalizaram R$ 234,5 milhões, cifra 18,5% menor na comparação anual.

Por sua vez, a receita líquida regulatória aumentou 29,8%, a R$ 497,5 milhões, explicado pelo reajuste inflacionário do novo ciclo da RAP (2021-2022) e entrada em operação de Janaúba. Esses efeitos compensaram a queda da RAP de algumas concessões, acrescentou.

Ebitda e endividamento da Taesa.

O Ebitda regulatório da Taesa totalizou R$ 421,0 milhões, aumento anual de 32,6% e com uma margem EBITDA de 84,6% (+1,8 ponto porcentual).

Em 30 de setembro de 2021, a dívida bruta da Companhia encerrou em R$ 6,827 bilhões, um aumento sequencial de 2,4%.

Crise energética complica crise climática na Europa

Fonte: The New York Times

Berlim / O salto no preço da eletricidade representa um teste de Rorschach para os políticos da Europa. Dependendo de suas inclinações, essa é uma razão para que o continente deixe de usar combustíveis fósseis mais depressa, ou mais lentamente.

O momento é crucial. Os líderes da União Europeia se colocaram na vanguarda mundial da transição para energia limpa durante as conversas internacionais sobre o clima em Glasgow, na Escócia.

As repercussões são enormes. A maneira como a Europa sairá da atual crise energética terá um impacto na forma como o mundo enfrentará a crise climática. O continente é responsável por uma parcela considerável das emissões produzidas desde o início da era industrial, e sua capacidade de deixar de lado os combustíveis fósseis é fundamental para reverter os tenebrosos índices de aquecimento global.

No cerne do aumento dos preços da eletricidade no continente está a dependência europeia do gás natural para acender as luzes, aquecer as residências e fornecer energia à indústria. Embora a maior parte dos países do bloco esteja abandonando o carvão mineral mais depressa que outras partes do mundo, como a Ásia, eles ainda dependem do gás para construir a infraestrutura de energia renovável.

Sob as regras energéticas europeias, o preço do gás determina o valor da eletricidade. O gás natural representa um quinto do consumo de energia da Europa, e a maior parte dele é importada da Rússia.

Mas embora o gás natural seja menos poluente que o carvão, ainda é um combustível fóssil que produz as emissões de dióxido de carbono que estão aquecendo o planeta. E, sem um plano de saída para o gás, a Europa não tem como atingir seu objetivo climático, que é reduzir até 2030 as emissões em 55 por cento, em comparação com os níveis registrados em 1990.

Em outras palavras, a crise energética está acelerando um acerto de contas em relação ao gás natural, e indicando o que outras partes do mundo enfrentarão ao fazer a transição energética. Isso está fazendo as pessoas se perguntarem o que devemos fazer quanto ao gás natural, disse Lucie Mattera, analista europeia do grupo de pesquisa climática E3G.

A crise também está impedindo a criação de uma estratégia conjunta para a transição em favor da energia renovável. Embora as políticas criadas para abordar o aquecimento global não sejam as principais responsáveis pelo aumento no preço da eletricidade, alguns líderes europeus afirmam que isso é verdade. A causa é o aumento da demanda por gás natural, que fez os preços explodirem, à medida que o mundo industrializado foi se recuperando dos piores momentos da pandemia e começou a voltar ao ritmo normal de trabalho.

Mas alguns governos europeus temem que o aumento do preço do aquecimento durante este inverno setentrional possa servir de incentivo para políticos populistas nas próximas eleições de muitos países, ou dar início a uma agitação social como as manifestações dos Coletes Amarelos na França, em 2018. Esses temores levaram muitos países europeus a questionar os ambiciosos objetivos da União Europeia em relação ao corte de emissões.

A Hungria afirmou que o aumento do preço do gás natural está relacionado às ambições climáticas da União Europeia, criticadas pelo primeiro-ministro, Viktor Orban, como fantasia utópica. A Polônia, grande produtora de carvão mineral, nunca foi fã dos objetivos de redução das emissões definidos pela Comissão Europeia e tem pressionado Bruxelas a mudar ou a postergar algumas das medidas propostas.

A Espanha, por outro lado, tem pressionado por uma transição mais rápida para a energia renovável, de modo que o continente não fique eternamente sujeito aos altos e baixos do mercado do gás natural. O presente e o futuro pertencem à energia renovável e não podemos resolver uma crise causada exatamente pela dependência dos combustíveis fósseis olhando para o passado. O governo espanhol acredita que a transição deve ser acelerada, e não atrasada, declarou, por e-mail, Teresa Ribera, vice-primeira-ministra da Espanha e defensora do meio ambiente há muitos anos.

