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Seguro garantia: Oportunidades de Negócios

25, Nov. 2021

Seguro garantia: uma agenda agressiva para 2022

Rafael Gama, diretor comercial da Austral Seguradora, está de olho em um conjunto de seis lotes de estradas federais e estaduais que somam 3.368 km e vão demandar R$ 43 bilhões em investimentos, a privatização do Porto de Santos, além dos leilões dos Aeroportos de Congonhas e Santos Dumont

Fonte: Sonho Seguro

O mercado de Seguro Garantia passou por mudanças relevantes recentemente. A redução da taxa de juros nos últimos anos, o grande número de novos players neste setor, a mudança do perfil de clientes pós-Lava Jato, e o impacto da pandemia ocasionaram uma redução dos grandes negócios. Com isso, o mercado apresenta uma competitividade agressiva neste momento. Rafael Gama, diretor comercial da Austral Seguradora, conta aos leitores do blog Sonho Seguro o que espera deste segmento para 2022. Leia abaixo.

Nesse  cenário, novos desafios se apresentam. O que podemos esperar para 2022?

O ano de 2022 provavelmente será muito desafiador para o mercado como um todo. Considerando um ano de eleição, o cenário político e os impactos na economia, sem crescimento consistente do PIB, provavelmente teremos um calendário mais curto quando falamos de Projetos de Infraestrutura, o que implicará em um posicionamento mais assertivo por parte das seguradoras junto aos seus clientes e parceiros.

Contribuindo para um cenário mais positivo e com boas perspectivas para o Seguro Garantia, o governo promete para 2022 uma agenda agressiva de leilões. Exemplo são as rodovias do Paraná, um conjunto de seis lotes de estradas federais e estaduais que somam 3.368 km e vão demandar R$ 43 bilhões em investimentos, a privatização do Porto de Santos, além dos leilões dos Aeroportos de Congonhas e Santos Dumont.

E sobre o Seguro Garantia Judicial?

Ainda seguindo as estimativas positivas para o Seguro Garantia, com a queda vertiginosa dos casos de COVID 19 e o retorno da economia a patamares anteriores ao início da pandemia, especificamente no que diz respeito ao Seguro Garantia Judicial, há uma expectativa do retorno dos julgamentos dos processos judiciais principalmente no âmbito do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF). Essa possibilidade traz de volta para a mesa as grandes demandas que ficaram reprimidas durante estes últimos dois anos. Espera-se que haja um estoque somente no CARF de R$ 784,5 bilhões em processos tributários.

E sobre os projetos da área para a Austral Seguradora?

De forma a se diferenciar e entregar serviços cada vez mais diferenciados aos seus clientes, a Austral Seguradora busca manter seu posicionamento de especialista em grandes projetos de infraestrutura. Também direciona seus esforços e investimentos para uma verdadeira mudança tecnológica e de digitalização dos seus processos. O foco da companhia não é somente entregar uma plataforma digital aos seus clientes, corretores e parceiros. Pretendemos escutar cada um daqueles que fazem parte do ecossistema do seguro e entender as suas dores e necessidades, para que assim possamos entregar as melhores soluções. Acreditamos que o caminho que oferece processos e informações mais assertivas, rápidas e desburocratizadas, com o apoio da tecnologia e dos nossos especialistas, será de fato a chave para nossa diferenciação.

Inovação traz benefícios, mas é preciso estar atento aos riscos cibernéticos

Fonte: CQCS

Inovação e tecnologia foram as palavras que marcaram os últimos anos do mercado segurador. A chegada da pandemia fez com que as empresas precisassem se adaptar a uma nova realidade de clientes mais conectados e com novas demandas. No segundo e último dia do CQCS Insurtech & Innovation, a sala Mário Petrelli debateu questões relacionadas ao assunto.

