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Mercado de Seguros e Seus Desafios

16, Nov. 2021

Os desafios para o setor mundial de seguros

Patrick Larragoiti, presidente do conselho da SulAmérica, e Antonio Cassio dos Santos, presidente do conselho do IRB Brasil Re, participam da Assembleia Geral da Geneva Association, a think tank da indústria mundial de seguros

Fonte: Sonho Seguro

Patrick Larragoiti, presidente do conselho da SulAmérica, e Antonio Cassio dos Santos, presidente do conselho do IRB Brasil Re, participam da Assembleia Geral da Geneva Association, a think tank da indústria mundial de seguros. Neste encontro, que acontece todos os anos na Suíça e reúne os principais CEOs de empresas de seguros do mundo todo, todos comemoram como as seguradoras responderam imediatamente às restrições da pandemia, incluindo o trabalho remoto e continuando a cumprir promessas aos clientes.

O setor também se mostrou resiliente financeiramente, principalmente em comparação com a crise financeira de 2008. No entanto, embora a pandemia tenha revelado oportunidades para a indústria reafirmar sua proposta de valor no apoio à sociedade, ela também deixou claro que as seguradoras sozinhas não podem proteger a sociedade contra riscos sistêmicos como pandemias.

O mundo está começando a emergir da pandemia COVID-19 e as empresas estão se adaptando novamente. O encontro, que acontece hoje, dia 12, tem como debate um lugar para líderes globais de seguros trocarem opiniões sobre as mudanças em andamento e como o cenário de risco e a indústria de seguros serão afetados a longo prazo, examinando desafios e oportunidades.

Temas do encontro:

Mudança climática: Como o mundo se tornará Net Zero?, com mediação de Joachim Wenning, presidente do conselho da Munich Re

Inteligência Artificial: Um progresso para a humanidade ou uma ameaça para as sociedades?, com palestra do Nobel de economia Paul Krugman e mediação de Yuan Siong Lee, presidente da AIA

Mitigando o aumento da desigualdade social: qual o papel da indústria de seguros?, com mediação de Charles Lowrey, chairman e CEO da Prudential Financial

Diversidade e Inclusão. Por que isto importa?, com mediação de Brian Duperreault, da AIG

As seguradoras desempenham um papel fundamental ao possibilitar a inovação e a prosperidade em todas as áreas da economia. Podemos ser um agente chave na redução do risco da transição para um futuro sustentável, alavancando nossos pontos fortes e experiência em análise de dados, precificação, gestão de risco e prevenção. Os governos também têm um papel poderoso a desempenhar. Eles podem dar sinais fortes, estabelecendo uma agenda focada, definindo prioridades climáticas consistentes e fornecendo novo capital para acelerar o crescimento da tecnologia limpa, disse em recente debate sobre carbono zero, Charles Brindamour, CEO da Intact Financial e presidente da The Geneva Association.

Para Maryam Golnaraghi, diretora de Mudanças Climáticas e Meio Ambiente da Geneva Association, enfatizou: O papel das seguradoras na avaliação, precificação e gerenciamento de riscos não testados associados a novas tecnologias e processos será fundamental para a implementação em larga escala e levantamento de capital privado. Estamos felizes de poder iniciar uma pesquisa sobre soluções inovadoras de seguro para reduzir o risco de tecnologias climáticas em direção ao carbono zero.

LGPD Aplicada aos Contratos de Seguro

Fonte: CQCS

Evento: LGPD e Aplicação aos contratos de seguro

Data: 17 de Novembro / Horário: 17h / Inscrições gratuitas!

Com mediação da Dra. Vanessa Barcelos, a live terá participação da Dra. Angélica Carlini

Link para inscrição: www.sindsegsc.org.br

Transmissão via Zoom e Canal do SindsegSC no YouTube

Vendas de seguro rural sobem 43% até agosto, somando R$ 6,2 bilhões

Ainda assim, em 2020, apenas 19,7% da área plantada no Brasil contou com proteção

Fonte: Valor Econômico

O seguro rural tem apresentado um grande desempenho em 2021. De janeiro a agosto, as vendas chegaram a R$ 6,2 bilhões, alta de 43% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados compilados pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNSEG), com base nas estatísticas da Superintendência de Seguros Privados (Susep). A participação do seguro rural no Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário passou de 0,07%, em 2000, para 1,6% em 2020.

Muitas ações explicam o impulso: tecnologia, investimento em produtos e canais de vendas e elevação do subsídio governamental. Mesmo assim, há um caminho a percorrer. Apenas 19,7% da área plantada contou com seguro em 2020. Foram 232.989 de apólices emitidas em seguros agrícola, de pecuária, florestas e aquícola, que compõem o seguro rural passível de apoio no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Nos EUA, são 80% da área cultivada.

A experiência brasileira com PSR tem apenas 15 anos e países como EUA e Espanha levaram mais de quatro décadas para amadurecer e chegar na massificação que vemos hoje, afirma Pedro Loyola, diretor do departamento de gestão de riscos do Ministério da Agricultura (Mapa).