Tim Gore, do Instituto Europeu de Política Ambiental, grupo de pesquisa com sede em Bruxelas, referiu-se ao aumento no preço da eletricidade como uma tempestade perfeita. A demanda global pelo gás natural aumentou drasticamente desde que os ventos perderam força no norte da Europa (que utiliza muita energia eólica) e as reservas de gás natural baixaram durante o longo lockdown de inverno. Misturado a isso, está o fechamento de usinas termelétricas movidas a carvão mineral, sobretudo na Europa Ocidental. O fato de a União Europeia ter sido bem-sucedida em retirar o carvão mineral de boa parte de sua rede elétrica na verdade piorou as coisas. A retirada é boa, mas infelizmente coincidiu com todos esses fatores, apontou Gore.

As consequências humanas ficam óbvias no apartamento do sétimo andar em que vive Ascención García López, de 56 anos, em um subúrbio operário de Madri, onde o preço da eletricidade aumentou significativamente, causando protestos nas ruas.

A conta de luz de López praticamente dobrou desde o ano passado, o que a obrigou a mudar seus hábitos. Ela mantém as cortinas abertas até o crepúsculo, para que até os últimos raios de sol possam iluminar os cômodos. Cozinha seus guisados na panela de pressão, em vez de aferventá-los lentamente, para apurar o sabor. Passou a lavar a roupa no meio da tarde, quando o preço da energia é mais baixo, mas teme que os vizinhos se queixem, já que esse período da tarde é a hora da siesta em Madri. Ela, que está desempregada e cuida de dois netos pequenos e da filha, não ligou o aquecedor. Está preocupada com o inverno: Só vamos ligar o aquecimento nos dias mais frios, não todo dia. Durante uma noite na semana passada, o neto mais novo caminhava pelo apartamento ao entardecer. Ela só acende as luzes quando já está totalmente escuro lá fora.

Todos que passam por dificuldades financeiras encontraram formas de economizar. Alguns dizem que tiraram as lâmpadas dos soquetes. Outros contam que deixaram de tomar banho quente todo dia ou passaram a cozinhar grandes quantidades de comida para poupar.

Problemas como esses entre os eleitores representam um risco para o governo de centro-esquerda, do qual Ribera, a vice-primeira-ministra, também é ministra da transição ecológica. A Espanha transferiu mais de 2,6 bilhões de euros de lucros das empresas de energia para os consumidores, cortou os impostos sobre a eletricidade e impôs um limite para o aumento dos preços do gás natural. Ribera argumentou que a crise energética não deveria punir os mais pobres. Ela comparou este momento com a crise do petróleo dos anos 1970. É importante compartilhar tanto os riscos como os benefícios, para que as consequências do comportamento do mercado não sejam pagas sempre pelas mesmas pessoas.

A Espanha também está incentivando a União Europeia a organizar uma plataforma centralizada para a compra de gás natural, semelhante à forma como os países-membros se organizaram para negociar o preço das vacinas contra o coronavírus. Essa abordagem gera questões sobre as leis de concorrência do bloco e muitos membros estão céticos.

A Comissão Europeia propôs recentemente algumas medidas possíveis a ser tomadas pelos países-membros, centradas principalmente em proteger os membros mais vulneráveis da sociedade e as pequenas empresas, similares às ações tomadas pela Espanha, e anunciou que começaria a explorar a possibilidade de reservas compartilhadas de gás natural. A Comissão destacou que acelerar a transição para a energia limpa continua a ser a melhor solução.

Em muitos aspectos, em todo o continente, o calcanhar de Aquiles da transição europeia para a energia limpa é o gás natural.

O Reino Unido, por outro lado, está investindo nas reservas domésticas de gás natural no Mar do Norte, apesar de manifestações de defensores do meio ambiente. A Noruega, que não faz parte da União Europeia, mas que também estabeleceu objetivos climáticos ambiciosos similares aos da União Europeia, está encarando um debate político significativo a respeito de até quando poderá continuar explorando seus recursos de petróleo e gás natural no Mar do Norte.

O pacote climático da Comissão Europeia visa reduzir o consumo de gás natural em 30 por cento até 2030, em comparação com os níveis de 2015, e praticamente eliminar o consumo até 2050. Ainda não se sabe exatamente como fazer isso e o aumento no preço do gás natural pode complicar esses esforços.