Um dos ramos que vem enfrentando mais significativamente o impacto das novas tecnologias é o seguro de automóvel. “A análise de dados não é uma novidade para a indústria do seguro, mas a capacidade tecnológica nos permite analisar melhor cada risco e precificá-lo melhor. Com isso, quem ganha é o consumidor, que paga por um produto mais de acordo com as suas necessidades”, destacou o Diretor Presidente da Bradesco Auto/Re, Ney Dias. Um exemplo do uso de tecnologia que pode não apenas recuperar veículos roubados ou furtados é a telemetria. “A telemetria com análise do big data pode ver se o perfil que o cliente preencheu corresponde ao perfil atual dele. A análise destes dados também pode servir para a prevenção, como a identificação de locais com maior potencial de risco e orientação para que os clientes tomem medidas de prevenção”, afirmou Louzon.

O corretor de seguros também teve sua atividade impactada pela inovação. “O corretor digital usa todas as tecnologias para tentar vender o seguro e elimina o uso excessivo de papel, além de ter maior mobilidade tendo a tecnologia a seu favor”, ressaltou o CTO SGCOR, Eduardo Miglioransa. A tecnologia também permite ao corretor ter crescimento e ampliar o seu alcance.

Mais do que nunca, o mercado está fazendo uso da análise de dados para a tomada de decisão e desenvolvimento de soluções. “Quem não mede as informações que tem disponível não consegue ver para onde está indo e daí toma decisões equivocadas. Precisamos unir as necessidades do cliente com os objetivos da empresa para desenvolver tecnologias para impactar as jornadas”, destacou o Superintendente de Relacionamento e Experiência do Cliente MAG Seguros, Bruno Costa.

No entanto, um mundo mais conectado gera também mais riscos. O mercado do cyber crime movimenta milhões de dólares por ano e traz prejuízos para empresas e pessoas, que muitas vezes tem seus dados expostos. Estudos apontam que os custos com acidentes cibernéticos é de mais de um trilhão de dólares por ano. Este cenário ganha ainda mais relevância porque a sociedade está cada vez mais conectada (smartphones, assistentes virtuais, carros inteligentes, etc). “Temos uma dependência muito grande da tecnologia em todos os aspectos. Então, precisamos ter capacidade de nos proteger de ataques, ficar atentos ao cenário, dar resposta mais rápida possível ao cliente e saber gerenciar a crise”, afirmou o Sócio a Prática de Cyber Security EY, Alex Aguiar.

80 anos do Sindicato das

Por Antonio Penteado Mendonça

O Sindseg-SP (Sindicato das Seguradoras do Estado de São Paulo) foi criado em outubro de 1941, quando recebeu sua carta-patente. De lá para cá, são oito décadas de uma história bonita, rica e positiva para as seguradoras, para o próprio sindicato e para a sociedade.

Sua criação foi a coroação de uma história iniciada em 1923, e que prosseguiu em 1936, quando foi formada a Associação das Seguradoras.

Ao longo de oitenta anos, o sindicato ocupou o seu espaço, esteve à frente de importantes ações do setor, se consolidou, prestou serviços às seguradoras associadas, promoveu treinamento profissional e seminários, representou o setor em momentos críticos, ergueu bandeiras sociais, colaborou com o governo em campanhas de conscientização da população, agiu em conjunto com a Secretaria da Segurança Pública para melhorar a segurança ativa e passiva no Estado de São Paulo e se engajou em movimentos para resgatar as condições urbanas da capital.

Sua história pode ser dividida em dois períodos absolutamente claros e diferentes da história do seguro, o que lhe deu a possibilidade de acompanhar o desenvolvimento nacional, em todos os momentos relevantes de nosso passado recente.

O primeiro período vai de 1941 até o início da década de 1980, e o segundo prossegue até os dias atuais. Entre as diferenças marcantes, o primeiro período se caracteriza pelo comando absoluto do setor de seguros pelo IRB (Instituto de Resseguros do Brasil), o titular do monopólio do resseguro e verdadeiro xerife do mercado, com poder para impor tarifas obrigatórias, dar os parâmetros de atuação e controlar o funcionamento das seguradoras.