Segundo ele, em 2018, 11 empresas, entre seguradoras e resseguradoras, atuavam no mercado. Hoje são 15 e a expectativa é chegar a 18 em 2022. De janeiro de 2019 até julho de 2021, as seguradoras habilitadas no PSR pagaram aos agricultores R$ 7,2 bilhões em indenizações. Quem recebe a indenização contrata novamente e recomenda aos amigos, pois o benefício de ter uma folga financeira para esperar o novo plantio é vital para a sustentabilidade do negócio, diz Laura Emília Dias Neves, CEO da AgroBrasil Seguros, braço agrícola da Essor Seguros. A executiva pondera que os agrônomos são fundamentais no acompanhamento das normas no campo. Preferimos conferir in loco e corrigir o que for necessário para que o produtor seja elegível ao seguro no momento da indenização, afirma.

Joaquim Neto, presidente da Comissão de Seguro Rural da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), afirma que mesmo sem o subsídio o produtor tem contratado o seguro, pois já sentiu o benefício de uma proteção financeira que dê fôlego para esperar o novo plantio após perder parte da colheita por variações climáticas. A nossa luta está em aumentar o volume de subvenção do governo, afirma ele, que é superintendente de produtos agro da Tokio Marine Seguradora, que atua com 80 culturas agrícolas.

Paulo Hora, superintendente de seguros rurais da Brasilseg, ramo que representa 44% dos prêmios emitidos pela seguradora que faz parte da BB Seguros, afirma que o uso da tecnologia ajuda no sensoriamento remoto de lavouras. Além dos benefícios econômicos, há recursos que privilegiam as boas práticas do agricultor, ao permitir análises mais precisas de aspectos ESG (ambiental, social e de governança), verificando, por exemplo, se a propriedade avança sobre áreas de proteção ambiental ou de reservas legais.

Outra aposta do setor é no seguro paramétrico, que prevê a quantidade de chuva e a estimativa de produção da área segurada. Esse seguro ainda é desconhecido, mas estamos avançando ao criar produtos que atendam a expectativa dos produtores nos riscos mais temidos. Estamos já com uma média de duas cotações por semana, conta Rodrigo Motroni, vice-presidente da Newe Seguros.

A companhia lançou a primeira apólice de seguro paramétrico para o cacau na Bahia, uma parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a Wiz Corporate Partners, a Dengo Chocolates e a ZCO2/BlockC, startup brasileira que desenvolveu uma plataforma em blockchain para emitir Certificados de Energia Renovável (RECs, em inglês), e apoio do Instituto Arapyaú. E já tem duas apólices para soja desenhada em parceria com uma cooperativa do Paraná. O paramétrico está em fase de estudo na Allianz no Brasil, mas integra o portfólio do grupo em outros países.

Temos expertise no tema, mas precisamos primeiro entender a necessidade local, conta Karine Barros, diretora executiva de negócios corporativos e saúde. Os problemas climáticos da safra 2020/21 certamente vão gerar aumento da demanda por seguros agrícolas, diz Fabio Damasceno, head de agronegócio da Fairfax Seguros Brasil (FF Seguros).

Empresa deve pagar R$ 13 milhões após morte de caminhoneiro soterrado por arroz

Fonte: Isto É

Quase sete anos após um caminhoneiro ter morrido soterrado nas docas de Garston, na Inglaterra, por uma carga de toneladas de arroz integral, a administradora do porto foi condenada a pagar R$ 13,2 milhões de multa e R$ 232 mil de custas no processo judicial.

A Associated British Ports Holdings, que administra as docas de Garston, se declarou culpada de cometer várias falhas de saúde e segurança sendo multada em cerca de R$ 13 milhões como resultado do acidente fatal.

De acordo com o Uol, o caminhoneiro e outros três motoristas transportavam arroz de um navio de contêineres para um galpão de armazenamento nas docas. No entanto, quando o veículo dele não saiu do galpão, foi feita uma busca e o funcionário foi encontrado, já sem vida, embaixo das 30 toneladas de arroz.

A vítima sofreu lesões significativas nas pernas, lesões contundentes no peito e asfixia mecânica. Uma investigação do HSE concluiu que a Associated British Ports Holdings Ltda. falhou em seu dever de realizar uma avaliação de risco adequada e suficiente. A empresa também foi acusada de não ter colocado em prática medidas de controle apropriadas. Ela não corrigiu uma falha de manutenção no mecanismo de retenção de carga, que teria impedido o motorista de sair de seu veículo e ficar no local onde a carga tombou.

Empresa disponibiliza seguro contra buracos

Fonte: MotorShow

O Brasil é um dos piores países para se dirigir, com seus buracos e muitas vias sem o cuidado devido. Por isso, a HDI vai oferecer um seguro contra buracos, em parceria com a Maxpar/Autoglass. A proteção está disponível para todo país.