A questão do gás natural complica políticas domésticas. A Hungria e a França terão eleições no ano que vem. No próximo governo alemão, o preço elevado do gás natural pode criar tensão entre o Partido Verde, que espera eliminar rapidamente o uso de carvão mineral, e os Sociais-Democratas, com uma forte plataforma de justiça social. Qualquer político que diga que isso é simples não é realista. Estamos reconstruindo nossa economia. Essa é uma enorme transição. Suas etapas são complicadas e cheias de momentos vulneráveis, afirmou Bas Eickhout, político do Partido Verde da Holanda e membro do Parlamento Europeu.

Impacto da desaceleração da China preocupa o mundo

Fonte: AFP

Atingida pela escassez de energia elétrica e pela crise imobiliária, a economia chinesa perdeu seu esplendor, a ponto de levantar questões sobre seu impacto no crescimento global que impulsiona há mais de 20 anos.

Após os reveses da gigante Evergrande, as dificuldades do setor imobiliário na China podem representar riscos para a economia mundial e afetar os Estados Unidos, alertou o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), em seu relatório de estabilidade financeira divulgado na segunda-feira(8).

Isso representa uma mudança de tom em relação a setembro, quando o presidente do Fed, Jerome Powell, ainda julgava que a maior economia do mundo não estava realmente exposta diretamente às dificuldades da sociedade chinesa.

A Evergrande, que tem uma dívida estimada em 260 bilhões de euros, é um dos maiores impulsionadores da China. Sua situação financeira é observada de perto, porque seu colapso seria um duro golpe para o crescimento do gigante asiático. O setor imobiliário é responsável por 25%-30% do Produto Interno Bruto (PIB) chinês, de acordo com as estimativas.

No terceiro trimestre, o PIB, afetado pela crise da Evergrande, cresceu 4,9% em um ano, frente a 7,9% no segundo trimestre.

Até agora, o desastre da Evergrande foi contido, enfatiza o diretor de pesquisa do ING Financial Markets, Padhraic Garvey, reconhecendo, no entanto, que também existem riscos desconhecidos.

Ele acrescentou que o Fed não pode ignorar que a China é uma parte importante, dado seu tamanho e o tamanho de seu setor financeiro.

Em outubro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para baixo suas projeções de expansão para a China, em 8% (-0,1%). Sua economista-chefe, Gita Gopinath, destacou que a instituição observa com muita atenção a evolução da crise da Evergrande.

O FMI espera que o PIB mundial cresça 5,9% este ano. Em julho, esta estimativa era 6%.

Além da crise imobiliária, muitos economistas antecipam a desaceleração da segunda maior potência econômica mundial, já que o governo chinês, ansioso por reduzir a dívida, desacelera os investimentos das autoridades locais e aperta as condições para empréstimos dos bancos.

Apagão dos motores

Nesse cenário, a China experimentará um crescimento médio de cerca de 3,5% na próxima década (2022-2031), ou cerca de metade da taxa de crescimento da década de 2010, de acordo com as projeções do Conference Board divulgadas esta semana.

O grupo de pesquisa dos EUA estima que a economia chinesa se estabelecerá em uma trajetória de desaceleração do crescimento lenta e prolongada na próxima década.

Ainda assim, a desaceleração econômica na China representa uma espécie de desligamento do motor na economia mundial, diz o economista Gregory Daco, da Oxford Economics.

Por enquanto, a dinâmica permanece favorável, esclarece, em especial porque a desaceleração na China é parcialmente compensada por um crescimento relativamente robusto nos Estados Unidos e na Europa.

Estamos presenciando uma espécie de efeito pêndulo que permitiu evitar uma desaceleração acentuada no terceiro trimestre da economia mundial, e esse efeito, sem dúvida, continuará até o final do ano, antecipa Daco.

No longo prazo, a inevitável desaceleração do crescimento chinês, também associada ao envelhecimento de sua população, permitirá que as cartas sejam redistribuídas.

Países hoje altamente dependentes da China, como Indonésia, Vietnã e Tailândia, devem pesar mais na economia mundial, assim como a Índia.

Quanto à América Latina, tudo dependerá da estabilidade política, enfatiza Daco.

Caminhoneiros do agronegócio decidem parar

Fonte: IstoÉ

Caminhoneiros do agronegócio, no Mato Grosso, decidiram parar seus veículos para negociar o preço do frete que foi reajustado devido ao aumento de 65% do diesel no ano.

Pare seu caminhão antes que você tenha a obrigação de parar por não ter condições de trafegar, disse um caminhoneiro em vídeo que circula no Whatsapp.