O segundo período se caracteriza pela ascensão da Superintendência de Seguros Privados (Susep), pelo fim das tarifas únicas, pelo fim do monopólio do resseguro, pela mudança do perfil do setor, com os seguros massificados tomando o lugar dos seguros empresariais nos rankings da atividade, a consolidação da previdência complementar aberta, a demanda pelos planos de saúde privados, além do impressionante salto na participação no Produto Interno Bruto (PIB), evoluindo de menos de 1% para 6% nos dias atuais.

Nos dois momentos, o Sindseg-SP sempre esteve presente no dia a dia da atividade, desenvolvendo programas de treinamento e formação de mão de obra, patrocinando seminários e discussões sobre os temas mais relevantes, agindo diretamente em ações de apoio ao uso do cinto de segurança, combate aos desmanches clandestinos, combate ao roubo de veículos e de cargas, disseminação da cultura do seguro, parcerias com a Secretaria da Educação, participação em associações como o “Viva o Centro” e em campanhas como o “Maio Amarelo”, para reduzir os acidentes de trânsito.

O Sindseg-SP sempre teve nomes de relevo na sua presidência. Assessorados por uma competente diretoria executiva, eles sempre se empenharam em fortalecer o setor de seguros, no Estado e também junto às autoridades federais.

Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres

A desigualdade de gênero atravessa os séculos e, apesar das conquistas, ainda subsistem iniquidades. Segundo a ONU, uma em cada três mulheres é vítima de violência física ou sexual ao longo da vida, sendo que esses números ficam ainda mais acentuados em situações de crise humanitária, que é quando ocorrem calamidades, sejam provocadas pela natureza ou pela mão humana.

Muitas violências de gênero seguem sob a bandeira da cultura ou do silêncio, como a mutilação genital feminina, o casamento infantil e o tráfico de mulheres.

Existe, portanto, uma seletividade que desfavorece as mulheres enquanto grupo e que precisa ser combatida. Por isso, para marcar essa luta, foi criado um dia para mobilizações e ações. Mas, antes de falarmos dessa data, vejamos a história de três mulheres corajosas que desafiaram um regime ditatorial e foram brutalmente assassinadas.

O caso emblemático ocorreu na República Dominicana, em 1960. Patria, Maria Teresa e Minerva, conhecidas como as Irmãs Mirabal, levantaram a voz contra o regime do então ditador General Rafael Trujillo. Chegaram a ser advertidas de que corriam risco em razão de seu ativismo, ao que Minerva respondeu: “Se me matam, levantarei os braços do túmulo e serei mais forte.”

Certo dia, ao retornarem de uma visita à prisão onde estavam os maridos de Maria Teresa e de Minerva, que eram presos políticos, tiveram o veículo interceptado por militares. As três irmãs e o motorista foram espancados até a morte e seus corpos colocados no automóvel, que foi jogado de um precipício para parecer um acidente.

A versão oficial dessa tragédia não convenceu ninguém, e as Irmãs Mirabal se tornaram mártires e um símbolo do feminismo. Daí terem sido homenageadas no 1º Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe, realizado em Bogotá, na Colômbia, em 1981, com a deliberação de que o dia 25 de novembro, data do assassinato das irmãs, marcaria mobilizações para expor a violência contra as mulheres latino-americanas e caribenhas.

A atuação dessas mulheres, também conhecidas como As Borboletas, fez delas um ícone de luta por tempos melhores, merecendo registro que o brutal regime de Trujillo caiu logo após terem sido assassinadas. A casa de sua família se tornou o Museo Hermanas Mirabal. Um centro cultural levando seu nome foi fundado em Nova York, em 1990, com o objetivo de promover ações e exigir justiça social, atuando, entre outras áreas, para reduzir a violência doméstica.