A modalidade, disponível como contratação adicional, oferece cobertura na ocorrência de certos danos no sistema de rodas, pneus e suspensão, gerados por impactos acidentais em objetos cortantes e/ou contundentes, como guias, blocos de sinalização de pista, buracos, desníveis acentuados, pedras, vidros, entre outros.

Entenda a Proteção contra Buracos

A nova cobertura está disponível no produto HDI Auto Perfil (431) para novos contratos ou na renovação da apólice. O segurado poderá utilizá-la caso o dano tenha sido causado no pneu ou na roda, e consequentemente, tenha danificado a suspensão no mesmo evento.

A franquia é de R$ 120, e, para acionar o serviço, é preciso abrir um chamado por meio dos canais disponibilizados pela HDI. O limite para utilização é uma vez na vigência e para um único pneu/roda.

Para utilização, serão considerados os seguintes danos:

Pneu: troca em caso de ruptura, rasgo ou deformação da parede lateral do pneu;

Roda: troca em caso de trincas/quebras no aro da roda ou ainda a pintura dela em casos de arranhões superficiais;

Suspensão: amortecedores, molas, braço oscilante, pivô e barra estabilizadora – em caso de troca dos itens de suspensão, estarão cobertos pisto, calota, alinhamento, balanceamento, molas, braço oscilante, pivô, batente e tirante da barra estabilizadora, desde que tenham sido afetados no evento que causou o dano à roda ou ao pneu.

Marco do saneamento amplia investimentos e multiplica carteira do BNDES

Fonte: Folha SP

Após pouco mais de um ano da entrada em vigor do novo marco regulatório do saneamento básico, medida que estimula a participação da iniciativa privada no setor, o governo aponta um salto no volume de projetos para investimentos e mecanismos de financiamento para a área.

Levantamento da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia antecipado à Folha mostra que o valor total dos projetos de saneamento em fase de contratação na carteira do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) foi multiplicado por dez após a sanção da medida.

Os valores, que ficavam em torno de R$ 3 bilhões ao ano até 2019 (antes da aprovação das novas regras), alcançaram R$ 35,3 bilhões nos 12 meses encerrados em setembro deste ano.

O BNDES auxilia governos municipais e estaduais a preparar a modelagem de projetos em saneamento.

Entre os exemplos de empreendimentos destravados após o marco estão concessões em Alagoas, com investimentos de R$ 2,6 bilhões, no Amapá, de R$ 3 bilhões, e no Rio de Janeiro, de R$ 29,7 bilhões.

Em outra frente de análise, a pasta afirma que, após a entrada em vigor do marco, a emissão de debêntures para investimentos em saneamento também teve forte alta.

As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas como forma de financiar seus projetos. Os detentores desses papéis de renda fixa são remunerados pela companhia a uma taxa previamente acordada.

O volume de emissões desses títulos no setor de saneamento avançou de uma média anual de R$ 2,4 bilhões de 2013 a 2019 para R$ 12 bilhões no período de um ano encerrado em setembro de 2021.

Responsável pela nota técnica, o subsecretário de Política Macroeconômica do Ministério da Economia, Fausto Vieira, afirma que o Estado nunca teve condições de fornecer esse tipo de infraestrutura a contento para que os serviços fossem universais.

Para ele, esse cenário começa a mudar a partir da retirada de amarras para viabilizar a participação da iniciativa privada no setor.

Já há uma mudança muito forte em projetos e financiamentos após o novo marco legal, isso é claro. Daqui para frente, veremos um percentual maior desses investimentos em participação do PIB [Produto Interno Bruto], o que vai possibilitar uma democratização desses serviços, diz.

Apesar de a lei ter entrado em vigor em julho do ano passado, o decreto que regulamentou as novas regras foi editado apenas cinco meses depois, em dezembro.

Vieira explica que esses projetos são de longo prazo e, por isso, a simples aprovação do marco legal pelo Congresso já destravou as iniciativas. Agora, segundo ele, é preciso aguardar até que os projetos se desdobrem efetivamente em investimentos.

O marco do saneamento foi tratado como uma das prioridades da equipe do ministro Paulo Guedes (Economia).

A lei amplia as possibilidades de que empresas privadas possam prestar os serviços. Companhias vencedoras de licitação terão de se comprometer com as metas de eficiência e universalização.

A lei define que, até dezembro de 2033, o acesso à água potável no país deve ser ampliado para 99% da população. O tratamento e a coleta de esgoto deve alcançar 90% dos lares no mesmo período.

O prazo para o cumprimento das metas poderá ser acrescido de mais sete anos. Isso será adotado se a empresa prestadora do serviço comprovar inviabilidade técnica ou financeira.

Antes da aprovação do texto, a equipe econômica argumentava que seria impossível atingir essas metas por meio de gastos do governo.

No momento da sanção da lei, em 2020, somente 6% das cidades eram atendidas pela iniciativa privada. As estatais eram responsáveis pelos serviços em 94% dos municípios.