Nesta semana, caminhoneiros que atendem o porto de Santos, em São Paulo, encerraram uma paralisação de uma semana.

Bradesco descarta recessão econômica em 2022

Fonte: Folha SP

O aumento da incerteza fiscal e política no país tem levado economistas a revisarem as projeções para o crescimento da economia brasileira no próximo ano, com previsões que já apontam até para uma recessão em 2022, no final de outubro, em meio às discussões sobre o furo no teto de gastos, o Itaú revisou sua projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) no próximo ano de expansão de 0,5% para queda de 0,5%.

Na avaliação do Bradesco, embora o cenário traga mesmo riscos importantes, como o político e o relativo ao de racionamento de energia, uma recessão econômica não deve ser esperada. A percepção dos economistas do banco, contudo, vem se deteriorando rapidamente nas últimas semanas.

Segundo Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco, a inflação deve perder força nos próximos meses, em um ambiente no qual ele prevê que as contas públicas seguirão sob controle, e com a reabertura plena permitida pelo avanço da vacinação impulsionando o consumo de maneira apenas moderada frente aos juros mais altos.

Acho improvável que a inflação saia do controle, afirmou Honorato, durante apresentação no evento Bradesco Day nesta quarta-feira (10).

Nesta quarta, o IBGE informou que o IPCA teve uma alta de 1,25% em outubro, a maior desde 2002. Com o resultado, a inflação oficial do país chegou a 10,67% em 12 meses.

Apesar dos desafios no horizonte, Honorato disse também que já tem muita coisa negativa nos preços e nas previsões de mercado.

O endividamento das empresas [com ações listadas em Bolsa] no Brasil está no menor nível em pelo menos 20 anos, isso é um componente que dá conforto para a gente apostar que o país não terá recessão em 2022, afirmou o economista-chefe do Bradesco.

O banco trabalha hoje com um crescimento ao redor de 0,75% da economia brasileira em 2022, projeção revista em 5 de novembro. Em outubro, o banco já havia revisado de 1,8% para 1,6% a estimativa para o PIB no próximo ano.

No relatório Focus, a mediana das estimativas dos economistas, em queda há cinco semanas, aponta para crescimento de 1% do PIB no ano que vem.

As revisões para o ritmo da atividade econômica à frente vêm na esteira de uma deterioração nas expectativas para a inflação e para os juros, o Bradesco estima agora uma taxa Selic de 10,25% no final de 2022, ante 8,5% no mês passado, com a projeção para a inflação passando no intervalo de 3,8% para 4,5%.

Ainda que as commodities no mercado internacional continuem dando algum suporte aos termos de troca brasileiros e mesmo diante da expectativa de maior aperto monetário por parte do Banco Central, o Bradesco prevê que a moeda brasileira deverá se manter depreciada neste ano e no próximo.

O banco projeta a cotação do dólar a R$ 5,50 no final de 2021, chegando a R$ 5,70 em dezembro de 2022. O Brasil deve ter uma performance relativamente pobre em relação ao resto do mundo [em 2022], afirmou Honorato.

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/10/edicao-270/

Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura-236/#1

Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-168/

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/10/08/edicao-221-quiver-30-anos-de-parceria-com-o-corretor-de-seguros/

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed37_2021.pdf

Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-917.html

Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/131000/Bia471/2/index.html 

Evento Free Com Participação e Apoio da ABGR: III Encontro Nacional de Seguro de Responsabilidade Civil

  


No próximo dia 23, o Grupo Nacional de Trabalho de Responsabilidade Civil, presidido por Sergio Ruy Barroso de Mello, realizará o III Encontro Nacional de Seguro de Responsabilidade Civil. 

O evento, que será virtual, será transmitido ao vivo pelo canal da AIDA no Youtube. Iniciando às 9h, com encerramento às 12h.
Se inscreva no canal e ative o sininho para ser notificado no início da live: https://www.youtube.com/watch?v=NXvDGrXxm2s 