Inspiraram o livro No Tempo das Borboletas, de Julia Alvarez, que foi adaptado para o cinema. Receberam homenagens póstumas na República Dominicana, nos EUA e na França. E o 25 de novembro, que era uma data regional, passou a ter alcance global quando, em 1999, a Assembleia Geral da ONU o elegeu como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.

Como sabemos, as borboletas bem conhecem o fenômeno da transformação, e foi o que se deu com as Irmãs Mirabal. Afinal, com sua morte, o combate às injustiças ao nível local foi amplificado para o mundo, realizando assim o que havia sido prenunciado por Minerva: do túmulo serei mais forte.

Fonte: Monitor Mercantil / Autor: Wagner Cinelli de Paula Freitas é desembargador do TJRJ e autor do livro Sobre ela: uma história de violência.

Secretários estaduais de Saúde são unânimes em recusa a Carnaval em 2022

Fonte: Folha SP

Os secretários estaduais de Saúde são unânimes na reprovação à realização de Carnaval em 2022. É o que afirma Carlos Lula, presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e titular da pasta no Maranhão. "Entre os secretários, ninguém concorda com o Carnaval", diz.

Ainda que o cenário da pandemia da Covid-19 esteja melhor que o de meses anteriores, há o temor de que as aglomerações gerem uma nova onda de contaminações.

Lula ressalta, por outro lado, que os secretários que existem outras razões para que os eventos sejam realizados, como, por exemplo, a pressão de profissionais da cultura.

Até o momento, ao menos 58 cidades paulistas já anunciaram o cancelamento dos festejos, entre elas São Luiz do Paraitinga, Franca e Ubatuba.

Em capitais como São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Recife, a realização de eventos ainda é incerta e depende da evolução da pandemia.

Apesar da pandemia, expectativa de vida do brasileiro aumenta em 2020

Estadão

BRASÍLIA - A expectativa de vida do brasileiro subiu dois meses em 2020, passando de 76,6 anos em 2019 para 76,8 anos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações estão na Tábua Completa de Mortalidade de 2020, publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Idosos aguardam para receber terceira dose de vacina contra covid-19. Apesar da pandemia, expectativa de vida do brasileiro aumentou © Felipe Rau/Estadão - 6/9/21 Idosos aguardam para receber terceira dose de vacina contra covid-19. Apesar da pandemia, expectativa de vida do brasileiro aumentou

O aumento, embora menor do que em relação ao avanço anterior, mantém a tendência de crescimento da taxa por anos consecutivos. Há quase dez anos, em 2011, a esperança de vida do brasileiro era de 74,1 anos. No ano seguinte, passou para 74,6 anos e depois para 74,9 anos. Em 2014, a taxa ficou em 75,2 anos; em 2015, em 75,5 anos; em 2016, 75,8 anos; em 2017, 76 anos; e, em 2018, foi de 76,3 anos.

Os dados serão detalhados pelo IBGE ainda nesta manhã. Especialistas previam queda da expectativa de vida por causa da pandemia, o que ainda não é observado nas estatísticas. A coleta e o cálculo dos dados ainda não contemplam todo o período da crise sanitária no País (o auge das mortes pela covid-19 no Brasil foi no 1º semestre de 2021).

Em 1940, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer era muito baixa, de 45,5 anos. Depois disso, com redução da mortalidade infantil e outros avanços da Medicina e do País, o número vem crescendo consistentemente. Em 1980, chegou a 62,5 anos e, no ano 2000, a 69,8. Nas últimas duas décadas, os ganhos foram um pouco mais lentos. Mesmo assim, nunca se registrou decréscimo.

A Tábua de Mortalidade tem periodicidade anual e fornece estimativas da expectativa de vida às idades exatas até os 80 anos. Sua abrangência é nacional e traz resultados por sexo e idade. Os dados são usados como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

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