O governo estimava um total de 104 milhões de pessoas sem serviço de coleta de esgoto no país, e outros 35 milhões de brasileiros sem acesso à água tratada.

O potencial de investimentos estimado para a universalização dos serviços, segundo membros do governo, é de R$ 700 bilhões.

A nota técnica da pasta defende o avanço das privatizações e concessões para ampliar o atendimento aos mais pobres.

O órgão argumenta que o serviço estatal é menos eficiente, tem cobertura limitada e ainda mantém privilégios que são arcados pela sociedade, como uma média salarial mais elevada do que a praticada pelo mercado.

Privatizações e concessões geram maior eficiência e proveem à população, principalmente aos mais vulneráveis, maior acesso a bens e serviços, diz a nota.

O documento usa as telecomunicações como exemplo bem-sucedido de setor que passou a ser regido pela inciativa privada, viabilizando forte aumento nos investimentos, redução de custos e universalização de serviços.

A pasta cita levantamento de 2016 do BNDES que comparou os volumes de investimentos em telecomunicações e saneamento. Enquanto os gastos com telecomunicações em relação ao PIB no Brasil tinham patamar superior a países da Europa e os Estados Unidos, as despesas com saneamento ficaram em patamares menores do que até mesmo a média da América Latina.

Há a necessidade de atração de participantes do setor privado para que façam os aportes e se tornem o motor de transformação do setor de saneamento, a exemplo do que ocorreu com a expansão dos investimentos em telecomunicações, afirma o documento.

Maior programa de infraestrutura do mundo mira Brasil

Fonte: Poder 360

A adesão brasileira à Nova Rota da Seda ainda é um ponto de interrogação nas relações Brasil-China. A iniciativa firmada pelo presidente chinês Xi Jinping em 2013 oferece investimentos e acordos bilaterais a mais de 140 nações ao redor do mundo –incluindo 19 da América Latina e Caribe. Mas não entrou na agenda das relações sino-brasileiras.

O Banco Mundial já classificou a Nova Rota da Seda como o maior programa de infraestrutura do mundo. Desde 2013, bancos e empresas chinesas financiaram US$ 40 trilhões em usinas de energia, ferrovias, rodovias e portos. Os avanços mais recentes estão na entrega de vacinas à covid e nas redes de telecomunicações, como o 5G.

Do lado brasileiro, nenhum governo desde Dilma Rousseff (2011-2016) sinalizou interesse em aderir à iniciativa. Em 2017, no 1º encontro realizado pela China, o Brasil foi representado pelo embaixador Marcos Caramuru, e pelo então secretário especial de Michel Temer, Hussein Kalout. Na 2ª edição do encontro, em 2019, nenhum brasileiro foi ao fórum.

Pequim prioriza a iniciativa em sua política externa e criou linhas de financiamento exclusivas para países parceiros, como o Fundo da Rota da Seda. É um projeto estratégico para a China. Isso não deve significar que devemos rejeitá-lo, mas sim identificar aquilo que converge com a estratégia de desenvolvimento do Brasil, diz Evandro Menezes de Carvalho, doutor em Direito Internacional e coordenador do Núcleo Brasil-China da FGV (Fundação Getúlio Vargas) do Rio de Janeiro.

A China já afirmou interesse na adesão brasileira. Em seminário do Núcleo de Estudos Brasil-China da FGV (Fundação Getúlio Vargas), em 18 de outubro, o embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, disse que o Brasil tem todos os motivos para estar à frente da iniciativa. No encontro, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), saudou a iniciativa e colocou a cidade à disposição para ser a capital da Nova Rota da Seda na América Latina.

O que está em jogo

Mesmo fora da iniciativa, o Brasil tem a China como o principal parceiro comercial há pelo menos 12 anos. Em agosto, por exemplo, as trocas com a China foram de US$ 35 bilhões.

No 1º trimestre deste ano, a corrente de comércio entre os 2 países cresceu 19,5% em relação a 2020. Já as exportações brasileiras para a China saltaram 28%, quase 80% em soja, petróleo e minério de ferro, segundo o Ministério da Economia.

Muitos argumentam que não deixamos de participar de alguma forma, porque temos muitos investimentos chineses, disse a presidente da Coordenação Estadual das Relações Brasil-China da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil), Camila Mendes Vianna Cardoso.

Diferente de um tratado ou uma zona de livre comércio, como a UE (União Europeia), a Nova Rota da Seda não cria uma organização internacional, nem um acordo para troca de mercadorias. Os países participantes não têm relação entre si, só com Pequim.

É um projeto de integração que tem como coluna vertebral o investimento em infraestrutura, mas isso não significa que a China criará um grande bloco comercial, afirma Carvalho. O intermédio chinês facilita a movimentação de moedas estrangeiras, em especial o yuan, mas não o dólar, dos Estados Unidos, seu principal adversário comercial.