Apoio: ABGR- Associação Brasileira de Gerência de Riscos.
Painel 1 - 9h 
Tema: Elaboração técnica dos produtos, subscrição de riscos de seguro e de resseguro, e regulação de sinistros diante nos termos da Resolução CNSP nº 407/20221 e da Circular SUSEP nº 637/2021.
Mediador: Dr. Sergio Ruy Barroso de Mello (Presidente do Grupo Nacional de Trabalho de Responsabilidade Civil e Seguro da AIDA Brasil)
Palestrante 1: Dra. Ana Paula Boni (Presidente da Comissão de Responsabilidade Civil da FENSEG)
Palestrante 2: Dra. Cristina Weiss Tessari, AIRM (Responsável pela área de seguros na CPFL – Representante da ABGR)
Palestrante 3: Dr. Sergio Narciso Teixeira Vieira (Presidente da Comissão de Responsabilidade Civil e Seguro da FENABER)
Palestrante 4: Dr. Luiz Gustavo Ferreira Galrãoão (Regional Head of Financial Lines Ibero Latam - Allianz Global)
Painel 2 - 10h30
Tema: Questões jurídicas e regulatórias da Resolução CNSP nº 407/20221 e da Circular SUSEP nº 637/2021.
Mediador: Dr. Inaldo Bezerra Silva Júnior Bezerra da Silva (Vice-Presidente do Grupo Nacional de Trabalho de Responsabilidade Civil e Seguro da AIDA Brasil)
Palestrante 1: Dr. Ricardo Bechara Santos (Jurista especializado em Seguros)
Palestrante 2: Dra. Viviane Mardirossian (Responsável pela área de sinistros da General Re na América Latina)
Palestrante 3: Dr. Thiago Bittencourt Bromatti (Claims Commercial Insurance Finalcial Lines, Liability, Surety & Cyber Risks da Zurich Seguradora)
Palestrante 4: Dr. Thiago Amorim (Líder do setor de riscos e seguros da iFood - Representante da ABGR)
Participe!

CIST divulga agenda do II Congresso Internacional de Riscos e Seguros e Logística da América Latina 

O Clube Internacional de Seguros de Transportes (CIST) realizará entre os dias 17 e 18 de novembro o II Congresso Internacional de Riscos e Seguros e Logística da América Latina. Em formato híbrido, o encontro, considerado o principal evento deste segmento em toda a região, deve reunir mais de mil executivos do setor, entre convidados físicos e participantes virtuais.

Entre os painéis deste ano estarão temas como Open Insurance: Desafios e Exigências - Pessoas, Produtos e Sistemas; Big Data & Analytics: Soluções para Diagnóstico Riscos e Precificação de Seguro; e Transporte Internacional: Desafios da Logística, Comércio Exterior, Riscos e Contratação de Seguros.

Também farão parte desta edição assuntos como Desafios para a Formação Profissional Contemporânea: Nova geração de profissionais de Riscos e Seguros de transportes; Equidade de Gênero e Liderança Feminina: Case de Sucesso na Logística, Riscos e Seguros; e Agenda ESG no setor de Logística: A dimensão de Riscos e Seguro de Transportes (Sustentabilidade, Danos Corporais).

Quero convidar todos que atuam nesse mercado a participarem desse encontro. Será importante não apenas para conhecer a opinião de alguns dos maiores especialistas do segmento a respeito das últimas novidades e tendências do mercado, mas será também uma grande oportunidade para rever os amigos, que desde o início da pandemia fomos obrigados a nos manter fisicamente afastados, disse Alfredo Chaia, presidente do CIST.

Confira a programação do II Congresso Internacional de Riscos e Seguros e Logística da América Latina:

Dia 17/11:

8h: Início da transmissão online

8h40: Desafios para a Formação Profissional Contemporânea: nova geração de profissionais de Riscos e Seguros de transportes

9h40: Transporte Internacional: Desafios da Logística, Comércio Exterior, Riscos e Contratação de Seguros

10h40: Equidade de Gênero e Liderança Feminina: Case de Sucesso na Logística, Riscos e Seguros

Dia 18/11

8h: Início da transmissão online

8h40: Open Insurance / Desafios e Exigências, Pessoas, Produtos e Sistemas

9h40: Big Data & Analytics / Soluções para Diagnóstico Riscos e Precificação de Seguro

10h40: Agenda ESG no setor de Logística / A dimensão de Riscos e Seguro de Transportes (Sustentabilidade e Danos Corporais)

11h40: Participação Especial

12h: Encerramento

O II Congresso Internacional de Riscos e Seguros e Logística da América Latina conta ainda com apoio da AT&M; AXA XL; Gertran; Grupo Fox; Moraes Velleda; Mundial Risk; Omnilink; OTNET; Sompo Seguros; Stratum; Sura Seguros; Tokio Marine e Upper.

Inscrições no site do evento www.congressointernacionalcist.com.br. Para mais informações, basta entrar em contato pelo e-mail secretaria@cist.org.br