A não-adesão não é exclusiva do Brasil. Na América do Sul, a Argentina e Paraguai também não ingressaram no programa. Outros exemplos são México, Alemanha, França e Reino Unido. A Austrália, em conflito com Pequim pelo avanço chinês no mar do Sul da China, deixou o tratado em abril.

Questão do capital

A defesa à não-adesão da Nova Rota da Seda também tem a ver com experiências da iniciativa ao redor do mundo. Parte dos países beneficiários se depararam com empréstimos acompanhados de elevadas taxas de juros comerciais.

No Sudeste Asiático, uma linha ferroviária de alta velocidade financiada pelo programa no Laos custará o equivalente a 40% do PIB (Produto Interno Bruto) do país: US$ 6 bilhões. Outros 7 países inscritos corriam alto risco de superendividamento em 2018: Djibouti, Quirguistão, Maldivas, Mongólia, Montenegro, Paquistão e Tadjiquistão. O levantamento é do Center for Global Development.

Neste ano, o centro de pesquisa do College of William and Mary (EUA), mostrou que 42 países de baixa e média renda teriam dívidas superiores a 10% do PIB com a China por conta da Nova Rota da Seda.

A tendência é que esses países precisem de apoio para atender aos empréstimos da iniciativa, em especial do FMI (Fundo Monetário Internacional). O Paquistão, por exemplo, já pleiteia um resgate no Fundo. A China investiu US$ 62 bilhões no país, um quinto do PIB paquistanês, em projetos de infraestrutura e energia.

A cooperação do Fundo, porém, depende da transparência dos termos dos empréstimos, uma das principais críticas às concessões da Nova Rota da Seda, cujas cláusulas tendem a ser opacas.

Nações do Sudeste Asiático e da África, por exemplo, têm uma demanda muito grande por infraestrutura mas há uma fragilidade muito grande não só econômica, mas institucional. Isso torna as relações desses países com Pequim muito assimétricas, afirma Roberto Zanchetta Borghi, professor do Instituto de Economia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

O Brasil não está na mesma situação. É a maior economia da América Latina, o que amplia o espaço para barganha. Não seria uma relação tão assimétrica. O Brasil se torna cada vez mais um grande exportador de commodities, em especial daquilo que a China precisa, como soja e minério de ferro, diz Borghi.

Com a Nova Rota da Seda, Pequim já fechou 7 acordos de livre comércio e pelo menos 20 tratados de cooperação bilateral. Está aberta a todos os tipos de governos políticos e culturais, livre de padrões ideológicos e círculos fechados, afirmou o embaixador chinês no seminário da FGV.

Entre os governos está a junta militar que liderou golpe em Mianmar, em fevereiro, ou o Talibã, que retomou o poder no Afeganistão em agosto.

Vantagens para o Brasil

É possível que a articulação internacional impulsionada pela China ganhe espaço e peso simbólico nos próximos anos, em especial pela desarticulação do Mercosul.

Para Pequim, é muito mais fácil privilegiar as relações bilaterais, disse Aline Tedeschi da Cunha, doutora em Ciências Sociais pela Unesp (Universidade Estadual Paulista) e coordenadora do ObservaChina. O Mercosul está muito prejudicado. Paraguai, inclusive, reconhece Taiwan, um ponto extremamente sensível para a China. Por isso precisamos prestar atenção: os produtos exportados para a China competem entre si.

Nesse caso, países mais bem relacionados e alinhados com a China levarão os investimentos, disse a pesquisadora. A questão é, sobretudo, geopolítica. Daí a importância do Brasil se manter equidistante dos polos, completou Borghi.

Um exemplo de país que teve prejuízo: a Austrália. Camberra liderou uma convocação internacional para descobrir as origens da covid em Wuhan, na China. Pequim interpretou a medida como uma caça às bruxas geopolítica.

Resultado: suspensão das importações de ouro australiano, estimadas em US$ 1 bilhão. Em seguida, veio cevada, carne, vinho, trigo, lã, lagostas, açúcar, cobre, madeira e uvas de mesa.

Os importadores chineses também foram instruídos a parar de comprar carvão e algodão australianos e concessionárias de energia foram incentivadas a não comprar mais gás natural liquefeito do mercado australiano. Fracasso espetacular, classificou a revista Foreign Policy em 9 de novembro.

Bolsonaro pede investimentos no Oriente Médio

Fonte: El Pais

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) viajou neste final de semana para o Oriente Médio, onde visita três países, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Catar. Com o ministro da Economia, Paulo Guedes, Bolsonaro tenta atrair investimentos para o Brasil. O presidente chegou com uma comitiva de ministros no sábado a Dubai, nos Emirados Árabes, onde participou da Expo 2020, e de um encontro com investidores nesta segunda. Ele também entregou uma das principais comendas brasileiras, o Grande Colar da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, ao príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed. Nesta terça, segue para Bahrein, onde deve inaugurar a Embaixada brasileira na capital Manama.

A viagem de Bolsonaro coincide com o giro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta semana pela Europa, onde se reúne com diversos líderes de esquerda. O petista é a pedra no sapato de Bolsonaro para o ano que vem, como mostram as pesquisas, a um ano da eleição presidencial. Nesta segunda, Lula discursou durante um evento promovido por partidos de esquerda no Parlamento Europeu, onde arrancou aplausos.

Bolsonaro também foi celebrado em Dubai, onde pediu a empresários para aumentarem seus investimentos no Brasil nesta segunda-feira. Mas, foi notícia ao recorrer a dados falsos para apresentar o Brasil. Diante de uma plateia de investidores, afirmou que a Amazônia por ser uma floresta úmida não pega fogo, afirmando que os presentes deveriam conhecer a floresta. Na última sexta-feira, dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) mostraram mais um recorde de queimadas para o mês de outubro com 877 quilômetros de focos de desmatamento na Amazônia. Em alguns casos, a desflorestação precede as queimadas.

O ministro Paulo Guedes enalteceu que o Brasil está crescendo acima da média mundial, uma informação incompatível com a realidade. As projeções da Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico são de que em 2021, o Brasil crescerá 5,2%, e o mundo, 5,7%. Já em 2022 as taxas de crescimento do produto interno bruto (PIB) seriam, respectivamente de 2,3% e 4,5%. O otimismo de Guedes contrasta com o pessimismo do mercado brasileiro. Pesquisa semanal do Banco Central do Brasil com mais de 100 instituições financeiras revela uma projeção ainda mais modesta para o PIB brasileiro este ano, de 4,93%, e de 1% para 2022.

A agenda árabe de Bolsonaro segue até quinta-feira, quando ele retornará ao Brasil. Após visitar os Emirados Árabes Unidos ele ainda passará pelo Bahrein e pelo Catar, onde também homenageará autoridades locais. Sua disponibilidade com o mundo árabe contrasta com a reticência apresentada durante os encontros do G20, na Itália, e da COP26, na Escócia. No G20, Bolsonaro teve poucas reuniões bilaterais, e preferiu passear pelas ruas de Roma, após ficar isolado entre outros líderes mundiais. O presidente também não foi à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021, deixando seu ministro do Meio Ambiente, Jorge Leite, como seu representante.

Já Lula aproveitou da rede de partidos progressistas alinhados ao PT para participar de uma série de encontros com dirigentes sindicais, parlamentares, empresários e acadêmicos na Alemanha, Bélgica, França e Espanha. Lula, que já foi recebido pelo futuro chanceler alemão Olaf Scholz, em Berlim, pelo vice-presidente da União Europeia, Josep Borrell, ainda se encontrará com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, será homenageado no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po) e terá reuniões com lideranças políticas espanholas.

Nesta segunda, o petista participou de uma entrevista coletiva em Bruxelas, sucedida por um discurso no evento Juntos durante a crise para uma nova agenda progressista. Na ocasião, o petista criticou Bolsonaro por ter acabado com o Bolsa Família, reclamou que os pobres continuam pagando muitos impostos, prometeu aumentar a cobrança para os mais ricos e empenho em reduzir o desastre ambiental brasileiro que tem devastado a floresta amazônica.

Ao pedir que haja uma maior colaboração com os países em desenvolvimento, ele criticou o governo norte-americano. É preciso lembrar também que os Estados Unidos gastaram oito trilhões de dólares nas guerras pós-11 de setembro. Quantia suficiente para eliminar a fome no mundo e preparar o planeta para lidar melhor com as mudanças climáticas. E que, no entanto, foi usada para causar a morte direta de mais de 900.000 pessoas em países como Iraque, Afeganistão, Síria, Iêmen e Paquistão.

Quando perguntado duas vezes por jornalistas sobre os protestos contra o Governo de Cuba, do qual é um apoiador, e sobre a cassação de credenciais de repórteres da Agência EFE pela gestão de Miguel Díaz-Canel, Lula saiu pela tangente. Primeiro cobrou o fim do embargo dos EUA à economia cubana. Depois disse que não tinha se inteirado sobre as notícias locais e que, se necessário, mais tarde seu assessor daria uma resposta aos repórteres. Lula também encarou uma saia justa na semana passada, quando dirigentes de sua legenda celebraram a fraudada eleição da Nicarágua. O ex-presidente manteve o silêncio, e o PT retirou a nota apoiando a eleição nicaraguense.

Mesmo fora do país, Bolsonaro e Lula precisaram responder a perguntas relacionadas às candidaturas deles. O presidente disse, por exemplo, que ainda não definiu se irá se filiar ao Partido Liberal, como havia sido anunciado pelas lideranças da legenda na semana passada. Em 2019, o presidente abandonou o partido que o elegeu, o PSL, tentou criar a sua Aliança pelo Brasil, mas não conseguiu. Promete que até março de 2021 ele teria um novo partido, mas ainda não encontrou uma que o abrigue.

No domingo, Bolsonaro e o presidente do PL, o ex-deputado Valdemar Costa Neto, se desentenderam em função de alianças que o partido já tem e que o presidente rejeita. O centro da celeuma é a eleição para o Governo de São Paulo. Costa Neto tem um acordo para apoiar um candidato do PSDB para a sucessão e João Doria (PSDB), e Bolsonaro diz que quer ter um nome próprio na disputa, além de que seu filho Eduardo Bolsonaro, deputado pelo PSL, comande a sigla no Estado mais rico e populoso do país. Não vou aceitar em São Paulo o partido apoiar alguém do PSDB. Não tenho candidato em São Paulo, ainda. Talvez o Tarcísio [Freitas, ministro da Infraestrutura] aceite esse desafio. O ingresso no PL será decidido dentro de três semanas, disse o presidente.

Já Lula precisou responder às especulações sobre a união com o ex-governador tucano Geraldo Alckmin, que poderia ser vice na sua chapa em 2022. O meu partido vai ter candidato à presidência da República. Eu tenho 22 vices, oito ministros da Economia quando eu nem decidi ser candidato, disse ao ser questionado, garantindo que somente entre fevereiro e março ele vai decidir se será candidato. Em 2006, Lula e Alckmin se enfrentaram em uma dura disputa pelo Palácio do Planalto. Não há nada que aconteceu entre mim e o Alckmin que não pode ser reconciliado. Política é como jogo de futebol, você dá uma botinada no cara, depois vai tomar uma cerveja e se acertam, declarou o ex-presidente.

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Petrobras quer pagar R$ 361 mi para vender usina de xisto a canadenses

Anapetro pediu que a CVM investigasse se houve abuso de poder e desvio de finalidade.

Fonte: Monitor Mercantil

A Petrobras anunciou, nesta quinta-feira, que venderá a Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), em São Mateus do Sul (PR), de US$ 33 milhões (R$ 178,8 milhões), para o grupo canadense Forbes & Manhattan Resources Inc. A informação é do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e de Santa Catarina (Sindipetro PR/SC), que critica a privatização.

Segundo o sindicato, o valor da venda da SIX não chega à metade do que a Petrobras desembolsará no acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) para sanar as dívidas relativas ao não recolhimento de royalties sobre as atividades de lavra do xisto durante o período entre 2002 e 2012. A companhia concordou em fazer o pagamento de R$ 564 milhões para solucionar a questão.

A Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro) já havia ingressado com denúncia na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no dia 5 de novembro, contra este acordo feito entre a estatal e a ANP.

A Anapetro questionou aspectos desse acerto, e pediu que a CVM investigasse se houve abuso de poder e desvio de finalidade, contrário aos interesses da Petrobras e de seus acionistas minoritários, apenas para tornar a SIX atraente para o mercado.

Na denúncia feita à CVM, a Anapetro estranha e contesta o fato de a Petrobras ter aberto mão de seus processos judiciais, antes mesmo de ter a sentença, e de ter firmado, subitamente, acordo com a ANP.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT Nacional) também estranha a venda. De acordo com o secretário de Comunicação da entidade, Roni Barbosa, a estatal é que está pagando para os canadenses em vez de receber pela privatização. O dirigente faz as contas: R$ 540 milhões menos R$ 178,8 milhões = R$ 361,2 milhões. “A Petrobras está pagando R$ 361,2 milhões para os canadenses ficarem com a Usina de Xisto”. Barbosa afirma ainda que há informações de que a Usina deu cerca de R$ 200 milhões de lucro no ano passado. “Eles vão vender por menos de um ano de lucro. Olha o absurdo!”, dispara.

O Sindipetro também informou que, além do preço subestimado, o contrato firmado com os canadenses obrigará a Petrobras a comprar toda a nafta de xisto produzida na unidade por 15 anos, a enviar todo o lastro (borra de tanques de refinarias) para processamento na SIX por 12 anos e ainda a assumir o passivo ambiental identificado. A mina, por sua vez, foi cedida em comodato, ou seja, depois de 2034 a estatal assumirá o passivo ambiental remanescente. Segundo o Sindipetro, o contrato ainda obriga a companhia a alugar a planta de pesquisa da unidade.

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/10/edicao-270/

Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura-236/#1

Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-168/

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/10/08/edicao-221-quiver-30-anos-de-parceria-com-o-corretor-de-seguros/

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed38_2021.pdf 

Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-917.html

Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/131000/Bia471/2/index.html 

Evento Free Com Participação e Apoio da ABGR: III Encontro Nacional de Seguro de Responsabilidade Civil

  


No próximo dia 23, o Grupo Nacional de Trabalho de Responsabilidade Civil, presidido por Sergio Ruy Barroso de Mello, realizará o III Encontro Nacional de Seguro de Responsabilidade Civil. 

O evento, que será virtual, será transmitido ao vivo pelo canal da AIDA no Youtube. Iniciando às 9h, com encerramento às 12h.
Se inscreva no canal e ative o sininho para ser notificado no início da live: https://www.youtube.com/watch?v=NXvDGrXxm2s 

Apoio: ABGR- Associação Brasileira de Gerência de Riscos.
Painel 1 - 9h 
Tema: Elaboração técnica dos produtos, subscrição de riscos de seguro e de resseguro, e regulação de sinistros diante nos termos da Resolução CNSP nº 407/20221 e da Circular SUSEP nº 637/2021.
Mediador: Dr. Sergio Ruy Barroso de Mello (Presidente do Grupo Nacional de Trabalho de Responsabilidade Civil e Seguro da AIDA Brasil)
Palestrante 1: Dra. Ana Paula Boni (Presidente da Comissão de Responsabilidade Civil da FENSEG)
Palestrante 2: Dra. Cristina Weiss Tessari, AIRM (Responsável pela área de seguros na CPFL – Representante da ABGR)
Palestrante 3: Dr. Sergio Narciso Teixeira Vieira (Presidente da Comissão de Responsabilidade Civil e Seguro da FENABER)
Palestrante 4: Dr. Luiz Gustavo Ferreira Galrãoão (Regional Head of Financial Lines Ibero Latam - Allianz Global)
Painel 2 - 10h30
Tema: Questões jurídicas e regulatórias da Resolução CNSP nº 407/20221 e da Circular SUSEP nº 637/2021.
Mediador: Dr. Inaldo Bezerra Silva Júnior Bezerra da Silva (Vice-Presidente do Grupo Nacional de Trabalho de Responsabilidade Civil e Seguro da AIDA Brasil)
Palestrante 1: Dr. Ricardo Bechara Santos (Jurista especializado em Seguros)
Palestrante 2: Dra. Viviane Mardirossian (Responsável pela área de sinistros da General Re na América Latina)
Palestrante 3: Dr. Thiago Bittencourt Bromatti (Claims Commercial Insurance Finalcial Lines, Liability, Surety & Cyber Risks da Zurich Seguradora)
Palestrante 4: Dr. Thiago Amorim (Líder do setor de riscos e seguros da iFood - Representante da ABGR)
Participe!

CIST divulga agenda do II Congresso Internacional de Riscos e Seguros e Logística da América Latina 

O Clube Internacional de Seguros de Transportes (CIST) realizará entre os dias 17 e 18 de novembro o II Congresso Internacional de Riscos e Seguros e Logística da América Latina. Em formato híbrido, o encontro, considerado o principal evento deste segmento em toda a região, deve reunir mais de mil executivos do setor, entre convidados físicos e participantes virtuais.

Entre os painéis deste ano estarão temas como Open Insurance: Desafios e Exigências - Pessoas, Produtos e Sistemas; Big Data & Analytics: Soluções para Diagnóstico Riscos e Precificação de Seguro; e Transporte Internacional: Desafios da Logística, Comércio Exterior, Riscos e Contratação de Seguros.

Também farão parte desta edição assuntos como Desafios para a Formação Profissional Contemporânea: Nova geração de profissionais de Riscos e Seguros de transportes; Equidade de Gênero e Liderança Feminina: Case de Sucesso na Logística, Riscos e Seguros; e Agenda ESG no setor de Logística: A dimensão de Riscos e Seguro de Transportes (Sustentabilidade, Danos Corporais).

Quero convidar todos que atuam nesse mercado a participarem desse encontro. Será importante não apenas para conhecer a opinião de alguns dos maiores especialistas do segmento a respeito das últimas novidades e tendências do mercado, mas será também uma grande oportunidade para rever os amigos, que desde o início da pandemia fomos obrigados a nos manter fisicamente afastados, disse Alfredo Chaia, presidente do CIST.

Confira a programação do II Congresso Internacional de Riscos e Seguros e Logística da América Latina:

Dia 17/11:

8h: Início da transmissão online

8h40: Desafios para a Formação Profissional Contemporânea: nova geração de profissionais de Riscos e Seguros de transportes

9h40: Transporte Internacional: Desafios da Logística, Comércio Exterior, Riscos e Contratação de Seguros

10h40: Equidade de Gênero e Liderança Feminina: Case de Sucesso na Logística, Riscos e Seguros

Dia 18/11

8h: Início da transmissão online

8h40: Open Insurance / Desafios e Exigências, Pessoas, Produtos e Sistemas

9h40: Big Data & Analytics / Soluções para Diagnóstico Riscos e Precificação de Seguro

10h40: Agenda ESG no setor de Logística / A dimensão de Riscos e Seguro de Transportes (Sustentabilidade e Danos Corporais)

11h40: Participação Especial

12h: Encerramento

O II Congresso Internacional de Riscos e Seguros e Logística da América Latina conta ainda com apoio da AT&M; AXA XL; Gertran; Grupo Fox; Moraes Velleda; Mundial Risk; Omnilink; OTNET; Sompo Seguros; Stratum; Sura Seguros; Tokio Marine e Upper.

Inscrições no site do evento www.congressointernacionalcist.com.br. Para mais informações, basta entrar em contato pelo e-mail secretaria@cist.org.br